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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Massagem e recuperação


A Massagem desportiva é muitas vezes vista de uma forma simplista. Quando falamos de Desporto e Massagem, estamos a falar de um campo muito vasto. Não se pode ver a intervenção no desporto de uma forma ligeira, é algo complexo.

Normalmente associa-se a massagem desportiva a uma massagem em que se tem sempre que aplicar muita força. É normal dizerem-nos, aos que atuam no campo desportivo, vocês têm que fazer muita força. Este é um dos maiores mitos associados à Massagem Desportiva. Em muitas das intervenções, temos que atuar de uma forma dinâmica e com muita pressão, mas na maior parte das situações isso não é verdade. Só a falta de conhecimento do campo desportivo pode levar a esta afirmação.

Como se pode confundir e pensar que é idêntica a forma de atuação para:

O atleta veterano e o atleta sénior;
Todos os atletas veteranos, I, II, III…;
Os atletas profissionais e os amadores;
Os amadores com prática semanal de 2 vezes e os que fazem treinos bi-diários;
O atleta masculino e o feminino;
As modalidades coletivas e as individuais;
O lançador e o fundista que pertencem à mesma modalidade;
O jovem atleta de 12 anos e o de 17;

Como é que se pode com um mesmo atleta pensar que se tem o mesmo trabalho durante:

A pré-época e o final de uma época;
Num aquecimento ou no final do treino;
Após a competição ou no dia a seguir;
Uma competição por eliminatórias ou um jogo coletivo;
A seguir a um treino muito intenso ou na véspera da competição;
Na lesão ou na prevenção da lesão.

A Massagem tem que ser aplicada com fundamento, é necessário conhecer o contexto de aplicação e as técnicas que se vão utilizar, bem como os seus efeitos.


Texto do Prof. Paulo Leça da Veiga

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