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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

O QUE É MASSAGEM DESPORTIVA



Massagem desportiva é uma técnica indicada para atletas amadores ou profissionais, pois ela trabalha com a manipulação e reabilitação dos tecidos moles do corpo, incluindo músculos, ligamentos e tendões. Possui uma sequência de manobras de deslizamento, fricção, amassamento, percussão, vibração e movimentação. Utiliza a Cinesiologia Aplicada e manobras de alongamentos para auxiliar a promover movimentos, e também a Drenagem Linfática como sistema de auxílio.


INDICAÇÕES DA MASSAGEM DESPORTIVA
• Preparar a musculatura;
• Aumentar a circulação sanguínea;
• Eliminar as toxinas da musculatura;
• prevenir lesões da musculatura e tendões;
• Tonificar o tecido muscular;
• Estimular a produção de adrenalina;
• Aliviar as dores pós treino.

BENEFÍCIOS DA MASSAGEM DESPORTIVA
São vários os benefícios da Massagem Desportiva, melhora a fadiga e a recuperação muscular, reduz aderências, melhora a circulação sanguínea e o transporte de oxigênio e nutrientes para os músculos, previne lesões, reduz espasmos musculares, reduz edemas e processos inflamatórios, além de diminuir a ansiedade e trazer confiança e serenidade.

COMO É FEITA A MASSAGEM DESPORTIVA
massagem desportiva é realizada com rigor e movimentos rápidos e tem atuação direta na área a ser a resolvido o problema na musculatura, tendões ou articulações.

CONTRAINDICAÇÕES
Algumas das contraindicações são: dor aguda, edema, hematoma e inflamações devido ao esforço causado pela academia ou outra atividade física.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018



Numa época em que tanta gente procura fazer algum tipo de exercício para se manter em forma, também é importante saber de que forma nos podemos proteger de lesões e evitar as dores musculares, para que o desporto seja realmente benéfico e nos ajude também a relaxar.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Esportes Massagem



Tratamento especialmente popular entre o público masculino com um estilo de vida fisicamente exigente. Procura uma ação tonificante e energizante. Alivia o stress e aumenta a sensação de vitalidade e bem-estar.

Massagem desportiva: não foi concebida para ser relaxante e pode ser bastante intensa. Ao contrário do nome, no entanto, a massagem desportiva não é apenas para os desportistas profissionais ou pessoas muito ativas, ela pode beneficiar a todos, mesmo aqueles que apenas façam caminhadas regulares.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

A importância da massagem desportiva


Atletas profissionais de todas as modalidades precisam de um físico perfeito de alta performance para terem mais qualidade e perfeição em seus esportes. Para isso, além dos treinos, alimentação balanceada e o descanso necessário é preciso um cuidado extra com os músculos.
massagem desportiva é uma massagem com técnicas de alongamento, que prepara os músculos para atividade física, além de ser indicada principalmente para depois dos treinos, relaxando os músculos e prevenindo contusões, além de auxiliar no processo de reabilitação de atletas em recuperação. Vamos entender a importância da massagem desportiva, com seus benefícios e vantagens para todos os atletas.

massagem desportiva contém técnicas de massoterapia, que promovem o preparo e recuperação da musculatura de atletas. Através de técnicas como deslizamento, amassamento, fricção, vibração e percussão, é possível preparar os músculos para atividades físicas, mas principalmente recuperar a musculatura, de forma a prevenir e tratar problemas musculares.

Objetivos Da Massagem Desportiva
Um dos principais objetivos é promover a circulação sanguínea e eliminar toxinas dos músculos, muito comuns depois de um treino forte seja esportivo, aeróbico ou de musculação.
massagem desportiva pode ser feita em todos os músculos que foram usados nos exercícios feitos, sendo que atenção deve ser redobrada sobre os músculos doloridos, pois geralmente são os que mais precisam de cuidados.
Ao contrário da massagem relaxante, que visa apenas acalmar a pessoa e tem movimentos lentos, macios e delicados, a massagem desportiva geralmente tem uma intensidade mais forte e rápida, de forma a fortalecer os músculos e trazer o relaxamento não no sentido de conforto, mas de alívio de tensão como nos casos de tendões e articulações.
Benefícios Da Massagem Desportiva
– Aumento da temperatura corporal;
– Liberação de adrenalina;
– Aumento do ritmo cardiovascular;
– Aumento de sangue no local massageado;
– Diminuição dos riscos de lesões;
Para musculação, é fundamental fazer a massagem desportiva, pois prepara os músculos para atividade.
Além desses benefícios, a massagem desportiva auxilia na eliminação de toxinas no corpo, que aparecem depois dos exercícios físicos e podem trazer desconforto, dores e cansaço, como é o caso do ácido lático, que quando presente, logo após exercícios físicos intensos, trás dores e grande fadiga muscular.
Outro bem que a massagem desportiva oferece é o fim dos chamados nódulos de tensão, pequenas bolinhas que se formam no corpo e que causam grande desconforto físico.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Massagem desportiva



Aparentemente, há cada vez mais pessoas a praticar esportes. A preocupação com a saúde, com a forma física e o aspeto físico, tem levado a que muita gente procure fazer algum tipo de exercício, de uma forma mais ou menos regular, afim de manter o corpo mais ativo, saudável e com boa aparência. Quer se seja um praticante profissional, quer se pratique desporto apenas por gosto e beneficio pessoal, a massagem desportiva é o melhor meio para preparar os músculos antes do exercício e para promover a sua recuperação após a prática do desporto. Além disso, a massagem desportiva contribui mesmo para o aumento de rendimento do atleta ou de mero praticante.
Quando se submetem os músculos a um grande esforço ou tensão, é natural que eles respondam ao estímulo, mas é também muito natural que, posteriormente, eles acusem esse esforço, manifestando dor, sobretudo quando se começa a praticar a atividade física, ou quando esta se realiza com grandes intervalos de tempo entre uma sessão e outra. A realização de uma massagem vai preparar os músculos, aumentar a circulação sanguínea e ajudar a eliminar as toxinas e o ácido lático, que se formam na musculatura, devido ao exercício.
Poderia pensar-se que isso da massagem desportiva é apenas para os profissionais, que praticam aquele desporto de alta competição e, por isso, têm as suas equipas de apoio, que incluem, naturalmente, os massagistas… Mas, a técnica de massagem desportiva é igualmente importante para os amadores, até porque esses, pelo fato de não terem os músculos tão treinados, vão beneficiar grandemente da preparação muscular que a massagem proporciona, assim como do efeito de relaxamento e reparação. A massagem vai atuar sobre as dores musculares, sobre as dores provocadas por lesões e, quando feita antes, prevenir essas lesões.
Esta técnica de massagem engloba um conjunto de técnicas de manipulação músculo-esqueléticas, níveis de pressão, mobilizações e alongamentos, que vão incidir em zonas corporais relevantes para a atividade física que se pratica, sendo, portanto, importante adequar essas técnicas à modalidade do atleta.
Resumindo, a massagem desportiva tem múltiplos benefícios, entre os quais:
– Preparar os músculos para a prática do exercício
– Aumentar a circulação sanguínea
– Melhorar a mobilidade articular
– Eliminar as toxinas que se formam nos músculos na sequência do exercício
– Prevenir e tratar lesões dos músculos e tendões, evitando que se tornem crônicas
– Tonificar o tecido muscular
– Estimular a produção de adrenalina
– Aliviar a tensão dos músculos e as dores após o treino
– Reduzir o cansaço
– Aumentar o rendimento dos atletas

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Terapia de massagem desportiva



A Terapia de massagem desportiva é voltada para atletas de todos os tipos, desde profissionais de alta performance até atletas de baixa performance como aqueles que apenas querem cuidar da saúde. Os detalhes da técnica de massagem desportiva são específicos para o esporte praticado pelo paciente. Concentrando-se em áreas do corpo que são usadas demais e estressadas por movimentos repetitivos e muitas vezes agressivos.

Um dos principais benefícios da terapia de massagem desportiva em comparação com outras modalidades é a sua capacidade de direcionar junções músculo-tendíneas melhorando sua mobilidade e tempo de recuperação. 

Em casos de atendimentos de 30 minutos já se percebe uma melhora na amplitude de movimentos que demonstraram uma notável tendência para diminuir a dor muscular em atletas que receberam massagem antes ou depois do exercício.


Agende já a sua sessão

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Exausto depois nos treinos?


Com os músculos doloridos e sem terem recuperado do último treino intenso?
RELAXE...Está na hora de agendar uma massagem desportiva.
 
Massagem tem como finalidade aliviar a dor, aumentar a oxigenação assim como a vascularização dos tecidos, normalizar o tônus muscular, melhorar a mobilidade, diminuir a tensão muscular, promovendo um bem estar geral tanto físico como psicológico.

Vamos agendar?

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

OS BENEFÍCIOS DA MASSAGEM DESPORTIVA



* Prepara a musculatura para o exercício
* Aumenta a circulação sanguínea
* Elimina as toxinas da musculatura
* Previne lesões da musculatura e tendões
* Tonifica o tecido muscular
* Estimula a produção de adrenalina
* Alivia as dores pós-treino

Para quem pratica atividade física e quer potencializar seus resultados, o ideal é a massagem desportiva, pois seus movimentos são mais fortes e rápidos para promover uma melhor circulação sanguínea, deixar a pessoa “mais agitada” antes do exercício, e no pós-exercício eliminar o ácido lático, que é responsável pela tão conhecida “dor do dia seguinte ao exercício”.

Mesmo que você não seja atleta é interessante conhecer esta técnica terapêutica para melhorar ainda mais os resultados esperados.
Como vimos, o ideal é utilizar não só a massagem desportiva, mas todas as técnicas como forma de prevenção de doenças e não apenas para tratamento.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Treinou forte?



A massagem desportiva iniciada pelos pés integrada a terapêutica, proporciona toda a liberação das tensões, ácido lático e alívio imediato.



Corpo leve, flexível e muito mais saudável.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Massagem para Bursite

Bursite e Massagem Terapêutica - Segundo a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED):
"Bursite é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de líquido que se localiza entre um tendão e pele, ou entre um tendão e o osso, com função de amortecimento, e auxílio no deslizamento dos tecidos e sua nutrição.”. De caráter agudo ou crônico, ela se dá, basicamente, graças aos esforços repetitivos que praticamos diariamente, mas também por meio de lesões, estresse e tensões, sendo mais frequente nos ombros, quadril e cotovelos, podendo também surgir em outras articulações e partes, como joelhos, dedos dos pés e calcanhares. As bursas, como também são conhecidas as bolsas sinoviais e daí concebeu-se o termo Bursite, estão presentes em mais de 160 partes do nosso corpo. Quando inflamadas e, ainda assim, submetidas a movimentos e esforços, podem endurecer músculos e comprometer o bom desempenho do nosso corpo, em especial nas regiões afetadas. Os sintomas mais aparentes e incômodos da Bursite são: dores intensas, rigidez em excesso das partes comprometidas e dificuldade em dar movimento às regiões afetadas.
Além disso, pode-se perceber vermelhidão e inchaços que são característicos da inflamação. Todos os sinais de que a Bursite está presente se revelam ao longo de dias ou semanas e as dores causadas, em específico, podem ser fisgadas na região do quadril ao sentar, correr e sentir-se desconfortável, subir escadas com dificuldade, se agachar ou apoiar os cotovelos em uma mesa de forma brusca e não se sentir bem. Vale frisar que há casos em que o não-tratamento pode afetar negativamente o seu sono, já que as inflamações cada vez mais intensas podem agravar-se enquanto você dorme e se coloca em posições longas as partes prejudicadas pela Bursite, ou então, o paciente pode apresentar febre como sintoma para casos em que a causa do dano está numa infecção e não inflamação. Para saber se, de fato, o seu corpo está passando por tal enfermidade, a melhor forma é sempre consultar um médico que faça o seu diagnóstico que, uma vez confirmado pode ser o primeiro passo para que você dedique mais atenção ao problema e obtenha não só a ajuda médica profissional e receituário adequados como busque formas alternativas e altamente eficazes de alívio e tratamento como a massagem terapêutica e suas modalidades.

Massagem Terapêutica Na teoria é bem mais fácil dizer que é possível nos recondicionarmos no que diz respeito às lesões por esforços repetitivos, também conhecidas como L.E.R., contudo, na prática a coisa muda de figura porque não podemos simplesmente abrir mão de nossas atividades diárias, ainda mais se elas estão atreladas às nossas profissões e hábitos indispensáveis no cotidiano.

Por isso que as massagens terapêuticas atuam como a solução ideal para quem não pode modificar por completo seus hábitos e, ao mesmo tempo, entende que o problema precisa ser tratado e aliviado o quanto antes para que consiga viver melhor e sem o dissabor de dores e incômodos frequentes.
Confira a seguir alguns tipos de massagens terapêuticas recomendáveis para pacientes de bursite.
Quick Massage Levada aos Estados Unidos na década de 80 por David Palmer, terapeuta, e ganhando visibilidade graças ao interesse da empresa Apple em proporcionar aos seus colaboradores alívios causados por L.E.R. e demais pormenores da rotina de trabalho, a quick massage é uma técnica em que a pessoa fica posicionada em cadeiras ou macas específicas para a prática enquanto recebem estímulos, movimentos e manobras concentrados na região dos membros superiores ou outras em que seja necessário o alívio e relaxamento de tensões musculares. Sua conexão com o tratamento de bursite está no imediato alívio de dores musculares nas regiões acometidas pelo problema, além da praticidade e rapidez com a qual é executada.
Massagem Anmá Prática de relaxamento suave e que tem como foco a utilização das mãos como principal ferramenta de aplicação, a massagem anmá renova a saúde e promove o relaxamento muscular, sendo muito indicada para idosos, pessoas com problema de osteoporose, lesões dadas por repetições e estresse. O papel dela para amenizar os efeitos da bursite está nas técnicas de deslizamento, vibração, amassamento, pressão, pinçamento, alongamento e trabalho nas articulações que aplica em quem a recebe, trazendo ao paciente alívio e a amenização dos sintomas da bursite.
Massagem Energética Modalidade terapêutica em que se reequilibra o organismo inteiro e elimina gradualmente problemas provenientes de estresse, tensões musculares, esforços em excesso, cansaço e nervosismo. Feita com o auxílio de cremes e óleos, a massagem energética pode ser aplicada de duas formas: com suavidade, e assim proporcionando um delicioso processo de relaxamento e alívio, ou com mais vigor, onde tonifica e reativa a musculatura do corpo e, no caso do tratamento de bursite, atuando diretamente nos focos de dor e tensão.
Massagem Shiatsu Bastante famosa, a massagem Shiatsu é caracterizada pela técnica de pressão com os dedos no corpo do paciente que a recebe, mas também explora a funcionalidade dos joelhos, cotovelos e mãos a fim de trazer o melhor resultado possível em matéria de relaxamento e alívio imediato de dores e tensões diversas. Como é uma modalidade terapêutica onde o terapeuta busca um maior entendimento da realidade prática do seu paciente e como a técnica pode ser aplicada de forma personalizada de acordo com tais informações, ela também é uma grande aliada de quem convive com a bursite, pois o trabalho direcionado à necessidade de quem recebe a massagem shiatsu faz total diferença no alívio imediato das tensões e desconfortos que ela traz, focando no bem-estar e também no equilíbrio das energias do indivíduo que passa por tal dificuldade.
Entre em contato com seu médico antes, analise o seu panorama sobre a bursite e nos procure que nós vamos, juntos, descobrir qual é a melhor técnica para trabalharmos a sua dificuldade e incômodo, lembrando sempre que o mais importante é não se deixar de lado e cuidar do corpo, seu templo e contemplar a liberdade de viver bem, com vigor e sem dificuldades.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Massagem desportiva



Melhore sua performance em qualquer esporte!! 
Venha conhecer a nossa Massagem desportiva.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Massagem esportiva



O processo de recuperação física está diretamente relacionado ao processo do metabolismo energético, recuperação muscular, neuromotora e neuroendócrina. E esse processo de recuperação física, feito de maneira inadequada, associado a um treinamento excessivo e prolongado, pode causar alterações fisiológicas negativas e um sobre treinamento no atleta.
Um dos passos que compõe um processo adequado de recuperação física e um dos mais utilizados no futebol é a massagem esportiva, aplicada antes ou após os jogos. A massagem esportiva é muito indicada para lesões musculares causadas pelos treinos excessivos, e também aumenta o fluxo sanguíneo e ajuda a eliminar toxinas que se acumulam nos músculos após a prática de exercícios físicos. Ela é indicada antes dos treinos ou de alguma competição, pois estimula a produção do hormônio adrenalina e aquece os tecidos do corpo.
Os principais objetivos da aplicação da massagem esportiva são:
- Aliviar o estresse e a dor;
- Aumentar o desempenho do atleta;
- Evitar fadiga;
- Diminuir inchaços e tensão muscular;
- Aumentar a flexibilidade;
- Prevenir lesões;
- Recuperar o corpo após treinos ou exercícios.
massagem esportiva é contra indicada em casos de lesões agudas, doenças cutâneas, hipersensibilidade ou aversão ao toque, casos de febre, infecções, tumores e TVP (trombose venosa profunda).

sábado, 10 de fevereiro de 2018

A função do massagista no futebol



O massagista é um especialista que concentra sua ação nas massagens e tem a responsabilidade de dar as primeiras assistências aos atletas nos locais de treinamentos e jogos. Seu principal trabalho para com o atleta é acelerar o processo de recuperação, além de reduzir a fadiga, as tensões musculares e articulares.
Os médicos também recebem assistência permanente do massagista. Cabe a esse profissional providenciar e controlar a ingestão de medicações e dos líquidos orientados pelos especialistas do setor de saúde durante os treinamentos, nos dias de jogos, durante os jogos e após os mesmos.
É importante que o massagista tenha conhecimento sobre os procedimentos básicos de primeiros socorros em atividades esportivas. O desconhecimento pode fazer que ele deixe de adotar medidas elementares e pode levar a manobras inadequadas sobre um atleta lesionado. Em muitos casos, isso acarreta no agravamento de uma lesão ou em complicações que poderiam ser evitadas.
Por todos esses fatores, a atuação do massagista deve ser dinâmica e rápida, mas colocada em prática com serenidade. O profissional não pode ser precipitado e precisa antecipar os procedimentos técnicos adequados para a especificidade de cada caso.
Na prática do futebol, a contusão é uma das situações que ocorrem com mais freqüência durante treinos e jogos. Portanto, a atuação imediata do massagista é fundamental para aliviar a dor e reduzir ao mínimo o hematoma e os componentes inflamatórios (através do frio, compressão e elevação).
Os casos de atendimentos mais habituais são as lesões, feridas, fraturas e luxações. Circunstâncias de emergência que ocorrem com alguma freqüência são os traumatismos violentos, geralmente sobre a cabeça, que tem como resultado a inconsciência do jogador e até em paradas cardiorrespiratórias.
Nesses casos, pode ser vital um auxílio rápido, colocando em prática medidas de suporte destinadas a manter a vida do atleta até a chegada de um atendimento especializado.
Em algumas unidades de saúde de clubes, o massagista utiliza conhecimentos de quiropraxia. Esse tratamento é uma manipulação de várias partes do corpo, sobretudo das vértebras, a partir da ideia de que o crânio e as vértebras servem de suporte dos órgãos mais sensíveis e mais importantes do sistema nervoso.
De acordo com essa linha de entendimento, a compressão ou irritação de um nervo pode perturbar o funcionamento normal dos órgãos. Para evitar isso, o massagista utiliza procedimentos para devolver o atleta à posição correta e evitar anomalias.
Sobre a prevenção de lesões e mecanismos para favorecer o relaxamento muscular, o massagista deve utilizar os efeitos terapêuticos de suas técnicas através do estímulo à circulação venosa e linfática e do alívio dos pontos de tensão.
Bibliografia
CARRAVETTA, Elio. O jogador de futebol – técnicas, treinamento e rendimento. Editora Mercado Aberto, 2001. O

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Tratamento de massagem e acupuntura em corredores recreacionais com síndrome do piriforme




A síndrome do piriforme é caracterizada por uma condição na qual o músculo piriforme contribui para a compressão ou irritação do nervo isquiático. A maior causa de lesões nos músculos da pelve e coxas são decorrentes de traumas por uso excessivo e podem ser observados com freqüência na corrida. O objetivo deste estudo foi propor um tratamento associando as duas técnicas, a massagem e a acupuntura, em corredores com síndrome do piriforme. Métodos: Foram tratados nove corredores, de ambos os sexos, com média de idade de 44,5 anos, que apresentavam dores nas regiões lombar e glútea e/ou coxa; utilizando-se para avaliação os testes clínicos; escala analógica de dor e testes de flexibilidade. 

O tratamento consistiu em massagem (Shiatsu) e acupuntura. 

Resultados: Houve melhora significativa da dor (p = 0,007) e da flexibilidade (p = 0,018). 
Conclusão: As duas técnicas associadas proporcionaram aos corredores melhora da dor e flexibilidade restabelecendo a função muscular. Massagem; Terapia por Acupuntura; Reabilitação; Fisioterapia (especialidade). 

Introdução 
A síndrome do piriforme é caracterizada pela compressão do nervo isquiático quando o mesmo emerge da pelve 1 . O nervo isquiático é uma continuação do plexo sacral, e passa por meio da incisura isquiática maior, descendo profundamente pela região posterior da coxa 2,3. A irritação do nervo isquiático pode ocorrer em função de algum problema na região lombar, episódio de trauma agudo ou tensão repetitiva nos músculos da região glútea 4 . Em virtude da semelhança da síndrome do piriforme com afecções da região lombar, não existe um consenso em relação ao diagnóstico 1 . Geralmente, a síndrome do piriforme, não costuma ser incapacitante em razão da presença da grande massa muscular participante, mas quando o nervo isquiático é comprometido, o indivíduo experimenta dor na região glútea, podendo descer para a porção lateral e posterior da coxa e da perna e se estender até o pé, ou seja, ao longo do trajeto do nervo isquiático 3 . 

Correr é uma maneira eficaz de exercitar grandes grupos musculares e seu efeito sobre a saúde, como na prevenção de doenças cardiovasculares, fato já comprovado. No entanto, é uma atividade que pode provocar lesões, em virtude do impacto e das tensões repetitivas exercidas sobre as extremidades inferiores implicadas na corrida 5 . Na busca da melhora e soluções para esses problemas, a massagem pode ser bastante efetiva no manejo de condições musculoesqueléticas. A massagem visa estimular o metabolismo muscular e excitar a sensibilidade proprioceptiva, preparando o sistema neuromuscular para os esforços bruscos e rápidos. E após o esforço esportivo, permite que o organismo ajude na eliminação dos detritos metabólicos e na facilitação do retorno a uma situação de relaxamento, gerando bem estar, favorecendo na recuperação e reparação das estruturas implicadas na performance exigida pelo esporte 6 . 

A acupuntura é indicada tanto para dores musculoesqueléticas como para promover a normalização funcional do organismo 7 . Os trabalhos sobre o tratamento da acupuntura no esporte ainda são escassos 8 . No entanto, a utilização da acupuntura tem se mostrado benéfica para um número significativo de pessoas. Embora ainda não tenha sido explicada a relação entre os meridianos e as vias nervosas anatômicas 5,9 . Em razão do crescimento da demanda e da oferta de terapias alternativas, torna-se necessário sua legitimação, sendo de grande importância a demonstração de sua cientificidade e do reconhecimento da utilidade dessas práticas 10.

Objetivo 
Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo propor um tratamento associando as duas técnicas, a massagem e a acupuntura em corredores, a fim de restabelecer as funções musculares, proporcionando a melhora da flexibilidade e o alívio dos sintomas. Métodos Estudamos, prospectivamente, de forma experimental, nove indivíduos corredores recreacionais de ambos os sexos, na faixa etária entre 30 a 60 anos de idade. Os critérios de inclusão deste estudo foram: indivíduos que praticassem corrida, ter a presença de dor em região lombar, glútea e/ou coxa com ou sem irradiação para o membro; apresentar o teste para síndrome do músculo piriforme positivo e o teste de Laségue negativo. Caso algum indivíduo tivesse alguma intercorrência impedindo-o de dar continuidade ao tratamento, o mesmo seria excluído da pesquisa. O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Após lerem e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido os voluntários, foram submetidos a um questionário com os seguintes itens: dados pessoais do indivíduo; história da atividade esportiva; história de lesões anteriores e lesões ou dores atuais. O exame físico foi realizado por meio dos testes especiais e funcionais: teste de Laségue, teste para síndrome do músculo piriforme, teste sentar-e-alcançar ou Test sid end reach, executado com o auxílio do banco de Wells; teste da distância do 3o dedo-chão; e alcance de flexão da coluna lombar; teste de Schober e a palpação profunda do músculo piriforme (origem e inserção: face pélvica do sacro e trocanter maior do fêmur). O tratamento foi realizado pelo mesmo profissional em todas as intervenções. Iniciou-se com a massagem (Shiatsu), a fim de liberar os pontos de tensão em toda a região glútea e coxa do lado acometido, utilizando a palma das mãos, o cotovelo e o polegar para pressionar os pontos. Em seguida foi realizada acupuntura: a agulha foi aplicada em seus devidos pontos, profundamente e estimulada pela terapeuta de forma circular, no sentido horário e anti-horário e movimentos de sobe-e-desce em: origem e inserção do músculo piriforme (face pélvica do sacro e trocanter maior do fêmur); origem do glúteo médio (face lateral do osso ilíaco); limite superior do glúteo mínimo; limite superior do glúteo máximo; origem dos músculos isquiotibiais (tuberosidade isquiática); diáfise do músculo bíceps femoral e do músculo semitendinoso. Após isto, o tratamento foi finalizado com a massagem novamente na região glútea e coxa do lado acometido. Foram realizadas no máximo cinco sessões para o alívio dos sintomas. Houve intervalo entre as sessões, de quatro a 10 dias, as quais foram definidas de acordo com a melhora do paciente e conforme o dia dos treinos (intensidade ou distâncias) para que não interferisse diretamente no tratamento. 

Sendo assim, foi recomendado que no dia seguinte à sessão o paciente descansasse ou treinasse mais leve e em curta distância. Ao finalizar o tratamento, na última sessão, foi aplicado um questionário com relação ao estado do paciente pós-tratamento, e foram repetidos novamente os testes especiais e funcionais. Análise Estatística A análise dos dados foi realizada utilizando o programa SPSS 11.0. Uma análise descritiva foi realizada por meio de tabelas de frequência para variáveis categóricas e medidas de posição e dispersão para as variáveis contínuas. Para verificar diferenças, entre os períodos pré e pós-tratamento foi utilizado o teste de Wilcoxon para as variáveis quantitativas em função de os dados não se ajustarem à distribuição normal, mesmo após tentativa de transformação. Já para as variáveis qualitativas foi utilizado o teste Exato de Fisher. O nível de significância adotado foi de 5% para todas as provas estatísticas. Resultados Foram avaliados e tratados nove indivíduos, sendo seis (66,7%) do sexo masculino e três (33,3%) do feminino; com idade média de 44,55 (+7,92), variando entre 35 a 58 anos; massa corpórea média de 63,88 Kg (+9,98), variando entre 52 a 82 Kg e estatura média de 1,68 cm (+0,001), variando entre 1,58 a 1,81 cm. A média do tempo que esses indivíduos integraram a prática da corrida como atividade física foi de 16 anos (+8,28), com uma variação entre 4 a 23 anos. Todos os indivíduos relataram correr com o objetivo de melhorar o desempenho físico. Com relação ao alongamento foi constatado que 100% dos indivíduos se alongam antes e depois da corrida, sendo que o tempo médio de permanência do alongamento no movimento foi de 34,44 seg. (+32,73), variando entre 15 a 120 s. Entretanto quatro (44,4%) relataram não realizar o alongamento para o músculo piriforme. Em relação ao aquecimento, oito indivíduos (88,9%) realizam aquecimento no início dos treinos de corrida e um indivíduo (11,1%) não realiza aquecimento. Em relação ao tipo de superfície que costumam correr com maior freqüência: seis (66,7%) correm na rua (asfalto), um (11,1%) corre na esteira, um (11,1%) corre na pista de atletismo e um (11,1%) corre na grama. A superfície plana foi preferência de cinco indivíduos (55,6%), treinos com subidas e descidas foi 64 Arq Ciênc Saúde 2009 abr/jun; 16(2): 62-6 preferência de dois (22,2%) e os treinos com dois tipos de superfície foi preferência de dois (22,2%). Com relação à quantidade de treinos de corrida realizados durante a semana, seis indivíduos (66,7%) correm cinco vezes ou mais durante a semana e três (33,3%) correm entre duas a cinco vezes. Segundo a quilometragem realizada durante cada treino de corrida, um (11,1%) corre entre 15 a 20 km, seis (66,7%) entre 10 a 15 km, um (11,1%) entre 5 a 10 km e um (11,1%) corre entre um e cinco quilômetros. Com relação à dor que os indivíduos relatam sentir: um (11,1%) sente dor antes, durante e após a corrida, dois (22,2%) sentem dor antes e após a corrida, três (33,3%) sentem dor durante e após a corrida e três (33,3%) sentem dor apenas após a corrida. 

A região anatômica que os indivíduos relataram sentir dor durante os treinos de corrida foi a região glútea associada ou não à coxa, presente em quatro indivíduos, responsável por 44,4% dos casos. Todos os indivíduos já sofreram algum tipo de lesão em membros inferiores ou em região lombar, e sete indivíduos (77,8%) permaneceram afastados do esporte em função de lesão, uma média de 97,5 dias (+130,0) variando entre dois a 300 dias. Sendo quatro (44,4%) com acometimento na região do quadril, decorrentes de trauma direto na região glútea e três (33,3%) com acometimento no joelho, decorrentes de torções. 

Com relação ao desempenho, cinco (55,6%) relataram melhora no desempenho após o tratamento. A Tabela 1 demonstra melhora significante da dor e flexibilidade nos indivíduos tratados. De acordo com a Tabela 2, tanto o teste para a síndrome do músculo piriforme, como a dor à palpação do músculo houve melhora significativa. Discussão A síndrome do piriforme é caracterizada por uma condição na qual o músculo piriforme contribui para compressão ou irritação dos nervos adjacentes 2,11. A compressão nervosa poderá ocasionar dor isquiática, alterações sensoriais e/ou motoras ao longo do trajeto do nervo isquiático, ou seja, na porção lateral e posterior da coxa e da perna, e superfícies dorsal e plantar do pé 3, 5, 12. Segundo Kendall et al. 12 na síndrome do piriforme ocorrem os dois fatores mecânicos associados que dão origem à dor: a pressão e a tensão. 

A sensação de dor é conduzida pelas fibras nervosas, independentes do local onde o estímulo foi originado. A pressão gerada sobre a raiz nervosa, o tronco, os ramos ou as terminações nervosas podem ser causadas por estruturas adjacentes, tal como um músculo tensionado no caso da síndrome do piriforme, na qual ocorre a irritação nervosa associada ao tensionamento do músculo. Na síndrome do piriforme ocorre sinal de dor profunda localizadas na região glútea com irradiação isquiática, sendo geralmente unilateral 2,5,11,13. Dados encontrados neste estudo no qual todos os indivíduos apresentaram a síndrome do piriforme unilateralmente. Com relação às queixas de dor: 44,4% dos indivíduos relataram sentir dor na região glútea e/ou coxa durante os treinos de corrida, coincidindo com os estudos de Laurino et al.14 no qual 79% dos atletas estudados queixaram-se de dor durante os treinamentos ou competições, com predomínio nos membros inferiores, apresentando a coxa (53,3%) como a região anatômica mais frequente. 

A dor ou desconforto também pode ser desencadeado em função da atividade esportiva, assim como atividades que exijam dos membros inferiores 2,3,11,13. Encontramos que 66,7% dos indivíduos correm cinco vezes ou mais por semana em grandes distâncias. Segundo Muñoz 11 a dor na região lombar em desportistas pode estar relacionada com a prática de corridas com inclinação (subidas ou descidas). Em nossa casuística 44,4% dos indivíduos treinam em terrenos com subidas e descidas. Durante a inspeção do músculo piriforme 100% dos indivíduos apresentaram dor à palpação, pesquisadores afirmam que durante o exame físico o paciente apresenta importante limitação de rotação interna do quadril, ocorrendo dor a palpação do músculo piriforme 2,153,15. Existem diversos fatores que podem contribuir para o surgimento da síndrome do músculo piriforme. 

Entre os mais comuns podemos citar: a presença de variações anatômicas na relação do nervo isquiático com o músculo piriforme 1,2,3,11,12; em virtude da hipertrofia do músculo piriforme, o nervo isquiático pode ser comprimido; inflamações crônicas do músculo 2,11; traumas na região glútea ou freqüentes repetições de rotação interna de quadril, podem provocar tensão do músculo resultando na irritação das estruturas 2,4,11,15. Conforme os resultados apresentados neste estudo, no que se refere a traumas decorrente de quedas ou colisões, ocorreram em 77,8% dos indivíduos, sendo que 44,4% acometeram a região do quadril, decorrentes de trauma direto na região glútea. De acordo com a biomecânica da corrida, os rotadores internos do quadril estão atuantes, neste momento, os rotadores externos podem estar agindo de forma excêntrica durante o movimento, motivo pelo qual o músculo piriforme pode estar sendo tensionado. As causas das lesões por corrida são multifatoriais, e seus fatores podem ser intrínsecos ou extrínsecos, sendo esse responsável por 60 a 80% das lesões. Os quais compreendem: erros de treinamento; treinamento de alta intensidade; treinos de longas distâncias; tipo de piso e terrenos e calçados de corrida gastos ou inadequados. 

Os fatores intrínsecos estão associados ao organismo do indivíduo, e podem ser referentes ao: sexo, idade, crescimento, peso e altura; alinhamento dos ossos, variações estruturais, condição musculares, antecedentes de lesões e desequilíbrios musculares 4-5. Segundo os resultados deste trabalho, referente a superfície, 66,7% dos indivíduos correm em asfalto (rua), podendo considerar como superfície irregular, em virtude dos declives existentes nas ruas. Estes aspectos confirmam que tais fatores podem influenciar durante os treinos de corrida, de acordo com os resultados obtidos. Com relação a distância, os indivíduos correm em média entre 15 a 20 km. Segundo Malone et al. 4 a segunda maior causa de lesões nos músculos da pelve e coxa, são em decorrência de Arq Ciênc Saúde 2009 abr/jun;16(2):62-6 65 traumas por uso excessivo e podem ser observados com freqüência na corrida, por ser uma atividade repetitiva 16. Sendo que a maior parte das lesões dos membros inferiores foi por uso excessivo, sendo que a corrida de longa distância foi responsável por 95 % das lesões. 

De acordo com os resultados encontrados no que diz respeito ao alongamento, todos os indivíduos se alongam antes e após a corrida, obtendo uma média de permanência de 34,44 seg., variando entre 15 a 120 seg. Porém 44,4% relatam não realizar o alongamento para o músculo piriforme, o que pode significar um músculo encurtado. Segundo Kendall et al. 12 a dor isquiática está associada a uma contratura ou tensão exagerada do músculo piriforme. Em relação à incidência de lesões dos músculos isquiotibiais aparecerem com frequência na literatura, e com menor frequência a síndrome do músculo piriforme, admiti-se a hipótese de a lesão dos músculos isquiotibiais, ser uma lesão secundária a síndrome do piriforme ou até mesmo ocorrer em função da soma de fatores que levam ao congestionamento da região glútea, caracterizando a irritação isquiática. 

Portanto, na prática clínica não se deve observar os fatores isoladamente. É necessário analisar como um todo, o que pode influenciar ou contribuir para tais sintomas. De acordo com Sousa & Vieira 17 os motivos pelos quais as pessoas procuram a massagem ou outras medidas alternativas está inteiramente relacionado com suas dores, em razão de artralgias, artrite, artrose, dores musculoesqueléticas. Isto pode explicar a grande quantidade de pessoas que chegam à clínica sem diagnóstico fechado, e quando apresentam os encaminhamentos, geralmente são sintomatológicos. 

Com relação à dor, os resultados demonstraram uma melhora significativa (p = 0,007). Em concordância com os estudos de Hongwen 18 que demonstrou uma efetividade 97,33% no tratamento com acupuntura em pacientes com síndrome do piriforme e de Franca et al. 8 que realizaram um estudo com acupuntura associada a cinésioterapia, obtendo como resultado o alívio da dor e a potencialização do sistema proprioceptivo muscular, proporcionando o retorno mais rápido as atividades esportivas, além de intervir nas valências físicas do sistema musculoesquelético. Os pontos de acupuntura podem ser estimulados por meio de agulhas com tamanhos variados e o seu efeito se intensifica ao serem giradas, ou quando ligadas a uma fonte de energia com baixa voltagem 5. 

Conforme verificado neste trabalho, atribui-se a eficácia da acupuntura, em função da técnica utilizada com movimentos rotacionais, infiltrando a agulha profundamente, potencializando ainda mais o estímulo gerado, e associando a massagem com a acupuntura agiliza o processo de recuperação dos tecidos, contribuindo para a melhora da flexibilidade dos mesmos. Em relação aos resultados referentes ao encurtamento da cadeia posterior, antes do tratamento variava entre 13 - 45 cm e após o tratamento variou entre 23 - 47,5 cm, com valores significantes (p = 0,018), indicando a diminuição do encurtamento muscular, e conseqüentemente a melhora da flexibilidade muscular. Duarte et al. 19 observaram que os pacientes que praticavam alguma atividade física, os quais apresentavam maior capacidade funcional, responderam mais favoravelmente ao tratamento com acupuntura, do que os pacientes sedentários, ou com limitações físicas ou motoras. 

No trabalho, demonstraram resultados semelhantes com relação a resposta rápida e eficaz que os indivíduos esportistas apresentaram, ocorrendo melhora significante após o tratamento, com um número reduzido de sessões. Embora se deva levar em consideração a diferença entre as técnicas realizadas. Monedero e Donne realizarem um estudo testando diferentes intervenções, concluíram que a recuperação combinada, a qual envolveu o esforço máximo de oxigênio a 50% associado com a massagem, foi responsável pela melhor manutenção da capacidade do desempenho do indivíduo, tendo ocorrido a remoção do lactato no sangue e restauração do glicogênio intramuscular durante a massagem 20. Com relação ao desempenho, 55,6% dos indivíduos relataram melhora no desempenho ao término do tratamento. 

Podemos sugerir que seja pelos seguintes fatores: diminuição da dor, remoção de lactato no sangue, aumento da flexibilidade e conseqüentemente melhora funcional do músculo, ocasionados com o tratamento proposto. Lécluse 1 demonstrou a eficácia do tratamento da tendinite associando a massagem transversa com o alongamento e exercícios de contração excêntrica, o qual proporcionou o relaxamento das fibras musculares. No presente trabalho, associou-se a massagem com a acupuntura, identificando que ambas as técnicas atuam de forma analgésica, proporcionando o alívio da dor, bem como o relaxamento das fibras musculares. 

Conclusão Os resultados obtidos neste trabalho sugerem que a as duas técnicas associadas, massagem e acupuntura, proporcionaram melhora da dor e da flexibilidade restabelecendo a função muscular dos indivíduos corredores. 7

Referências bliográficas 1. Fagundes LEAS, Carnevalli FU, Pelozo Junior O, Garbelotti Junior SA. Variações anatômicas entre o nervo isquiático e o músculo piriforme e sua relação com a síndrome do piriforme. Fisioter Bras 2006; 7(2):90-4. 2. Hernandez C. Síndrome del músculo piriforme. Reumatologia (Santiago de Chile). 1994; 10(4):129-32. 3. Kisner C, Colby LA. O quadril. In: _______. Exercícios terapêuticos, fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 1998. p.377-406. 4. Malone TR, McPoil T, Nitz AJ, editores. Orthopedic and Sports Physical Therapy. 3rd ed. St. Louis: Mosby; 1997. 5. Peterson L, Restrom P. Mecanismo e etiologia das lesões. In: _______. Lesões do esporte: prevenção e tratamento. São Paulo: Manole; 2002. p. 62–78. 6. Dufour, M. Massagem e esporte. In: _______. Massagens e massoterapia, efei
7. Carneiro NM. Acupuntura no tratamento da dor miofascial. Projeto Diretrizes: Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. [citado 2006 Jul 10]. Disponível em: http:/ /www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/012.pdf. 8. Franca D, Fernandes-Senna V, Cortez CM. Acupuntura cinética como efeito potencializador dos elementos moduladores do movimento no tratamento de lesões desportivas. Fisioter Bras 2004; 5(2):111-8. 9. Scognamillo-Szabó MV, Bechara GH. Acupuntura: bases cientificas e aplicações. Cienc Rural. 2001; 31(6):1091-9. 10. Palmeira GA. Acupuntura no ocidente. Cad Saúde Pública. 1990; 6(2):117-28. 11. Muñoz S. Síndrome piriforme: una controvertida neuropatia por atrapamiento. Rev Med Clin. 2004; 15(2):1-6. 12. Kendall FP, Maccreary EK, Provance PG. Músculos, provas e funções. 4ª ed. São Paulo: Manole; 1995. 13. Laurencin CT, Rowland MT. Lesões do quadril. In: Safran MR, Mckeag DB, Van Camp SP. Manual de medicina esportiva. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2002. p. 512-9. 14. Laurino CFS, Pochini AC. Atletismo. In: Cohen M, Abdalla RJ. Lesões nos esportes, diagnóstico, prevenção, tratamento. São Paulo: Revinter; 2003. p. 688-713. 15. Beattie P. The hip. In: Malone TR, McPoil T, Nitz AJ, editores. Orthopedic and sports physical therapy. 3rd ed. St. Louis: Mosby; 1997. 16. Bennell KL, Crossley K. Musculoskeletal injuries in track and field: incidence, distribution and risk factors. Aust J Sci Med Sport. 1996; 28(3):69-75. 17. Sousa IMC, Vieira ALS. Serviços públicos de saúde e medicina alternativa. Ciênc Saúde Coletiva. 2005; 10(Supl):255-66. 18. Hongwen S. Clinical observation on acupuncture treatment of piriformis syndrome. J Tradit Chin Med. 2003; 23(1):38-9. 19. Rodríguez Duarte MA, Martínez Delgado N, Valdés Sierra M, Verdecia Pereda, A. Comportamiento de las enfermedades del SOMA tratadas con terapia acupuntural y sus modalidades en Bahía Honda. Rev Cuba Enferm. 2003; 19(1):198-215. 20. Monedero J, Donne B. Effect of recovery interventions on lactate removal and subsequent performance. Int J Sports Med. 2000; 21(8):593-7. 21. Lécluse J. Tendinites du genou. Rev Prat. 1998; 48(16):1793- 7.

Tratamento de massagem e acupuntura em corredores recreacionais com síndrome do piriforme Massage and acupuncture treatment in runners with piriformis syndrome. Kazumi N. Brum1 ; Angélica C. Alonso2 ; Guilherme C. Brech3 1 Fisioterapeuta*; 2 Fisioterapeuta e Educadora Física, Mestre em Ciências pelo Departamento de Fisiopatologia Experimental – FMUSP**; 3 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências pelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia – FMUSP** *Universidade Ibirapuera – UNIb **Pesquisador do Laboratório de Estudos do Movimento do IOT/HC-FMUSP

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Técnicas miofasciais nos músculos gastrocnêmios e sóleos (panturrilhas)


Os músculos gastrocnêmios estão inseridos logo acima da articulação do joelho (fossa poplítea). Recobrem o músculo sóleo, que forma a maior parte das panturrilhas. Nestas áreas são muito comuns aparecerem dores no tendão calcâneo (Aquiles), desconforto nos pés e dores no próprio joelho.
Técnicas miofasciais são recomendadas para trabalhar o encurtamento muscular nesta região, além de manobras neuromusculares para localizar, aliviar e desativar os pontos gatilhos e sensíveis.
Outro recurso, além dos alongamentos, é ajudar o cliente a 'rastrear' as dores (experiência somática) que forem surgindo durante a sessão. Pergunte ao mesmo as características da dor: ela pulsa, lateja, queima? Em qual área que se concentra? Existe alguma temperatura (calor, frio) associada? Rastrear estes sintomas do sistema nervoso simpático (dor, ativação, constrição, parestesia) ajuda a chegar ao parassimpático (sensação de relaxamento, expansão e fluidez).

Rogerio Neves


(31) 99749-2004

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

“Efeitos do bem-estar na obesidade”


Resumo
Introdução: Na antiguidade a obesidade era vista como um padrão de beleza, hoje ela é considerada uma doença crônica de causa multifatorial, tornando-se um transtorno de saúde pública mundial. 

Objetivos: Avaliar os efeitos de bem-estar e relaxamento em portadores de adiposidade generalizada e verificar os efeitos da massagem modeladora na circunferência corporal. Metodologia: Foi realizado um estudo com duas voluntárias do sexo feminino, com idade entre 45 e 50 anos, onde apresentavam IMC acima de 30. Foram submetidas ao protocolo estético de banho de imersão na hidromassagem, em seguida foi realizado a massagem modeladora com estímulos de aromaterapia, musicoterapia e cromoterapia.
Resultados e Discussão: Foram obtidos a redução do perímetro corporal e da massa gorda, melhora na circulação e nas dores dos membros inferiores, diminuição do edema, controle do estresse e da ansiedade. 

Conclusão: Através da massagem modeladora e do relaxamento, obteve-se redução do perímetro corporal, otimização do contorno corporal, controle do estresse e ansiedade, melhora na autoestima das voluntárias.
Palavras chaves: obesidade, massagem, modeladora, relaxamento, bem-estar.
INTRODUÇÃO
O tecido adiposo é o principal reservatório energético, está entre a fáscia profunda e a pele, é composto por células chamadas de adipócitos e classificados de acordo com a quantidade de vacúolos de gorduras presente em cada célula. Em mamíferos é possível encontrar dois tipos de tecido adiposo: unilocular (tecido adiposo branco) e o multilocular (tecido adiposo marrom) (PEREIRA; BARELLI; HASMANN, 2013).
Os adipócitos são responsáveis por armazenar lipídeos na forma de triglicerol (TAG) em seu citoplasma, elas possuem todas as enzimas e proteínas reguladoras necessárias para sintetizar ácidos graxos, a chamada lipogênese.
O sistema nervoso autônomo, tem domínio direto do tecido adiposo através do sistema nervo simpático (SNS) e sistema nervoso parassimpático (SNP). O SNS, é responsável pelas ações catabólicas, tais como a lipólise mediada pelos receptores beta-adrenérgicos e depende da atividade da enzima lipase. Já o SNP faz a captação da glicose e de ácidos graxos estimulada pela insulina, e assim executa efeitos anabólicos sobre os depósitos adiposos.
O tecido adiposo unilocular (TAB), armazena os TAG no citoplasma empurrando o núcleo e uma camada fina de citosol para parte periférica da célula. O multilocular (TAM), é responsável pela termogênese, participa no controle da temperatura corpórea, é praticamente ausente no indivíduo adulto, mas é encontrada em fetos e recém-nascidos (FONSECA; TAKADA; ALONSO; LIMA, 2006).
A obesidade é uma patologia de origem multifatorial, sendo eles, genéticos, psicológicos, metabólicos, endocrinológicos, comportamentais, resultando no desequilíbrio entre o gasto e consumo de energia do organismo. (LEITE, 2000)
A Massagem Modeladora é composta por movimentos vigorosos, rítmicos e com maior pressão do que outras técnicas de massagem assim aumentam a circulação sanguínea e provoca o esvaziamento das células adiposas. Promove calor, dando maior mobilidade ao conteúdo do adipócito, sendo eliminada pelas vias excretoras corporais, exerce efeito mecânico local decorrente da ação direta da pressão exercida e também ação reflexa direta, por liberação local de substâncias vasoativas. (NEVES; QUADROS; MACEDO 2014)
Tecido Adiposo:
Além de estocar energia, o adipócito também tem capacidade de secretar proteínas denominadas adipocinas. Ao tornar-se positivo o balanço energético, é aumentado o número e volume de células adiposas, contribuindo assim para a inabilidade da função do tecido adiposo (SAAD, 2007).
O Tecido adiposo atualmente exerce função endócrina bem definida, no entanto este consenso só foi gerado a partir da descoberta da leptina em 1994. (DÂMASO; NASCIMENTO; OYAMA; ESTADELLA; 2005).
O Balanço energético caracteriza-se pelo equilíbrio entre o consumo e o gasto de energia, podendo ser negativo ou positivo. Para controlar a obesidade é necessário que o balanço energético seja negativo, diminuindo o consumo de energia e aumentando o gasto energético por meio de atividade física ou exercício sistematizado. Já o balanço energético positivo ocorre devido ao maior consumo de alimentos e menor gasto calórico. A grelina é o hormônio responsável pelo estímulo da fome através da ativação do neuropeptídeo hipotalâmico, aumentando também a adipogênese e diminuindo a lipólise, por ativação do receptor da proliferação de peroxissoma (DÂMASO, 2005).
Obesidade:
A obesidade é caracterizada pelo ganho excessivo de células adiposas, considerada uma patologia de origem multifatorial, que aumenta a morbidade e mortalidade. Por decorrência do balanço energético positivo que é controlado por ações do sistema nervoso central e do tecido adiposo endócrino (DÂMASO; TOCK, 2005).
Para o diagnóstico da obesidade é utilizado o IMC (índice de massa corpórea), é considerado normal para ambos os sexos 18,5 e 24,9 kg/m2, cálculo relatado abaixo:
Figura 1: Fórmula do IMC
imc


Figura 1: Cálculo do índice de massa corpórea (IMC)
Tabela 1: classificação de IMC
gráfico imc




Tabela 1: classificação do índice de massa corpórea (IMC)
Por ser uma doença crônica a obesidade caracteriza-se por fatores endógenos no qual representa 5% dos casos e é relacionada aos componentes genéticos, endócrinos, metabólicos e neuropsicológicos e fatores exógenos, caracterizado por origem externa, estresse, inatividade física e alimentação (DÂMASO, 2003).
Fatores endógenos:
Genéticos: a tendência do risco de obesidade é 25 vezes maior em famílias com indivíduos severamente obesos (IMC > 40kg/m2). Existem ocorrência de 7% de filhos obesos quando os pais apresentam peso normal, já se um progenitor for obeso a incidência aumenta para 40%, por outro lado se ambos são obesos, a descendência poderá manifestar até 80%. (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
Endócrinos: os casos de obesidade endócrina não são tão frequentes, todavia o sistema endócrino exerce um papel relevante na etiologia e manutenção da obesidade, além de participar ativamente na regulação hormonal do controle de peso. (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO 2003).
Hipotireoidismo: ocorre uma diminuição do metabolismo basal, desenvolvendo alterações hematológicas, neuropsiquiátricas, menstruais, retenção hídrica, sonolência, prisão de ventre, pele seca, distúrbios no metabolismo lipídico e problemas cardíacos. (DÂMASO; TOCK, 2005). Existem estudos de reposição dos hormônios T3 e T4 que auxiliam nos tratamentos de hipotireoidismo, porém o método é contra indicado no caso de indivíduos que fazem dietas hipocalóricas (GREENSPAN; GARDNER, 2006)
Síndrome de Cushing: aumento do nível de cortisol pela glândula supra-renal, causando edemas, pele fina, estrias e hipertensão arterial, mas é uma causa pouco comum na obesidade (DÂMASO; TOCK, 2005).
Síndrome do Ovário Policístico: é a associação hipotalâmica e endócrina. Desenvolvendo hipersecreção da glândula adrenal, resistência insulínica, hiperlipidemia e inflamação sistêmica crônica (ROSCHEL; LANCHA; VIEIRA, 2006).
Deficiência de GH (hormônio do crescimento): a ausência desse hormônio produz o excesso de gordura na região abdominal (gordura visceral), assim como a obesidade visceral resulta na deficiência do GH (CERCATO, 2006). Pesquisadores europeus desenvolveram estudos onde comprovam que o hormônio de crescimento recombinante reduziu a obesidade abdominal quando foi administrado por 6-12 meses e melhorou parâmetros metabólicos ligados a adiposidade visceral (GREENSPAN; GARDNER, 2006)
Hiperinsulinemia: caracteriza-se pela resistência à insulina, as células betapancreaticas por sua vez aumentam sua resposta secretória insulínica ou mantém o estado de hiperinsurilemia crônica, quando não acontece esse procedimento haverá uma descompensação dos níveis de glicose circulante, caso a hiperinsurilemia não seja contida ocorrerá elevação dos ácidos graxos na circulação e isso resulta na mais produção de glicose hepática e como consequência o aumento da glicemia (CUPPARI; CARDOSO, 2005)
Leptina: é um hormônio produzido no tecido adiposo, responsável pela ingestão alimentar. A leptina transmite informação para o hipotálamo em relação ao estoque energético no tecido adiposo. Quando há modificações agudas nos níveis de leptina causa um controle rápido do balanço energético.
A diminuição da leptina é interpretada pelo hipotálamo como jejum provocando respostas adaptativas que levam o aumento do apetite e a diminuição do gasto energético. (KRONENBERG; VILLARES; MANCINI 2007)
Sua função está diretamente ligada no funcionamento do sistema neuroendócrinos múltiplos e estão relacionados a obesidade, controle de ingestão de alimentos, fertibilidade, e a homeostase genética. Caso de resistência ou deficiência a leptina resultam na hiperfagia e consequentemente o aumento do tecido adiposo. (DÂMASO, 2003)
Apesar dos níveis de leptina em portadores de adiposidade generalizada serem elevados, a sinalização de saciedade alimentar desse hormônio não é concretizada. Entretanto a resistência a leptina desencadeia a obesidade grave. (KRONENBERG; VILLARES; MANCINI, 2007)
Adipsina: identificada após a lipólise lipoproteica a adiposina é uma proteína secretada pelo tecido adiposo, consiste em serinaorotase relacionada com a síntese de proteína estimuladora da acilação e é estimulada pela insulina. (DÂMASO; NASCIMENTO; HABITANTE; OYAMA, 2003)
Adiponectina: é uma proteína produzida no adipócito com propriedades anti-inflamatórias, efeito anriaterogênico, e aumento da sensibilidade, baixas concentrações da adiponectina resultam na resistência à insulina, é o que acontece em casos de obesidade. (DÂMASO; NASCIMENTO; HABITANTE; OYAMA, 2003). A diminuição dos níveis plasmáticos de adiponectina contribui para complicações metabólicas associadas à obesidade. (KRONENBERG; MEEMED; POLONSKY; LASSEN, 2010)
Grelina: apesar dos níveis desses hormônios serem baixos em portadores de adiposidade generalizada, quando há o aumento da fome a grelina aumenta imediatamente antes da alimentação, portanto sua ação promove o início da refeição. (KRONENBERG; VILLARES; MANCINI, 2007).
Estresse e Cortisol:
O estresse é causado por um estimulo chamado de estressor, e a resposta do organismo é chamada de estresse, cujo processo completo (estimulo – resposta) é denominado estresse. Essa resposta engloba mudanças físicas e comportamentais quando acontece uma reação sistêmica entre o cérebro e os componentes periféricos da resposta, o eixo – hipotalâmico – hipófise – supra – renal (HHSR) o sistema nervoso autônomo simpático com a produção de glicocorticóides e catecolaminas ajudam a mobilizar os recursos energéticos do corpo para uma resposta vigorosa. (VAISBERG; KOZASA; MARTINS; 2010)
No contexto geral a obesidade está diretamente ligada a algum fator de estresse, sendo acometido por diversas causas e contextos. E como consequência o paciente pode agravar seu peso corporal. (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
A secreção do cortisol é controlada pelo hormônio ACTH, que por sua vez é secretado pela hipófise sob o comando do hipotálamo (fator liberador de corticotropina). A elevação de cortisol diminui o fator liberador de corticotropina no hipotálamo, diminuindo a liberação de ACTH pela hipófise, o que ocasiona a diminuição na produção de cortisol pela supra-renal. Em contrapartida a diminuição do cortisol aumenta o fator liberador de corticotropina pelo hipotálamo, causando o aumento na secreção de ACTH, o que aumenta a secreção de cortisol. No tecido adiposo o cortisol age no aumento da deposição central de gordura. No SNC aumenta a excitabilidade neural, o que pode aumentar o nível de estresse. Além disso, promove inibição na captação de glicose, estimulada pela insulina nas células musculares adiposas (DÂMASO; TOCK,2005) É um esteroide secretado pelo córtex supra – renal, tem grande influência no metabolismo da glicose, atuando no tecido adiposo e na destruição de proteínas e obtém a partir de substratos. O principal glicocorticóide (esteroide secretado pelo córtex supra – renal) é o cortisol que atua no equilíbrio energético desenvolvendo a glicogenálise e a lipólise consequentemente glicogênese e proteólise muscular. (VAISBERG; KOZASA; MARTINS; 2010)
Psicogênicos: o indivíduo apresenta modificações no comportamento alimentar, em alguns casos desenvolve a síndrome da ingestão noturna ou síndrome da compulsão alimentar, anormalidades estas que são relacionadas com distúrbios de ansiedade e estresse levando a ingestão inadequada de alimentos. (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
Medicamentosos: alguns medicamentosos para controle de outras patologias podem desenvolver o excesso de apetite levando a obesidade. Dentre esses medicamentos podemos citar hormônios sexuais, antidepressivos, corticosteroides, entre outros (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
Neurológicos: geralmente acontece por doenças hipotalâmicas ou tumorais hipofisárias comprometendo assim os centros hipotalâmicos da fome e da saciedade, causando a obesidade. (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
Metabólicos: a taxa metabólica basal (TMB) refere-se ao gasto energético em repouso, é a quantidade de energia gasta para a manutenção das funções fisiológicas. Quando há a queda da TMB resulta-se na obesidade, vale ressaltar que é umas das causas mais frequentes. Alguns fatores como quantidade de massa magra, temperatura corporal, depressão, hormônios, idade e área corporal estão diretamente ligados a TMB. (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
Os mecanismos metabólicos têm a função de equalização da oxidação corporal, os principais órgãos envolvidos nesse processo metabólico são o fígado, o pâncreas e o tecido adiposo. (GREENSPAN; HELLENTEIN; PARKS, 2006).
Fatores exógenos
Alimentação: na medida em que o balanço energético positivo influencia na adiposidade exógena, a forma inadequada da ingestão alimentar pode estar relacionada a ansiedade deglutória que é semelhante a ansiedade dos alcoólatras e tabagistas. Mas também pode acontecer pelo consumo esporádico e repetitivo de pequenas quantidades de alimentos consumidas excessivamente no decorrer do dia. (DÃMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
Inatividade física: na atualidade o sedentarismo está cada vez mais presente na sociedade, o que se tornou um dos fatores mais importantes na causa da obesidade. Estudos clínicos comprovam que 67,5% dos casos de portadores de adiposidade estão associados à inatividade física. (LANCHA Jr. 2006)
A obesidade é entendida como a falta de atividade física e o excesso de alimentação, embora também há influência genética. (GIBNEY; VORSTER; KOK, 2005).
Bem-estar
É a junção de várias dimensões incluindo o emocional, intelectual, físico, espiritual e social. Expande a potencialidade de cada indivíduo para viver e trabalhar eficientemente e assim contribuir significativamente à sociedade. Sentir-se bem é uma sensação espiritual e pessoal, pois reflete o que cada um sente em relação aos acontecimentos, pessoas, situações e posição social, é a própria maneira de viver. O bem estar analisa um indivíduo como um todo, segmentando a mente e o corpo. Estudos comprovam que os fatores positivos e negativos do estilo de vida afetam diretamente no bem estar (GUISELINI, 2006).
Relaxamento:
Promove o reequilíbrio do organismo através de métodos de recondicionamento psicofisiológicos ativando o sistema parassimpático. Diversas formas são utilizadas para obter relaxamento onde aliviam os sintomas e sinais de estresse. As técnicas de relaxamento diminuem a atividade do sistema nervoso simpático e estimulam o sistema nervoso parassimpático e assim causa uma redução da produção de corticoide (VAISBERG; KOZASA; MARTINS;2010).
Hidroterapia: a terapia com água é tão antiga quanto à existência humana, um dos primeiros registros do uso da água como medicina envolvem os templos gregos como parte do processo de cura. A água com calor tem efeito no aumento da circulação, do metabolismo, da inflamação, respiração e transpiração, além de redução da dor, do espasmo muscular, rigidez do tecido e da produção de glóbulos brancos. As aplicações de hidroterapia acalmam o corpo, promove o sono, é atóxica, estimula a excreção de toxinas através da pele, reduz cãibras. Diferentes pressões de água exercem um poderoso efeito mecânico sobre o nervo e o suprimento de sangue na pele (FRITZ, 2002).
Aromoterapia: Utiliza propriedades curativas através de óleos essenciais, das quais são extraídas de fontes naturais e vegetais para fins terapêuticos. Busca tratamentos que envolvem estímulo olfativo, absorção transepidérmica ou ingestão dos mesmos (CORAZZA, 2002).
Musicoterapia: ameniza tensões e traumas, transformando a ansiedade, depressão e baixa auto estima em alegria. A terapia do som auxilia na libertação da mente, proporcionando pensamentos mais claros. É capaz de dissipar problemas como cansaço persistente, músculos rígidos e até mesmo gripes, aumentando a vitalidade e a resistência de todas as formas de estresse. (HARVEY; COCHRANE, 2000).
Cromoterapia: a cor é uma forma de energia vibracional que por milhares de décadas proporcionou saúde e cura. Cores diferentes afetam o espírito a mente e o corpo de formas distintas. (HARVEY; COCHRANE, 2000).
Massagem
O toque é o conjunto se sensações táteis que tem por função a estimulação sensorial na pele ou em estruturas mais profundas, como os músculos. A massagem é um conjunto de manobras terapêuticas que vem sendo utilizada desde 500 a.C. Tem a capacidade de proporcionar relaxamento e bem estar (FRITZ, 2002).
Massagem Modeladora: a técnica fornece auxílio mecânico para a quebra de células adiposas, auxilia na melhora da respiração e na perda de medidas (CASSAR, 2001). Consiste em movimentos vigorosos, rítmicos e com maior pressão, estimula a circulação sanguínea, promove calor e mobilidade do tecido adiposo. Essa gordura é extraída pelas vias excretoras corporais. (NEVES, QUADROS, MACEDO,2014). Atua sobre as células adiposas facilitando sua eliminação, através da estimulação sanguínea é comum que ocorra hiperemia local, quando associada a cosméticos lipolíticos os efeitos fisiológicos são intensificados. Consiste em manobras de amassamento, deslizamento, fricção, vibração e percussão (SANTOS,2011)
Deslizamento Suave: movimento realizado por simples deslizamento de contato sem intensidade de pressão. (DUFOUR, et. al. 2001). Ação reflexa que produz sedação neuromuscular, otimização da circulação periférica, diminui a excitabilidade das terminações nervosas, auxilia a regeneração cutânea (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
Deslizamento Profundo: com maior intensidade de pressão, permitindo abordar o plano subjacente à pele (DUFOUR, et. al. 2001).
Amassamento: requer que o tecido mole seja levantado, rolado e apertado. Reduz tensão muscular, induz o músculo ao relaxamento. (FRITZ, 2002). Mobiliza o tecido muscular, o qual sofre compressões alternadas no sentido da disposição de suas fibras. Libera aderências, otimiza a circulação do músculo, elimina resíduos metabólicos, promove nutrição (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
Amassamento transverso: resume-se em colocar-se perpendicularmente ao volume muscular, elevando-o com as duas mãos de forma alternada, exercendo um movimento de vai e vem. (DUFOUR, et. al. 2001).
Amassamento longitudinal: coloca-se paralelamente ao segmento massageado, o movimento é alternado. (DUFOUR,et. al. 2001).
Rolamento: levantamento cutâneo, separando-o do tecido muscular subjacente. Amacia o tecido superficial, promove calor, gera estímulo reflexo nos nervos espinais (FRITZ, 2002).
Vibração: impulso vibratório transmitido na região a ser massageada. Diminui a hiperexcitação dos nervos (GUIRRO; GUIRRO 2004). Produzem efeitos fisiológicos reflexos que estimulam o tecido muscular e muda a percepção de dores dos músculos e articulações (FRITZ, 2002).
Percução ulnar: com a base ulnar, realizar movimentos de golpes sobre os tecidos com certa frequência. Aumenta a circulação capilar, contribui na drenagem postural por meio da liberação de secreções (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
Fricção: dissolve nós e nódulos, elimina resíduos, dissolve acúmulos de gordura, suaviza velhas cicatrizes, alivia a dor, relaxa as articulações (BROWN, 2001).
Tapotagem: melhora a circulação, aumenta o tônus muscular, reduz depósitos de tecido adiposo ajuda a soltar o muco dos pulmões (BROWN, 2001).
Effleurage nos ombros: movimentos circulares por toda a escapula e ombros. Promove aquecimento e relaxamento (BROWN, 2001).
Petrissage nos ombros: torção do tecido muscular alternando as mãos. Elimina tensão (BROWN, 2001).
Drenagem: Puxando o abdômen com as duas mãos para cima, sentido diagonal. Melhora a dilatação abdominal e retenção de líquido (BROWN, 2001).
Metodologia
Realizamos um estudo de caso, abordando os efeitos do Circuito SPA Welness da Universidade Anhembi Morumbi, situado na rua Dr. Almeida Lima, 1134, Mooca, Campus Centro São Paulo – SP
O estudo foi desenvolvido com duas voluntárias, do sexo feminino que não apresenta nenhuma contra indicação para tratamento.
Critérios de Inclusão
Voluntárias mulheres com idade entre 45 a 55 anos, sedentárias com IMC acima de 30.
Critérios de Exclusão
Voluntárias fumantes, gestantes, portadoras de neoplasia ou sob suspeita, marca-passo, cardiopatas, epiléticos, submetidos a tratamentos com esteroides ou medicamentos fotossensibilizantes com dificuldades cognitivas ou não confiáveis, diabetes, hipo/hipertensão descompensada, trombose, oncologias, sob prescrição nutricional e atividade física.
Procedimento
Foi realizado esfoliação, banho de imersão na banheira de hidromassagem, em seguida realizamos a massagem modeladora com movimentos de deslizamento suave, deslizamento profundo, amassamento, transverso, punho cerrado, vibração.
Na realização do procedimento foram utilizados dermocosméticos da marca VEER, foi oferecido as voluntárias um gel lipolítico da linha Home Care da marca VEER, orientado utilizar duas vezes ao dia.
Foram oito seções sendo duas por semana com duração em média de uma hora e trinta minutos cada seção. Antes do procedimento as voluntárias assinaram os termos de consentimento livre e esclarecido, que foram lidos em voz alta tendo uma via ficado o pesquisador e a segunda via com o voluntário, também foi assinado o termo de autorização de uso de imagem e os resultados foram avaliados através da câmera Samsung DV150F, teste de bioimpedância e permitiria na primeira e última seção.
Protocolo:
  • Recepcionar e encaminhar a voluntária para vestiário, para que coloque sua roupa de banho para o procedimento.
  • Solicitar a remoção de objetos e adornos metálicos trazidos junto ao corpo.
  • Higienizar mãos, axilas, virilha e pés.
  • Iniciar a esfoliação corporal com a cliente em pé
  • Acomodar a voluntária para o banho de imersão, na banheira de hidromassagem com água quente com a temperatura variando 35º C a 40º C, deixando por 20 min.
  • Retirar a voluntária de a banheira encaminhá-la para vestiário, pedir para tomar uma ducha e colocar sua roupa intima para realização da próxima etapa.
  • Encaminhar a cliente para sala onde será realizada a massagem modeladora.
  • Acomodar a cliente na maca.
  • Iniciar a sequência massagem com os movimentos aqui já citados.
  • Após a massagem ajudar a voluntária a levantar.
  • Acompanhá-la até a saída.
Resultados:
Através da perimetria observa-se que a Voluntária 1 reduziu 5 cm de cintura e 4 cm de abdome inferior, enquanto a Voluntária 2 obteve uma redução de 08 cm de cintura e 5,5 cm de abdome inferior. Os resultados avaliados através dos testes de documentação fotográfica, bioimpedância e questionário de bem-estar estão relatados abaixo:
Voluntária1: M.F, 50 anos
Antes e depois
estética antesestética depois









Discussão:
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a obesidade é considerada por muitos especialistas como a maior epidemia do século XXI. As causas mais comuns da obesidade são a alimentação em excesso, a falta de atividade física, o fator genético e problemas glandulares.
De acordo com os autores VAISBERG; KOZASA e MARTINS(2010) o relaxamento reduz os níveis de cortisol, através da diminuição do sistema simpático e estimulação do sistema parassimpático e são formas de recondicionamento psicofisiológico e promove o estimulo do organismo.
Para DUFOUR et. al. (2001), a massagem alivia as contraturas é relaxante e repousante. Já GUISELINE (2006) diz que o bem estar é a ligação entre o emocional físico, espiritual e intelectual
Foi observado nesse estudo através do questionário de bem estar e de técnicas de relaxamento, como hidroterapia, massagem, musicoterapia e aromoterapia que as voluntárias apresentaram uma melhora satisfatória no controle do estresse.
Segundo TACANI, MACHADO e SOUZA (2010) a massagem modeladora sobre o tecido adiposo promove a redução de medidas, estimula a circulação sanguínea e harmoniza os contornos corporais, assim minimizando a ansiedade e a depressão com o estimulo da auto estima e a qualidade de vida.
Entretanto DUFOUR et. al. (2001), a satisfação corporal proveniente da massagem gera ao indivíduo o gasto de seu poder sobre si mesmo.
No estudo realizado nota-se através da documentação fotográfica e perimetria que a Voluntária 1 obteve uma redução de 5 cm de cintura enquanto a Voluntária 2 apresentou 8 cm, e melhora do contorno corporal em ambas.
Os resultados que podemos observar com esse protocolo vai de encontro com as sugestões de alguns autores, FERES (2014) que faz a relação do estresse e a obesidade, com a diminuição do estresse e melhora significativa do contorno corporal na área abdominal.
Relacionando os autores citados com os resultados obtidos por meio do protocolo e questionário de bem estar, as voluntarias também relatam melhora significativa da auto avaliação de aparência física e auto imagem.
Conclusão
Por intermédio do presente estudo observa-se que através dos efeitos do bem estar em portadores de adiposidade, foi possível obter uma redução satisfatória da circunferência abdominal e diminuição de massa gorda. Com o relaxamento conseguimos alcançar a diminuição e o controle do estresse, melhora da auto imagem e da aparência física.
Assim sendo, foi alcançado o objetivo do estudo no qual promovemos bem estar e relaxamento e obtivemos redução de medidas por meio do controle do estresse.
Referências bibliográficas
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CORAZZA, Sonia, Aromacologia uma ciência de muitos cheiros in: cap. 4 Aromacologia & Aromaterapia ciência e prática do aroma, cap. 8 O tratamento com óleos essenciais, 3º ed. São Paulo – SP: Editora Senac 2010.
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