O tratamento oferece resultados com baixa morbidade e um rápido retorno
As plaquetas são células sanguíneas responsáveis pela liberação de mediadores químicos, denominados de citocinas, que desencadeiam o processo de reparação tecidual.
As citocinas, quando em grande quantidade além de estimular também aceleram a reparação dos tecidos lesados. Isto se torna um fator importante quando nos referimos a ortopedia e a traumatologia esportiva, onde o tempo do retorno aos esportes e as condição nas quais o atleta vai se encontrar fazem muita diferença.
Por ser um procedimento com poucos riscos e com resultados encorajadores pela literatura a utilização dos fatores de crescimento plaquetário tem se difundido no meio médico.
O preparo tem início com a retirada do sangue do próprio paciente e o volume retirado pode variar de 27 a 108ml dependendo da quantidade desejada para o procedimento a ser realizado. Posteriormente o sangue será centrifugado por aproximadamente 15 minutos e então retirado o plasma rico em plaquetas. Este possui uma concentração plaquetária, por mm3, oito vezes maior que o que o sangue.
A este concentrado de plaquetas adiciona-se gluconato de cálcio, no momento da administração. O gluconato tem como função ativar as plaquetas para que, a partir de então, haja liberação dos fatores crescimento plaquetários que terão ação local.
Dentre as indicações para a utilização do fator de crescimento plaquetário destacam-se:
Fraturas
Lesões ligamentares
Lesões musculares
Lesões de cartilagem
Lesões de menisco
Tendinopatias do joelho, cotovelo, pé e tornozelo, quadril, ombro
Retardo de consolidação e não consolidação de fraturas
Cicatrização de escaras
Cicatrização de úlceras em pé diabético
Diversos estudos têm demonstrado que além de acelerarem o processo de reparação tecidual, a utilização dos fatores de crescimento diminui a dor e o sangramento pós-operatório o que pode levar a um menor período de internação hospitalar e uma maior precocidade na reabilitação pós-operatória.
Tendo em vista os seus benefícios e os baixos riscos a saúde do paciente o fator de crescimento plaquetário tem se tornado uma importante ferramenta na abordagem das lesões ortopédicas, e cada vez mais estudos são realizados com objetivo de se comparar a eficácia do procedimento frente a outros métodos terapêuticos convencionais.
Colaborador: Dr. Felipe Kayat
Dr. Ricardo Cury é ortopedista, professor do Grupo de Cirurgia do Joelho e Trauma Esportivo da faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Diretor do Comitê de Cirurgia do Joelho da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT
As plaquetas são células sanguíneas responsáveis pela liberação de mediadores químicos, denominados de citocinas, que desencadeiam o processo de reparação tecidual.
As citocinas, quando em grande quantidade além de estimular também aceleram a reparação dos tecidos lesados. Isto se torna um fator importante quando nos referimos a ortopedia e a traumatologia esportiva, onde o tempo do retorno aos esportes e as condição nas quais o atleta vai se encontrar fazem muita diferença.
Por ser um procedimento com poucos riscos e com resultados encorajadores pela literatura a utilização dos fatores de crescimento plaquetário tem se difundido no meio médico.
O preparo tem início com a retirada do sangue do próprio paciente e o volume retirado pode variar de 27 a 108ml dependendo da quantidade desejada para o procedimento a ser realizado. Posteriormente o sangue será centrifugado por aproximadamente 15 minutos e então retirado o plasma rico em plaquetas. Este possui uma concentração plaquetária, por mm3, oito vezes maior que o que o sangue.
A este concentrado de plaquetas adiciona-se gluconato de cálcio, no momento da administração. O gluconato tem como função ativar as plaquetas para que, a partir de então, haja liberação dos fatores crescimento plaquetários que terão ação local.
Dentre as indicações para a utilização do fator de crescimento plaquetário destacam-se:
Fraturas
Lesões ligamentares
Lesões musculares
Lesões de cartilagem
Lesões de menisco
Tendinopatias do joelho, cotovelo, pé e tornozelo, quadril, ombro
Retardo de consolidação e não consolidação de fraturas
Cicatrização de escaras
Cicatrização de úlceras em pé diabético
Diversos estudos têm demonstrado que além de acelerarem o processo de reparação tecidual, a utilização dos fatores de crescimento diminui a dor e o sangramento pós-operatório o que pode levar a um menor período de internação hospitalar e uma maior precocidade na reabilitação pós-operatória.
Tendo em vista os seus benefícios e os baixos riscos a saúde do paciente o fator de crescimento plaquetário tem se tornado uma importante ferramenta na abordagem das lesões ortopédicas, e cada vez mais estudos são realizados com objetivo de se comparar a eficácia do procedimento frente a outros métodos terapêuticos convencionais.
Colaborador: Dr. Felipe Kayat
Dr. Ricardo Cury é ortopedista, professor do Grupo de Cirurgia do Joelho e Trauma Esportivo da faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Diretor do Comitê de Cirurgia do Joelho da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT
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