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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Efeitos da massagem sobre o tecido muscular


A Força refere-se à capacidade dos músculos de exercer tensão.
Quando realizamos qualquer treinamento que vise melhorar a força muscular de seus executantes, não podemos deixar de destacar termos relacionados à contração muscular.
A contração pode ser definida como o encurtamento das fibras musculares como resposta normal a um estímulo nervoso. Sendo assim, quando a pessoa realiza qualquer movimento, seu corpo estará realizando as chamadas contrações musculares.
De uma forma didática, existem 3 tipos de contração:
• Contração isotônica (ou dinâmica): elementos contráteis do músculo são contraídos, os elementos elásticos não modificam seu comprimento, perceptível quando realizamos um movimento. Por exemplo: a flexão do cotovelo;
• Contração isométrica (ou estática): há contração dos elementos contráteis do músculo, mas os elementos elásticos são estirados, onde o desenvolvimento de força ocorre sem movimento articular aparente. Tipo de contração sem movimento visível articular (embora exista encurtamento de fibras), como exemplo: a musculatura da panturrilha para manter a posição em pé;
• Contração autotônica: representa uma combinação das solicitações isométrica com isotônica.

Porém, quando estudamos sobre força não podemos deixar de comentar sobre outro termo: a resistência de força.
A resistência de força é a capacidade de resistência à fadiga do organismo, em caso de performance de força de longa duração; ou a capacidade do músculo de repetir movimentos idênticos durante um tempo prolongado ou manter um certo grau de tensão durante um longo período.
Diz respeito à capacidade de executar determinado movimento de forma mecanicamente eficiente, durante o maior tempo possível. Tão ou mais importante que o próprio fornecimento de energia, são as possibilidades de se permitir sua continuidade e aproveitamento, sem que se instale a fadiga.
Esta forma de manifestação de força é requerida nas atividades diárias, especialmente as de repetição sistemática de algum movimento. Na resistência muscular localizada é exigido menos de um sétimo da massa muscular total do corpo
Como efeitos da massagem sobre o tecido muscular, podemos destacar:
A massagem não aumenta diretamente a força do músculo mas serve como meio para alcançar este objetivo. A massagem é mais efetiva que o repouso na promoção da recuperação da fadigar causada pelo exercício excessivo. Portanto, teoricamente, a massagem torna possível praticar mais exercício, o que, por sua vez, aumenta a força e resistência musculares. Esse é um fator importante no tratamento.
Parece ser lógico que a massagem seja administrada entre períodos de exercício, quando o exercício, quando o exercício é praticado com o objetivo de desenvolver a força e a resistência musculares. Isso é particularmente relevante na medicina esportiva.
Em termos gerais, a massagem não aumenta o tono muscular (tono muscular é a qualidade de um músculo estar firme e pronto para contrair), mas certas manipulações poder ser aplicadas com o objetivo de facilitar a atividade muscular.
A massagem pode reduzir a quantidade de fibrose que inevitavelmente ocorre no músculo imobilizado, lesionado ou desnervado.
O objetivo da massagem no tratamento do músculo desnervado de ser a manutenção dos músculos no melhor estado possível de nutrição, flexibilidade e vitalidade, de modo que, após a recuperação -caso isto seja possível- de um traumatismo ou enfermidade, o músculo possa funcionar no seu limite máximo.

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