Os atletas necessitam de cuidados redobrados antes e após um torneio importante. Estes cuidados são, sobretudo, aconselhado a jogadores de golfe exigentes. A massagem talvez seja dos métodos mais utilizados e publicitados na recuperação desportiva. Claro que a massagem tem um papel importante, desde que executada por profissionais qualificados. Porém, a massagem não é solução para todas as situações, tem diversas técnicas de execução conforme o objetivo a atingir e tem mesmo, por vezes, algumas contra-indicações.
No golfe, a massagem pode ser utilizada em duas situações distintas: massagem de competição (durante um torneio) e massagem de manutenção/ recuperação. A massagem de competição divide-se em três fases: pré-competição, inter-competição (entre dias de competição) e pós-competição.
No desporto em geral, a massagem é muito utilizada na fase pré-competitiva, na chamada fase de aquecimento. Sabe-se atualmente que, embora certos métodos de massagem aumentem o aporte sanguíneo aos músculos e assim os preparem para a competição, nunca conseguiremos obter com a massagem os efeitos de um trabalho muscular ativo geral ou específico, nos grupos musculares mais solicitados no swing de golfe. Assim, a massagem ocupa um lugar secundário na fase pré-competitiva, tendo um interesse mais psicológico que físico, e poderá mesmo ser prejudicial no caso de serem utilizadas técnicas que provoquem um relaxamento muscular excessivo.
Durante um torneio, a massagem deverá ser programada e será adaptada pelo massoterapeuta a cada fase de competição, quer seja no ritmo, na duração, bem como na profundidade.
Após o final de uma competição, o golfista deverá fazer um ligeiro trabalho muscular ativo, e logo de seguida terá indicação a realização de massagem das massas musculares mais solicitadas no golfe. A realização de massagem utilizando a técnica de petrissage (amassamento) lenta e profunda e pressões locais alternadas com a técnica de alongamentos favorece a resolução da tensão muscular pós-competitiva criando um estado de relaxamento muscular, facilitando igualmente a drenagem linfática e venosa e, assim, a eliminação de determinados metabolitos energéticos, como o ácido láctico. A massagem está igualmente indicada no alívio das dores musculares difusas, que aparecem mais intensamente 24 horas após a competição, bem como nas contraturas musculares pós-competitivas.
Na massagem de recuperação desportiva podem ser utilizadas outras técnicas como os deslizamentos superficiais e profundos executados duma forma lenta e suave, pois só assim terão um efeito relaxante. Quando são executadas rápida e vigorosamente têm um efeito muscular estimulante, que não visa os objetivos da massagem de recuperação desportiva. Poderão ainda ser utilizadas outras técnicas, como os deslizamentos superficiais centrípetos, as petrissages lentas e suaves, a foulage e as técnicas de drenagem linfática.
No entanto, a massagem tem contra-indicações na fase de recuperação desportiva, principalmente se resultaram lesões músculo-tendinosas da competição com consequentes inflamações, roturas ou hematomas. Nestas situações a massagem não está indicada nos primeiros dias. Mais uma vez salientamos que a massagem deverá ser executada por profissionais especializados, pois o diagnóstico diferencial entre dores musculares originadas pela fadiga muscular e outras originadas por lesões musculares nem sempre é fácil. portal do golfe
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