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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

VIBRAÇÃO TISSULAR - QUE TIPO DE ESTUDO É ESTE?


Clínicos, médicos manuais, Ortopedistas, Osteopatas e muitos, mas muitos práticos de massoterapia e licenciados na Europa têm chegado às mesmas conclusões quanto à reação do corpo (soma) com as dificuldades da vida. Observações que tais práticos e acadêmicos fizeram em conjunto com os teóricos ao longo de todo trabalho em consultórios e muito estudo, pode-se afirmar, com segurança que, nossa estrutura óssea e muscular se adequam ao nosso comportamento e emoções, conforme vamos colocando ou nos posicionando diante de situações que vamos enfrentando no dia. Tais situações mexem com o nosso animo, nossa capacidade de reação, nossas magoas e ressentimentos, nosso poder de decidir, nossa vontade de controlar a tudo e a todos, nossa raiva, violência ou submissão, nosso desejo de conquistas e poder, nossos fracassos. Todos os confrontos do dia a dia são condicionantes do corpo humano. Conforme nossa capacidade de entendimento, provocando desvios, entorses em nosso corpo físico causando em muitos casos deformações, que a Quiropatia, Etiopatia, Osteopatia e Massoterapia comprovaram durante esses quase 200 anos de técnicas manipulativas e científicas. 

Chama-se isto de observação empírica. Mas qual seria o nome desta observação, que disciplina seria esta? Como entender que uma decepção pode provocar desvios posturais? Como compreender que falta de animo pode deixar os tecidos ligamentares mais susceptíveis ao enfraquecimento... Como comprovar que a ansiedade causa bruxismo que ocasionará problemas nas gengivas...Atingindo por fim a ATM. O mais fascinante é descobrir como o corpo através de posturas mais adequadas facilitam ou prejudicam os movimentos mecânicos. Alguns terapeutas com a mente brilhante chamaram de “memória celular” outros deram o nome de “Vibração tissular”. 

Não importando o nome, mas voltando ao fenômeno ,podemos dizer que nosso corpo possui capacidade de percepção e memórias ou memória ou outro fator ou fenômeno que é observado por muitos profissionais de terapia manuais e massoterapeutas que não conseguem explicar como o corpo (tecidos e órgãos) memoriza, defende, encurta e se adapta com as cargas emocionais e bioenergéticas. Não conseguiram explicar até meados de 1970, atualmente tal fenômeno já postulado por vários teóricos. Modificando padrões de comportamento modificamos a natureza dos tecidos. Muito estudado por Dra. Ida Rolf 1970 e mais tarde por Tom Meyer 1998. 

O osteopata e Licenciado em Massoterapia Dr. Leon Chaitow, desenvolveu um estudo sofisticado sobre esses padrões de corpo, adaptáveis ao comportamento humano e observou a mudança da natureza muscular de tecidos (fibras) de postura para músculos fasicos, abrindo caminhos de pesquisa para as supostas disfunções miofasciais.

Após as pesquisas iniciais da Dra Ida Rolf somando as descobertas do tecido fascial nos anos de 1990, um outro horizonte permeia as terapias manipulativas, mas em diversas formações este estudo ainda não é padronizado e o mais preocupante é conseguir adaptar tal conhecimento. Como encarar cientificamente está realidade nas terapias manipulativas. Empiricamente todos os profissionais sabem que o corpo realmente é uma espécie de “esponja”, mas como padronizar este conhecimento e desenvolver um saber para após conhecer o corpo auxiliar o cliente a reorganizar-se, adaptar-se consigo mesmo e assim manter os tecidos saudáveis.

Nossa proposta, como agentes de saúde e terapeutas é conseguir com treino, dedicação, estudo e pesquisa cientifica, responder tais questões e concluir fenômenos que para nossa área, ainda estão sendo revelados. As terapias manipulativas estão em amplo desenvolvimento e a massoterapia caminha nesse aperfeiçoamento continuo. Massoterapia Clínica um novo conceito em saúde.


Nesses 200 anos de desenvolvimento da Arte, profissão e ciência. 
SBMM – Sociedade Brasileira de Medicina Manual

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