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segunda-feira, 29 de julho de 2013

CURSO DE MASSAGEM ESPORTIVA em SP


HIPERTENSÃO ARTERIAL EM FISICULTURISTAS


Por Waldemar Marques Guimarães Neto CREF 004810-G/PR e Rodolfo Anthero de Noronha Peres CRN3 16389
Hábitos adquiridos pelo homem no decorrer de seu período evolutivo¸ especialmente nos últimos 5 mil anos¸ tais como uma alimentação rica em lipídios¸ sódio¸ álcool e cafeína¸ acompanhada do sedentarismo¸ fumo e stress do dia a dia¸ vêm contribuindo para o aumento na incidência da hipertensão arterial. Não é a toa que o homem seja oúnico mamífero que apresenta alterações em seus níveis pressóricos. De acordo com COTRAN; KUMAR e COLLINS (2000)¸ o papel do meio ambiente nesta doença é muito bem ilustrado pela menor incidência de hipertensão em chineses que vivem na China¸ em comparação com descendentes chineses que moram nos Estados Unidos. Istoé devido entre outros fatores¸ pela adoção de hábitos contribuintes para a aparição da doença. O desenvolvimento de hipertensão depende da interação entre predisposição genética e fatores ambientais¸ embora ainda não seja completamente conhecida a forma como estas interações ocorrem.

Cerca de 15 a 20% da população mundial atualmente é hipertensa. Ao mesmo tempo em que raramente apresenta sinais¸ esta doença vai minando o sistema circulatório de suas vítimas¸ até que produz efeitos deletérios – e até mortais¸ como insuficiência cardíaca e derrames cerebrais (AMODEO; LIMA; VAZQUEZ¸ 1997; RIBEIRO¸ 1996; FERREIRA; ZANELLA¸ 2000). Por isso¸ é chamada de “assassina silenciosa”. No entanto¸ a hipertensão tem uma grande vantagem sobre outras doenças: seu diagnóstico só depende de uma simples aferição da pressão arterial¸ muito embora devemos ter o devido cuidado com esse tipo de leitura¸ pois a pressão considerada “normal” vem sendo constantemente alterada para valores cada vez mais baixos¸ a ponto de hoje em dia¸ quase toda a população mundial ser considerada um “paciente”.

Definir valores normais para a pressão arterial não é fácil porque¸ quanto maior a pressão¸ maior o risco cardiovascular e menor a sobrevida¸ não havendo uma linha divisória entre normotensão e hipertensão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define Hipertensão Arterial como uma elevação crônica de uma ou das pressões arteriais¸ sistólica e diastólica e recomenda que sejam consideradas hipertensas as pessoas com uma ou ambas as pressões elevadas (BENNETT; PLUM¸ 1997; MORRISON; HARK¸ 1999). Segundo Reis e Cople (1999)¸ a hipertensão evolui comumente da forma assintomática até a elevação abrupta dos níveis pressóricos¸ que apresenta como sinais e sintomas: fadiga¸ cefaléia occipital¸ tonturas¸ zumbidos¸ queixa de “cabeça pesada”¸ debilidade¸ palpitações¸ angústia e rubor.

No passado era considerado como hipertensa¸ uma pessoa com valores sistólicos acima de 100 + idade. Após algum tempo¸ passou a ser considerado hipertenso aquele com pressão arterial acima de 100 + metade da idade¸ daí a números fixos: 160/100¸ 140/90 e
atualmente 120/90. Como conseqüência¸ mais e mais pessoas vêm sendo consideradas pacientes mesmo sendo assintomáticas. Desculpem-nos se isso parece cínico¸ mas essa avaliação parece ser muito conveniente para a indústria farmacêutica.

Esses padrões podem principalmente mal interpretar a situação de pessoas idosas. Nestes indivíduos as artérias tornam-se cada vez mais rígidas¸ sendo necessária uma maior pressão dentro dos vasos dando a noção de uma pressão arterial mais elevada do que normalmente é. Deve-se ressaltar que a pressão arterial é afetada por uma série de fatores¸ tais como o estado físico no momento da medição¸ condição emocional¸ local de medição¸ etc; ou seja¸ a pressão arterial é muito variável.

Se seu médico aferiu a pressão em um braço e disse que sua pressão está elevada¸ terá ele aferiu o outro braço também? Ou ainda¸ aferiu a pressão em suas pernas? A pressão arterial pode diferir grandemente de membro para membro¸ ou seja¸ a análise de apenas um membro poderá ser apenas parte da história (SINGER¸ et al¸ 2005). Como nem todo professor de Educação Física é necessariamente um bom professor¸ nem todo médico é um bom médico!

Trabalhando com fisiculturistas há vários anos¸ temos observado uma incidência muito elevada de hipertensão arterial nos mesmos. O peso corporal elevado¸ proporcionando um maior volume sangüíneo¸ associado com o uso exacerbado de esteróides anabólicos e outras drogas¸ tem contribuído demasiadamente para o aumento da ocorrência de hipertensão arterial nesta população.

O coração¸ sem sombra de dúvida¸ será o órgão mais afetado¸ por sofrer uma hipertrofia de adaptação¸ numa tentativa de continuar bombeando um volume normal de sangue¸ mesmo com limiares pressóricos aumentados. Outros órgãos também sofrem com a hipertensão¸ tais como¸ o cérebro e os rins¸ cujas alterações são decorrentes de comprometimentos vasculares. Em pacientes hipertensos não-tratados ou ineficazmente controlados¸ a mortalidade por doença arterial coronariana (DAC) é de 50%¸ por acidente vascular cerebral (AVC) de 33% e por insuficiência renal de 10 a 15% (REIS; COPLE¸ 1999; ANDRADE¸ 2002).

O diâmetro do vaso sangüíneo afeta notavelmente o fluxo sangüíneo. Quando o diâmetro é diminuído (como na aterosclerose)¸ a resistência e a pressão sangüínea aumentam. Ao contrário¸ quando o diâmetro é aumentado (como em terapia com drogas vasodilatadoras)¸ a resistência diminui e a pressão sangüínea é reduzida. Imaginem uma mangueira dessas usadas para lavar o jardim. Quanto mais você abre a torneira¸ logicamente mais água sairá e¸ ao menos que as paredes da mangueira cedam e diminuam a resistência¸ a pressão que a água irá exercer sobre as paredes da mangueira será cada vez maior. É exatamente isso o que ocorre no organismo.

O organismo procura manter um controle homeostático da pressão sangüínea. Quando esta cai¸ ocorre uma liberação de norepinefrina pelo sistema nervoso simpático¸ que aumenta a resistência da parede dos vasos¸ elevando a pressão. Já os rins controlam o volume de fluído¸ por meio do sistema renina-angiotensina. Quando os mecanismos regulatórios hesitam¸ desenvolve-se hipertensão (BENNETT; PLUM¸ 1997; GUYTON; HALL¸ 1997; BUSNELLO¸ 2001).

De maneira mais simples¸ tem sido proposto o tratamento da seguinte maneira: na hipertensão leve (estágio I) – dieta e exercício (primeira medida); hipertensão moderada (estágio II) e severa (estágio III- o uso da dieta juntamente com o tratamento farmacológico melhora a ação da droga e¸ em alguns casos¸ elimina a necessidade ou reduz a quantidade de droga necessária para o controle pressórico). Porém¸ o melhor tratamento será decido pelo médico em cada caso específico. A seguir¸ iremos expor algumas dicas relacionadas à alimentação e atividade física para auxiliar no controle e prevenção da hipertensão arterial (RIBEIRO¸ 1996; WILSON; TEMPLE¸ 2001; REIS; COPLE¸ 2002).

A alimentação é¸ sem dúvida¸ a primeira conduta a ser adotada no tratamento da hipertensão arterial. O manuseio dietoterápico é o mais importante campo de atuação do tratamento não farmacológico. As terapias sustentadas na alimentação e no estilo de vida¸ podem diminuir a pressão arterial e evitar a necessidade de tratamento medicamentoso ou de redução das doses necessárias para o controle da pressão arterial¸ devendo ser adequada às características individuais de cada paciente. Deve-se portanto:

· Evitar alterações abruptas no peso corporal. Portanto¸ a famosa prática de realizar um off-season exagerado¸ elevando consideravelmente o peso corporal para depois no período de pre-contest reduzi-lo de maneira drástica¸ não é aconselhada neste caso;

· Manter uma dieta moderada em lipídios¸ objetivando o controle da hiperlipoproteinemia. Deve-se controlar também o tipo de lipídios ingeridos¸ dando preferência para os monoinsaturados e polinsaturados;

· O fracionamento das refeições deve ser aumentado e o volume reduzido para evitar a distensão e o desconforto abdominal¸ pois estes poderão precipitar um pico hipertensivo;

· Ingerir grande quantidade de líquidos¸ de preferência fora do horário das grandes refeições;

· Recomenda-se a retirada dos alimentos concentrados em sódio¸ tais como: enlatados¸ embutidos¸ alguns queijos e leites¸ alimentos industrializados¸ sucos artificiais¸ carnes salgadas e defumadas¸ conservas¸ aditivos à base de glutamato de sódio¸ dentre outros¸ não utilizando sal de adição na hora de servir. Os refrigerantes engarrafados podem ser ricos em sódio¸ sendo que as bebidas com baixo teor calórico podem possuir um conteúdo ainda maior graças à substituição do açúcar pela sacarina sódica¸ um adoçante artificial. Temperos prontos devem ser substituídos por ervas naturais¸ tais como manjericão¸ alecrim¸ etc;

· O potássio apresenta um efeito anti-hipertensivo (SHILLS¸ et al.¸ 2003). Portanto¸ deve-se manter uma ingestão de potássio adequada¸ utilizando laranja¸ bananas¸ vegetais folhosos verde-escuro¸ melão¸ mamão¸ ameixa¸ feijão¸ legumes¸ leite e carnes frescas são boas fontes de potássio. Porém¸ deve-se ter cautela no uso de suplementos medicamentosos à base de potássio em pacientes suscetíveis a hiperpotassemia¸ incluindo aqueles com insuficiência renal¸ ou em uso de diuréticos poupadores de potássio¸ inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA)¸ ou bloqueadores de receptores da angiotensina II. Em pacientes com insuficiência renal e em diabéticos¸ a suplementação com potássio deve ser evitada ou utilizada apenas com extremo cuidado;

· Reduzir ao máximo a ingestão de bebidas alcoólicas e alimentos e/ou bebidas cafeinadas¸ pois ambos atuam como vasoconstritores;

· Manter um ingestão adequada de magnésio¸ pois este mineral diminui o tônus e contractilidade vascular (REIS; COPLE¸ 1999). Os vegetais verdes¸ legumes¸ nozes¸ carnes e cereais integrais são boas fontes desse mineral;

· Estudos epidemiológicos demonstraram que a baixa ingestão de cálcio por meio da dieta está associada ao aumento na prevalência da hipertensão (SHILLS et al.¸ 2003). No caso de dietas que restringem leite e derivados¸ deve-se realizar uma suplementação deste mineral para garantir uma ingestão adequada do mesmo;

· A suplementação com nutrientes antioxidantes e ômega 3¸ além de uma ingestão adequada de fibras dietéticas¸ parecem auxiliar no controle da pressão arterial (SHILLS et al.¸ 2003);

· Pesquisas confirmam que pessoas com maior concentração de vitamina C no plasma sangüíneo apresentam um melhor controle da pressão arterial (MORAN¸ et al¸ 1993).

Outros estudos também demonstram claramente que indivíduos praticantes de meditação budista¸ massagem e outras técnicas de relaxamento também apresentam um melhor controle da pressão arterial. Isto se baseia no fato de que o stress é um poderoso vasoconstritor¸ sendo inclusive um dos maiores causadores de hipertensão arterial (YEN L-L¸ et al¸ 1996). A atividade física também é muito importante para o controle dos níveis pressóricos.

Caso o atleta hipertenso observe uma elevação exagerada na pressão sangüínea durante o treinamento¸ tal atividade deverá ser interrompida. A elevação aguda da pressão arterial perante o exercício é regulada pelo sistema nervoso simpático¸ sendo influenciada pelos aumentos da freqüência cardíaca¸ volume sangüíneo¸ volume de ejeção e aumento da resistência vascular periférica. Definitivamente¸ esta é uma patologia que não deve ser ignorada. Recomendamos fortemente para que todos os fisiculturistas afiram periodicamente sua pressão arterial¸ além de tomar as medidas preventivas aqui descritas. Para aqueles com o quadro hipertensivo já instalado¸ os cuidados deverão ser redobrados e o acompanhamento com um cardiologista é de fundamental importância.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



AMODEO¸ C.; LIMA¸ E. G.; VAZQUEZ¸ E. C. Hipertensão arterial. São Paulo: Sarvier¸ 1997.

ANDRADE¸ J. P. et al. Aspectos epidemiológicos da aderência ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia¸ São Paulo¸ vol.79¸ n.4¸ p.375-379¸ 2002.

BENNETT¸ J. C.; PLUM¸ F. Tratado de medicina interna. 20o ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan¸ 1997.

BUSNELLO¸ R. G. et al. Características associadas ao abandono do acompanhamento de pacientes hipertensos atendidos em um ambulatório de referência. Arquivos Brasileiros de Cardiologia¸ Porto Alegre¸ vol. 76¸ n.5¸ p.349-351¸ 2001.

COTRAN¸ R. S.; KUMAR¸ V.; COLLINS¸ T. Robbins – Patologia estrutural e funcional. 6º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan¸ 2000.

FERREIRA¸ S. R. G.; ZANELLA¸ M. T. Epidemiologia da Hipertensão Arterial¸ Revista Brasileira de Hipertensão arterial¸ São Paulo¸ vol. 7¸ n.2¸ p. 05-14¸ abr./jun. 2000.

GUYTON¸ A. C.; HALL¸ J. E. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan¸ 1997.

YEN L-L¸ et al. Comparison of relaxation techniques¸ routine blood pressure measurements¸ and self-learning packages in hipertension control. Prev Med 1996; 25:339-45

MORAN J P¸ et al. Plasma ascorbic acid concentration relate inversely to blood pressure in human. Am J Clin Nutr 1993; 57:213-17

MORRISON¸ G.; HARK¸ L. Medical Nutrition & Disease. 2o ed. Massachusetts: Blackwell Science¸ 1999.

REIS¸ N. T.; COPLE¸ C. S. Nutrição clínica na hipertensão arterial. Rio de Janeiro: Revinter¸ 1999.

RIBEIRO¸ A. B. Atualização em Hipertensão arterial. São Paulo: Atheneu¸ 1996.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO¸ III Congresso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Campos do Jordão¸ 2002.

SHILLS¸ M. E. et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9o ed. Barueri: Manole¸ 2003.

SINGER¸ et al. Blood pressure – Assessment of interarm differences. Arch Int Med 1996; 156: 2005-08

WHO. Expert Committee on Hypertension Control¸ Geneva¸ p.24-31¸ oct. 1994.

WILSON¸ T.; TEMPLE¸ N. J. Nutritional Health – Strategies for disease prevention. New Jersey: Humana Press¸ 2001.

Nunca desista


Coma mais verduras e legumes


sábado, 27 de julho de 2013

Como tratar a dor muscular severa de Halterofilismo


Como você trata sua dor pós-exercício depende da natureza da dor e quando ele ocorre. Se você sentir dor muscular grave durante ou imediatamente após o treino, consulte seu médico, pois a dor aguda pode sinalizar uma lesão. Se a sua dor é uma dor incômoda que define em um dia ou dois depois de levantar, você provavelmente terá dor muscular de início retardado, ou dor muscular tardia. Você pode facilitar o pior dos sintomas em casa.

Consulte o seu médico para dor severa ou dor com um início agudo. DOMS se sente mais como uma dor surda que se aprofunda quando você estica o músculo, e não uma dor aguda que impede de mover ou esticar a todos.

Alongue-se antes do treino para evitar grande dor depois de exercício. Um aquecimento pré-lift pode manter DOMS a uma dor moderada.

Tomar um medicamento anti-inflamatório de sua escolha. DOMS normalmente responde a medicamentos de balcão, tais como o ibuprofeno ou naproxeno sódico, assim que tomar estes medicamentos podem aliviar sua dor. Sempre tomar medicamentos como indicado ou sob a orientação de seu médico.

Descansar os músculos doloridos por um dia ou dois até que o desconforto passa. Luz infravermelho, alongamento pode temporariamente aliviar a dor de músculos rígidos, mas agendar um treino completo do levantamento pode amplificar a dor mais tarde ou até mesmo levar a lesões se sua dor muscular faz com que você use a má forma com pesos pesados.

Aplique uma bolsa de gelo a grave massas musculares doloridas.

Massagear os músculos doloridos para alívio temporário da dor muscular tardia. A massagem pode reduzir o pior do seu desconforto. 

Cuide da sua saúde


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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Emplastro


Um emplastro de lidocaína a 5% é um adesivo que contém lidocaína a 5%, que é aplicado à área afetada. Ela é usada em condições tais como dor neuropática, CRPS, neuropatia diabética e dor nas costas crônica (CBP). Exceto por seus efeitos colaterais mínimos, como manchas na pele, o mecanismo e a eficácia no seu potencial de redução da dor não são claramente compreendidos.


No presente estudo, a eficácia do adesivo lidocaína foi de 5% em comparação com um placebo (remendo sem componentes farmacológicos) na redução da dor de PFC em um total de 30 pacientes do PFC.

Os resultados mostram que não houve diferença significativa entre os dois grupos na intensidade da dor (medido por escalas numéricas e visuais dor), as qualidades sensoriais e afetivos da dor (medido através de questionários) ou dor nas áreas cerebrais ativadas relacionados (medida pelo fMRI).

Estes resultados sugerem que a lidocaína a 5% não foi mais eficaz do que o placebo em PFC. No entanto, os resultados indicam uma redução significativa na dor clínica após o tratamento nos dois grupos em comparação com um grupo não tratado. Aplicação do adesivo duas vezes dia durante duas semanas pode ter agido como um potente analgésico por expectativa de alívio da dor. > De: Hashmi et ai, Mol. 8 Dor (2012) 29.. Todos os direitos reservados a BioMed Central Ltda.

Traduzido por Luís Otavio Moraes - Fisioterapeuta. PhD.

A química do cigarro


Dicas de saúde


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Três problemas comuns na virilha são:

Problemas na Virilha
Três problemas comuns na virilha são:
• Inflamação no começo dos Mm. adutores no púbis.
• Inflamação na inserção do M. iliopsoas ao femur.
• Inflamação na inserção inferior do M. reto abdominal.
Note que a hérnia inguinal, que requer tratamento médico, pode ter sintomas parecidos aos citados acima.
Possíveis causas:
• Sobrecarga.
• Violência externa.
• Rigidez.
• Desquilíbio entre grupos musculares.
Medidas gerais:
• Repouso ativo.
• Massagem.
• Treinamento alternativo.
• Tratamento de calor.
• Alongamentos com ajuda da gravidade.
• Toda a parte tem que ser tratada, senão a dor começa a “andar”.

7 alimentos contra a ansiedade


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Joelho do corredor


O joelho do corredor (síndroma de tensão patelo-femoral) é uma perturbação em que a rótula (patela) roça contra a extremidade inferior do osso comprido da coxa (fémur) quando o joelho se move.

A rótula é um osso plano triangular, que está fixado por ligamentos e tendões à face anterior do joelho. Normalmente tem um ligeiro movimento ascendente ou descendente, sem tocar no fémur durante o seu trajeto.

O joelho do corredor pode ser resultado da ação de um defeito estrutural, como uma rótula localizada numa posição demasiado alta face à articulação do joelho (patela alta), ou um tendão dos músculos poplíteos demasiado tenso, por tração do tendão de Aquiles, ou por fraqueza nos músculos da coxa que, habitualmente, contribuem para estabilizar o joelho. A causa tratável mais frequente é a rotação excessiva do pé para dentro (pronação) ao andar ou ao correr, enquanto os músculos anteriores da coxa (quadricípede) puxam a rótula para fora. Atuando juntas, estas forças fazem com que a rótula roce contra a extremidade do osso da coxa.

                                                                    
Em geral, a dor e o inchaço costumam começar durante a corrida e concentram-se por baixo da superfície da rótula. No princípio, só correr encosta abaixo é doloroso, mas mais tarde qualquer tipo de corrida gera dor e, finalmente, os outros movimentos da perna (sobretudo descer degraus) podem ser dolorosos.

É importante abster-se de correr até poder fazê-lo sem sentir dor. Pode-se continuar com outros exercícios, como andar de bicicleta (se não for doloroso), remar e nadar, para manter um bom estado físico. São úteis os exercícios de estiramento dos músculos da face posterior (músculos do escavado poplíteo) e frontal (quadricípede) da coxa, e de fortalecimento do vasto interno (um músculo interno da coxa que empurra a rótula para dentro). Existem no comércio apoios em arco que, colocados no calçado utilizado para exercícios ou para andar pela rua, podem ajudar. Por vezes, as palmilhas devem ser feitas à medida.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Alongamentos diários


Um hábito preventivo são os alongamentos diários. Pois, quando uma pessoa faz alongamento, acontece que aumenta o espaço entre as vértebras, na altura dos disco, assim evitando o seu achatamento. O exercício de alongamento trabalha a postura corporal e a musculatura do pescoço, coluna, membros, torácicas  região próxima à virilha e lombar. Cuide de sua coluna!

O termo alongamento foi desenvolvido entre os anos de 1890-1910 na Europa por fisiatras e ortopedistas que trabalhavam com pesquisas no desporto. Com o desenvolvimento da Cinesiologia e Biomecânica, disciplinas indispensáveis para o trabalho com o corporal os métodos de alongar e modificar as estruturas neuromusculares foram assumindo outra identidade. Pós-segunda guerra, diversos métodos de alongamento foram elaborados para auxiliar o indivíduo em esportes, reabilitação e tratamento manual. Em 1960 a massoterapia ganha o alongamento como ferramenta de trabalho para todas as eventualidades. Guardadas as devidas proporções esta técnica deve ser utilizada com cautela e cuidados necessários. Existem atualmente 12 modalidades diferentes de alongamentos. Eis alguns exemplos abaixo.


Tipos de Alongamentos


1. ALONGAMENTO ESTÁTICO - Fique em posição estática e segure o músculo, alongue-o por 20 segundos (ou mais). Deixe o músculo relaxar e repita o alongamento 3 vezes. Pode receber ajudas externas como de outra pessoa, uma parede, cadeira, fitas de elástico etc.Utilizado por Educadores Físicos, Fisioterapeutas, Terapeutas ocupacionais e massoterapeutas.

2. INIBIÇÃO RECÍPROCA - Alongue o músculo por 20 segundos. Deixe os antagonistas trabalharem por 6-10 segundos. Deixe o músculo relaxar e repita 1-3 vezes. Cuidados com operações, cicatrizes e problemas no tecido conjuntivo. Utilizado por Educadores Físicos, Fisioterapeutas, Osteopatas, quiropraticos, naturopatas e massoterapeutas clínicos.

3-STRETCHING - O objetivo desta técnica é estirar os ligamentos, as fáscias, os músculos e os tendões, a força do estiramento é aplicada de forma lenta e gradualmente para produzir uma mudança e um relaxamento dos tecidos. Existem mais 2 modalidades de stretching com conceitos mais avançados.O profissional deverá ter cautela e conhecimento do método para utiliza-lo.Utilizados por Fisioterapeutas, Osteopatas, Quiropráticos  Naturopatas, Licenciados em Massagem Terapêutica e Massoterapeutas Clínicos.

4- PNF/ CRA – Proprioceptiva- Neuromuscular Facilitação / Contração - Relaxamento – Alongamento- Alongue o músculo por 20 segundos. Depois faça o músculo trabalhar estaticamente contra uma resistência sem obter movimento na articulação por 6-7 segundos. Deixe o músculo relaxar e alongue novamente. Repita 2-4 vezes. Antes de aplicar conheça todas as implicações do método, pois foi desenvolvido para reabilitação e desempenho muscular. Utilizados por Fisioterapeutas, Osteopatas, Quiropráticos  Licenciados em Massagem Terapêutica e Massoterapeutas Clínicos.

5- TENSÃO MANTIDA- Esta técnica utiliza os princípios da técnica de thrust, porém não ocorre a manipulação. Apenas realiza os acúmulos de parâmetros do thrust, fazendo com que o paciente sinta o relaxamento dos tecidos encurtados. Para empregar este método o terapeuta deverá possuir domínios de anatomia, fisiologia, biomecânica e patologias mio articulares. Utilizados por Osteopatas, Quiropráticos  Fisiatras, Ortopedistas, Licenciados em Massagem Terapêutica e Massoterapeutas Clínicos.


Benefícios - Antes de qualquer atividade o alongamento é fundamental. Faça aquecimento nos membros, muita oxigenação e aumente a circulação sanguínea. Fique em uma posição que você consiga relaxar. Você tem que sentir como se algo puxasse o músculo, mas sem que haja dor. Se doer muito, é possível que o músculo esteja lesionado. Neste caso, um alongamento pode piorar uma lesão. Se você tem muita flexibilidade, é preciso tomar cuidado com alongamento, que podem ferir cápsulas de articulações e ligamentos. Depois de um alongamento é sempre bom fazer algum exercício leve, como uma caminhada, para aumentar a circulação novamente retirar toxinas. Não confundir alongamentos com técnicas de tensionamento ou flexibilidade. Em diversas terapias essas técnicas são empregadas conjuntamente.

6-INTEGRAÇÃO NEUROMUSCULAR – Uma forma de alongar e também de aquecer as articulações antes de algum exercício.Muito comum entre os praticantes de yoga, Yogalates, tai chi chuan e Qi gong.


Bom dia


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Massagem desportiva na musculação


A massagem desportiva utiliza-se de uma série de técnicas de alongamentos antes e depois de exercícios físicos que adotam o deslizamento, amassamento, percussão, fricção e a vibração para prevenir e reabilitar atletas e esportistas. Mas a massagem é válida também para quem pratica musculação pois a demanda de esforço físico também é alta.
O objetivo da massagem desportiva é aumentar a circulação sanguínea e ajuda a eliminar as toxinas acumuladas após o exercício físico, resultando em uma recuperação mais eficaz depois de seu treino. A massagem tem atuação direta na área a ser a resolvido o problema na musculatura, tendões ou articulações.
A massagem desportiva na musculação é realizada com rigor e movimentos rápidos para causar os efeitos benéficos  de:
- Aumento da quantidade de sangue no local que está sendo massageado.
- Aumento da temperatura do corpo
- Aumento de atividade cardiovascular
- Liberar adrenalina
- Preparar os músculos do corpo para a atividade física (musculação no caso)
- Diminuir os riscos de lesões
Desintoxicar o corpo
Após os exercícios, dá ênfase às terminações nervosas sensitivas da pele o que provoca uma analgesia. Ajuda na melhoria do fluxo de circulação arterial, onde facilitará à venosa e a linfática ajudando na eliminação de toxinas do corpo como por exemplo o ácido lático, que se presente no corpo daria fadiga muscular e as dores, que são causadas pelo esforço físico durante o seu treino de musculação  Além dos nódulos de tensão que também podem ser eliminado através da massagem desportiva.
Cuidados a serem tomados
Caso você tenha algum problema do tipo: dor aguda, edema, hematoma e inflamações devido ao esforço causado pela academia ou outra atividade física, a massagem desportiva não deve ser aplicada no seu caso.
Para estes tipos de problemas e dores, você deve tomar as seguintes providências. Caso seu problema seja edema e inflamação, use uma compressa gelada. Caso seja tensão muscular, use em seu caso compressa quente.
É muito importante tomar todo o tipo de cuidado com as massagens. Principalmente no caso da massagem desportiva ela precisa ser realizada com responsabilidade e profissionalismo, pois precisa de uma atenção especial para não atingir de forma errada os vasos arteriais, venosos e linfáticos, a massagem não deve causar hematomas pelo corpo.

domingo, 21 de julho de 2013

OS BENEFÍCIOS DA MASSAGEM Veja como incluí-la na sua rotina de treinos


As massagens aceleram a recuperação após exercícios físicos e ajudam a evitar lesões, aliviando tensões e promovendo o equilíbrio músculo-esquelético. A técnica melhora a circulação, remove resíduos metabólicos, estimula as terminações nervosas e diminui dores e cansaço muscular. “Em relação ao sistema linfático, a massagem estimula seu funcionamento como um todo, eliminando substratos indesejáveis ao organismo e colaborando com o processo circulatório, o que favorece o bom aspecto da pele e amenizan possíveis edemas”, aponta o fisioterapeuta Maurício Garcia.

Praticamente todas podem usufruir desses benefícios. Há contraindicação apenas em casos de problemas vasculares, como trombose venosa profunda, ou de lesão muscular recente. Além disso, mulheres com insuficiência cardíaca devem evitar a drenagem linfática para não aumentar o fluxo sanguíneo.

Prevenção e recuperação pós-treino
Os procedimentos utilizados na massagem esportiva geralmente variam de acordo com objetivos individuais. Muitas vezes, o que funciona para uma pessoa pode não ter resultados eficazes para outra. “Gosto de misturar massagem clássica, shiatsu e drenagem linfática, por exemplo. Costumo usar mais de uma técnica para aproveitar o que existe de melhor em cada uma”, comenta Claudio Maradei, formado em educação física e massagista da Seleção Brasileira de Basquete.


Se a intenção for auxiliar a preparação para as atividades que serão realizadas, Garcia afirma que a massagem deve ser rápida e intensa para aquecer os músculos. “Dessa forma, os receptores contidos nas camadas da pele são estimulados, aumentando a temperatura. Um músculo aquecido tem condições melhores de desempenhar os movimentos.”

A fisioterapeuta Tatiana Abreu, da Fisio Run, recomenda que as sessões de massagem sejam realizadas uma vez por semana como auxiliares do treinamento, um dia antes ou um dia após os exercícios, e duas ou três vezes por semana como coadjuvante nos tratamentos de lesão – se forem aplicadas no mesmo dia do treino, o indicado é programá-las para depois da atividade física. “Os movimentos mais lentos e suaves são usados no alívio de dores, bem como na recuperação pós-corrida, quando é necessário buscar o relaxamento muscular”, explica.

Feira de Fisiculturismo e Fitness em Brasilia


sexta-feira, 19 de julho de 2013

POSTURA -SAÚDE E TERAPIA POR MASSAGEM



Aparentemente pode parecer que esta postura seja um alongamento, ou aquecimento, ou quem sabe um asana de yoga. Na verdade é uma postura que indica cuidado e saúde ,pois o estado de envelhecimento é observado com a perda do grau de mobilidade mioarticular. 

A massoterapia atualmente trabalha com a ginástica passiva ou seja , consegue levar o individuo para um estado onde os músculos e fascias conseguem uma elasticidade adquirida,isto significa que além dos benefícios já apresentados pela massoterapia o profissional agora pode investir no alongamento miofascial ou mioarticular através de técnicas sofisticadas para proporcionar a recuperação da mobilidade e elasticidade nos conjuntos fasciais. Tais tecnicas podem ser utilizadas individualmente ou em conjunto com Pilates ,RPG ,Yoga e Tai chi chuan.


As tecnicas são: Liberações posicionais, Alongamentos terapêuticos, Massagem terapêutica, massagem miofascial e funcional. Todas disciplinas incluídas na Massoterapia Clinica.




ABRAMC

4 tipos de gordura


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Benefícios da natação


Tendinite de De Quervain



Uma inflamação dos tendões abaixo do polegar até o pulso. 

Pessoas com De Quervain normalmente sentem dor no lado do polegar até o pulso que se irradia até o antebraço. Às vezes, os sintomas começam durante a gravidez. Os médicos não sabem ao certo porque, mas eles acreditam que o inchaço aumenta a pressão para tendões já estressados, agravando a irritação. Para muitas mulheres (e alguns homens), torna-se pior estão constantemente levantando uma criança, curvando-se para o berço, colocando as mãos em forma de "L" sob as axilas da criança e ao mexer em celulares.

Dentre as causas desta síndrome estão:

Fatores de origem não ocupacional: fatores metabólicos (como diabetes, gota e hipotireoidismo); fatores inflamatórios gerais (como artrite reumatoide, tuberculose e infecção fúngica); puerpério; e certas infecções ( como amigdalite, otites e infecções dentárias).
Fatores de origem ocupacional: atividades de pinçamento do polegar, com movimento de flexão e extensão do punho; uso de ferramentas ou instrumentos de trabalho que necessitem de desvio ulnar do carpo; e alta repetitividade de movimentos com o punho sem apoio, uso exagerado de força, compressão do polegar ou do punho.

As manifestações clínicas incluem:

Dor;
Inchaço sobre o pulso no lado em que o polegar está localizado;
Enrijecimento.

O tratamento da síndrome de De Quervain é conservador, por meio da utilização de anti-inflamatórios não esteroides, imobilização do polegar, infiltração com corticosteróide e fisioterapia.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Os antiinflamatórios não esteroides




Os antiinflamatórios não esteroides (AINES), que incluem a aspirina, ibuprofeno, naproxen ou o diclofenaco, são usados largamente para reduzir a inflamação e a dor musculoesquelética  O objetivo desta revisão é descrever os efeitos dos AINES no contexto de condições musculoesqueléticas agudas ou crônicas.

A inflamação é uma resposta à lesão tecidual. Envolve uma sequencia de estados de processos imunes e inflamatórios induzidos por mediadores químicos, especialmente prostaglandinas. Os AINES trabalham bloqueando a ação de uma enzima chamada ciclooxigenase (COX), que normalmente catalisa a produção de prostaglandinas, reduzindo assim a inflamação e a dor. Contudo, pelo facto da inflamação e do caminho da COX facilitarem a cura, a prescrição dos AINES em lesões teciduais tem sido questionada.

- Lesões ligamentares: o uso dos AINES nos entorses agudos da tibiotársica parece promover um retorno precoce à atividade normal, mas a longo prazo foi associado com uma grande incidência de instabilidade e diminuição da Amplitude de Movimento. Em estudos laboratoriais, os AINES mostraram reduzir a força mecânica dos ligamentos e atrasar a cura para mais de 12 semanas pós-lesão. Os AINES portanto, parecem aumentar o risco de recidiva de lesões tendíneas a curto prazo. Sugere-se que a inflamação e a dor poderão desempenhar um papel protetor, através da limitação da atividade pós lesão, e permitindo uma recuperação normal. 

> De: O’Leary et al., Physiotherapy Ireland 32 (2011) 34-39. All rights reserved to the Author(s).

Traduzido por: Lídia da Silva Farinha - Fisioterapeuta.

Massagem Clássica = Massagem Sueca?


A Massagem Sueca deriva das antigas formas de massagem aplicadas na Grécia, tendo sido sobretudo no início do séc. XIX que esta técnica voltou às "luzes da ribalta", tornando-se popular na Europa através do desenvolvimento dado pelo ginasta sueco Per Henrik Ling que aliou os seus conhecimentos de ginástica à prática da massagem aprendida na China, criando assim a técnica que ficou conhecida por Massagem Sueca, porém em muitos países da Europa bem como alguns da América do Norte e Sul ficou também conhecida como massagem clássica.

A Massagem Sueca consiste em fazer pressão, sempre no sentido do fluxo sanguíneo, em diferentes pontos do corpo. Recorre-se também a técnicas de fricção para melhorar o retorno do sangue ao coração. Neste tipo de massagem costuma ser usual a aplicação de determinados óleos de massagem ou pó de talco, para reduzir a sensação de fricção. Os efeitos da massagem clássica podem ser divididos em: circulatórios, neuromusculares, metabólicos e reflexos.

Os Efeitos

Os Efeitos Circulatórios:
circularNa circulação sanguínea localizada há o deslocamento intermitente do liquido nos vasos, aumento da velocidade do fluxo e da troca de substâncias com as células tissulares. Como efeito secundário, há o aumento da irrigação periférica, da concentração de eritrócitos e da excreção renal da água. Estes efeitos são parcialmente reflexos e devidos à libertação de histamina e acetilcolina nos tecidos. A massagem profunda produz aumento na circulação sanguínea, no membro contra lateral não tratado. Na circulação sanguínea ocorre também o chamado efeito reflexo, verificado no deslizamento, proporcionando uma vasodilatação capilar por desencadeamento dos mecanismos vaso reflexos que intensificam a circulação, melhorando as condições de trocas iônicas nos tecidos e por ação nervosa, produzindo um efeito sedativo e estimulações sensoriais, que promovem uma reflexa mediana pela medula espinhal, e também  aumenta transitoriamente o fluxo superficial de sangue.

Os Efeitos Neuromusculares:
neuromuscularAs manobras da massagem clássica apresentam efeitos benéficos pós-exercícios por aumentar a circulação com eliminação mais rápida de substâncias residuais, melhoram a nutrição das miofibrilhas e eliminam o líquido extracelular, possibilitando um aumento na excitabilidade e contabilidade.
Bell defende o repouso intercalado com a massagem, ao invés do repouso isolado para o alívio da fadiga muscular. Segundo os pesquisadores Kellog e Despard, a massagem produz um aumento do músculo, tornando-o mais firme e elástico. Entretanto Mennel não concorda que a massagem aumente a força muscular e salienta que a massagem não é substituto do exercício. A massagem não aumenta a força e nem o tônus muscular. A força desenvolve-se nos músculos que estão a se contrair ativamente, preferivelmente contra a resistência. Outro efeito da massagem que gera controvérsia é a ação que este recurso promove na recuperação da musculatura após atividade física. Muitos autores acreditam na efetividade dessa modalidade terapêutica após uma atividade física intensa, promovendo uma recuperação muscular mais rápida, além da diminuição da dor. Estes estudiosos acreditam que existe poucas evidencias que sustentam essa tese. Contudo, além da explicação fisiológica do alivio da dor via massagem, o efeito psicológico desencadeado pelo toque, além do efeito relaxante associado, tem grande influencia nesse processo.

Os Efeitos Metabólicos:
metabolismoA massagem não aumenta o consumo de oxigênio e nem causa a produção de acido láctico. Relatam que a massagem abdominal causa diurese. Esta diurese é acompanhada por elevada excreção de nitrogênio, fósforo inorgânico e cloreto de sódio. Estudos clínicos realizados por Kalb e Wright em pacientes obesos, revelaram que a massagem não tem efeito sobre a obesidade generalizada ou depósitos de gordura, sendo ineficaz para a redução de peso. Também não se encontra fundamentação científica para as chamadas “massagens modeladoras”, às quais se atribui um deslocamento de tecido gorduroso para determinadas regiões.

Efeitos Reflexos:
reflexOs efeitos reflexos podem ser explicados pelas ações da massagem nos sistemas nervosos central, autônomo e periférico. As respostas encontradas foram: aumento na atividade simpática, aumento da pressão sanguínea sistólica, da freqüência cardíaca, da atividade de glândulas sudoríparas, da temperatura periférica da pele, da temperatura corporal e diminuição da frequência respiratória.
O método baseia-se na premissa da existência de zonas reflexas na pele, que quando comprometidas, refletem alterações decorrentes de vários órgãos viscerais, e a sua manipulação pode interferir nesse processo.
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