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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Espasmo e massagem


O espasmo pode ser descrito como um movimento súbito e involuntário ou como uma contração muscular convulsiva. Pode ser crônico, quando a contração se alterna com relaxamento, ou tônico, quando a contração é prolongada. Os espasmos podem afetar os músculos viscerais (lisos), por exemplo, os músculos dos condutos brônquicos, na asma, e os da uretra, na eólica renal. Os músculos esqueléticos são igualmente suscetíveis a essas contrações involuntárias.

Um espasmo forte e doloroso é chamado de cãibra. As contrações tônicas dos músculos esqueléticos ocorrem com freqüência como resultado de dano ao tecido. Uma resposta espontânea a um trauma é a contração dos músculos próximos, às vezes incluindo o músculo lesionado; os músculos contraídos agem como talas e protegem o corpo de danos adicionais. O estresse emocional também é um tipo de trauma e, de modo similar, pode manifestar-se como espasmo. Como as contrações musculares prolongadas consomem grandes quantidades de nutrientes e oxigênio, estimulam a produção de metabólitos. A contração das fibras também comprime os vasos sangüíneos e causa isquemia dentro do próprio músculo. A congestão resultante, junto com o acúmulo de toxinas no músculo, irrita os nociceptores, provocando dor.

■ A massagem é aplicada para a obtenção de melhora na circulação e, com isso, de redução do acúmulo de metabólitos. O alívio na congestão produz o efeito de aliviar a dor pela redução na pressão sobre os nociceptores. A isquemia dentro do músculo causa uma microinflamação, dano ao tecido e dor. Espasmos adicionais desenvolvem-se pela reação do músculo à dor, e é criado um ciclo vicioso de espasmo que leva à dor e a um espasmo adicional.

A massagem, portanto, é indicada para romper um ciclo vicioso, aliviar o espasmo e reduzir a dor.

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