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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

O Desportista Profissional e Amador





O desporto, quer a nível profissional, quer a nível amador é reconhecido como uma atividade de extrema importância e vêm sendo praticado por um número crescente de amantes do exercício físico, da qualidade de vida e do bem-estar. No entanto, como qualquer atividade, se não for executada dentro de determinadas condições, pode originar alguns problemas, nomeadamente de ordem músculo-esquelética. 

A nível da alta competição, estes cuidados estão assegurados por profissionais de várias áreas, do médico desportivo passado pelo terapeuta e terminando no técnico massagista. Os maiores problemas ocorrem a nível dos praticantes amadores, quer seja por puro desconhecimento, por simples desleixo ou, na maior parte dos casos, por não terem ou não saberem a quem recorrer de modo a preencherem esta lacuna vital na sua atividade desportiva. No entanto, alguns dos fatores de risco estão também presentes na área da alta competição, principalmente pela falta de tempo e empenho do atleta na inclusão da massagem desportiva como uma rotina do seu plano de preparação, competição e recuperação. 

O que é a Massagem Desportiva 

Se pensarmos na atividade de um atleta, do treino à competição e durante esta, verificamos que existem necessidades e formas de atuação próprias para cada um destes momentos. Com o objetivo de preparar, manter e recuperar os atletas para a prática desportiva, foram desenvolvidas técnicas e metodologias específicas que resultaram na criação da Massagem Desportiva. É então composta por um conjunto de técnicas de manipulação das estruturas músculo-esqueléticas, usando conceitos comuns à Quiromassagem, mas com incidência particular em zonas corporais cruciais à atividade desportiva do atleta, adicionando características específicas reforçadas quer a nível da pressão exercida e da localização, velocidade de execução e intensidade, quer ainda recorrendo a mobilizações e alongamentos como complemento essencial. Existe assim, uma maior incidência na localização, vigor e dinâmica. 

Cada atleta e cada modalidade tem o seu ciclo próprio e a sua especificidade, nomeadamente quanto aos grupos musculares mais utilizados. Isto significa que a massagem deverá estar adaptada a cada caso. Como parte integrante na recuperação do atleta deve ainda referir-se o recurso ao uso do frio e do calor, principalmente no dia seguinte à competição, sendo neste caso muito utilizado o chamado Banho de Contraste que se deve iniciar com calor, alternando depois com o banho frio com gelo numa sequência que termina com um banho morno de 5 minutos. Segue-se então a massagem e finaliza-se com Técnicas Especiais de Cinesioterapia, vulgo mobilizações. 

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