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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Obesidade é fator de risco para fibromialgia



De acordo com os dados colhidos, recentemente, no último Censo, o Brasil, seguido de outros países emergentes, vem liderando o ritmo de crescimento dos índices de sobrepeso e obesidade em todo o mundo. Por aqui, cerca de 50% dos adultos e 30% das crianças e adolescentesencontram-se acima do peso normal.
Nos Estados Unidos, as estatísticas apontam que o número de obesos tende a dobrar nos próximos 25 anos. A obesidade também assombra a Europa. De acordo com o estudo Health at a Glance – Europe2010, 50% dos adultos e uma em cada sete crianças na Europa são obesas ou têm excesso de peso.


O saldo de todas estas estatísticas é uma conta amarga a ser paga – tanto para os governos, quanto para a sociedade civil – com o alto custo do tratamento das complicações da obesidade.

Obesidade e doenças reumáticas

A fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica, caracterizada por dor generalizada, com duração superior a três meses, em pontos definidos, tais como pescoço, ombros, costas, quadris, braços e pernas. “Os sintomas geralmente associados à doença incluem também fadiga inexplicável, distúrbios do sono, cefaléia, dificuldade cognitiva, distúrbios de humor. A prevalência da fibromialgia aumenta com a idade e é consideravelmente mais elevada entre as mulheres”, explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo).

Embora a etiologia da fibromialgia ainda não seja completamente compreendida, muitos estudiosos têm sugerido que deficiências no sistema neurológico contribuam para o desenvolvimento da doença, alterando a percepção e a inibição da dor. “Com frequencia, o aparecimento da fibromialgia tem sido associada a eventos estressantes ou traumáticos, como acidentes automobilísticos, lesões por esforços repetitivos. Muitos estudiosos defendem também que genes específicos poderiam estar envolvidos no surgimento da doença, fazendo com que o paciente reaja com veemencia a estímulos que outras pessoas não considerariam dolorosos”, diz Lanzotti.

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