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terça-feira, 5 de julho de 2016

6 MOTIVOS PARA A MASSAGEM ENTRAR NA SUA PLANILHA


1. Facilita a recuperação
A técnica também é bem-vinda na reabilitação de lesões, como rompimentos, torções, estiramentos, edemas e dores generalizadas. Porém, quando se trata de lesão muscular, é preciso esperar o momento certo (uma fase mais tardia do processo) para se recorrer à massagem. Isso porque, em lesões recentes, a massagem pode atravessar o processo de cicatrização do tecido, criando no local um tipo de calcificação.
2. Manda a fadiga embora
Até duas horas depois de um treino ou de uma competição, a massagem deve ser feita com pressões de leves a moderadas, apenas para controle do hipertônus e estímulo da circulação. Com isso, libera-se o lactato muscular, ou ácido lático, substância que, como se sabe, é limitante para a realização de exercícios — seu estoque elevado prejudica o perfeito funcionamento das funções do corpo. “Apesar de, em pessoas fisicamente ativas, o organismo eliminar o lactato em até duas horas após a prática de uma atividade intensa, a massagem pode acelerar esse processo”, afirma Pastre.
3. Turbina o aquecimento
A massagem pré-atividade pode servir de preparação do corpo para o esforço físico. “Deve ser feita com gestos ligeiros e suaves, para o aquecimento apenas superficial dos tecidos, com a fricção das mãos do terapeuta na pele do atleta”, explica Carlos Marcelo Pastre, fisioterapeuta e fisiologista do esporte, em São Paulo. A técnica estimula o aumento da produção de adrenalina no organismo, facilitando os exercícios de alongamento e a fase do aquecimento. Resultado: no início da prova, o atleta evita que seus músculos tenham de se adaptar na marra à corrida. Não confundir com a massagem relaxante, que coloca em risco a eficiência da contração muscular.
4. Agrega o efeito “DETOX”
No pós-operatório, por sua vez, é possível aliar a massagem à técnica da drenagem linfática, que acelera a eliminação de resíduos e líquidos, colaborando para a recuperação do paciente. A sugestão é de Claudio Maradei, educador físico e especialista em shiatsu e técnicas orientais, de São Paulo. Segundo ele, o uso conjunto dessas duas terapias colabora para a eliminação de edemas e inchaços, além de reduzir o estágio da hipóxia (quando há falta de oxigênio no local da contusão ou ferimento) e esvaziar os ductos coletores de linfas — eliminando as toxinas.
5. Antecipa o diagnóstico
Se você pensar em massagem como um programa de prevenção — no início, de duas a três sessões por semana; na fase de manutenção, uma sessão semanal —, é possível que o terapeuta até antecipe o diagnóstico de seu médico. O toque do especialista é capaz de antever aderências da fáscia muscular, lesões camufladas e fragilidades nas articulações — não raro, sem a percepção prévia do paciente. Sabe aquela história de que o corpo fala? Pois é, há tensões que deduram quando o corredor está ultrapassando o seu limite físico nos treinos e até quando força a respiração nas passadas. Tudo isso captado pelas mãos treinadas do terapeuta corporal.
6. Faz bem até para a cabeça
Nos Estados Unidos, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Miami, em conjunto com seus colegas da Universidade Duke, mediram os índices bioquímicos do corpo de atletas após a terapia da massagem e encontraram grande redução dos níveis de cortisol (o hormônio do estresse), norepinefrina (neurotransmissor ligado ao aumento de ansiedade) e dopamina (estimulante do sistema nervoso central). O estudo ainda registrou aumento nos níveis de endorfina (neurotransmissor ligado à sensação de bem-estar) e serotonina (substância calmante e sedativa). “Para os corredores, esse menor nível de depressão e ansiedade é essencial para o bom rendimento em competição”, explica Moisés Cohen, médico do esporte e chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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