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sábado, 16 de julho de 2011

Massagem Pós-competição



Como o próprio nome indica, esta massagem está dirigida exclusivamente à ajuda que pode prestar à recuperação das energias gastas durante a competição.

Antes de se proceder à massagem, devemos ter o cuidado de fazer um exame minucioso do estado do atleta.

Desde um interrogatório, a um exame visual, palpação, a mobilizações musculares e articulares, podem indicar-nos o grau de fadiga do desportista e a possivel presença de alguma lesão. Devemos observar: a temperatura do corpo, os movimentos respiratórios, frequência do pulso, a excitação nervosa, etc...

E com estas considerações, ficamos sabendo qual o estado geral do atleta e as anomalias ou alterações que eventualmente possa apresentar a sua morfologia. São sinais que podem auxiliar bastante o massagista desportivo.

Para esta massagem utilizam-se técnicas de deslizamento, amassamento, pressão e vibração.

Deve-se realizar 2 a 3 horas a seguir à competição, ou passadas 24 horas, com um tempo de manipulação que pode oscilar entre 35 a 45 minutos. Se possivel deve realizar-se depois de um banho bem quente em Tina ou banheira com agua a uma temperatura a rondar os 40ºc, num tempo de 10 a 15 minutos para provocar-mos, além da vasodilatação também um relaxamento muscular.

Neste caso pode-se começar a massagem tanto em decúbito ventral como em decúbito dorsal.

Exceção, (começa em decúbito dorsal) nos dias de chuva e frio, em que a tensão muscular é maior, comecamos a massagem pelos músculos de maior dimensão, e por isso também os mais potentes (quadricipetes, adutores) que por sua vez são irrigados por artérias de grosso calibre.
(artéria femural)

A aplicação desta massagem segue um principio geral do treino denominado “ principio da variedade “ onde o nosso organismo não progride quando está submetido sempre a estímulos iguais. Por esta razão, deve-se alternar ou introduzir outras técnicas ou métodos que mantenham ativas as capacidades de recuperação, tais como a vibromassagem, eletroestimulação, massagem de gelo, etc...

Existem tantas variantes de rotinas de massagem desportiva, como massagistas existem. Cada um tem o seu próprio estilo e não existem dois estilos iguais, pode haver parecidos que se adquirem através da sua experiência pessoal e da sua própria intuição.

Alguns massagistas usam procedimentos diferentes, mas que podem alcançar os mesmos resultados.

Para obter esses resultados é necessário uma rotina básica mas também saber trocar essa rotina com as necessidades do atleta.

Não devemos trabalhar de maneira muito continuada sob o umbral da dor, isto porque podemo-nos deparar com o efeito “ boomerang “ ou contratura de defesa.

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