Sentir dor é um alerta natural, um aviso de que algo não vai bem no nosso corpo. Em algumas situações, porém, essa manifestação se torna persistente, comprometendo a qualidade de vida. De forma resumida, podemos dizer que a dor aguda, consequência de um trauma ou doença, é aquela que dura menos de três meses. Quando o sintoma supera esse tempo transforma-se em dor crônica, aí, a dor deixa de ser sinal e vira, ela mesma, problema, prejudicando o trabalho, as atividades diárias, a independência, a vida familiar e afetiva.
Geralmente, recorremos ao uso de medicamentos (automedicação) para nos livrar destas dores, porém, a causa delas permanece sem tratamento. Diferente da massagem, que busca tratar a causa da dor, os analgésicos bloqueiam as substâncias (receptores sensoriais) do corpo que enviam a mensagem ao cérebro dizendo que há um foco de inflamação ou algum outro problema. Quando o cérebro deixa de receber esse aviso, a dor cessa, porém quando o efeito do analgésico passa, a dor retorna, muitas vezes mais intensa. Neste sentido, precisamos entender a importância de se tratar a causa da lesão, bem como a sequência (continuidade) do tratamento terapêutico, para obtermos resultados positivos e curativos destas lesões em nosso corpo, pois muito raramente conseguiremos resolver em definitivo um problema agudo ou crônico em uma única sessão.
Neste sentido, o trabalho terapêutico da massagem tem por objetivo a recuperação gradual de uma zona afetada, direta ou indiretamente por uma lesão, tendo como os seus principais efeitos, a recuperação gradual de lesões, a tonificação e regeneração muscular, a reabilitação motora e uma maior flexibilidade muscular, devolvendo a qualidade de vida, nos trazendo conforto e bem estar.
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