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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Rally dos Sertões com massagens

Sem parar, estrutura garante conforto para alguns e 'perrengue' para outros

Enquanto equipes de ponta oferecem motorhome, restaurante e massagista, outros se viram em barracas. Mecânicos varam a madrugada trabalhando.

O Rally dos Sertões ultrapassou a metade do percurso entre São Luís e Fortaleza nesta sexta-feira. Depois de seis dias de estrada, o desgaste com a maratona de provas é cada vez maior. Pequenos detalhes podem fazer a diferença no único momento de recuperação dos 220 competidores e 130 máquinas inscritos. No maior evento off-road do Brasil, a noite é sagrada. Para pilotos e navegadores, uma boa estrutura de equipe é fundamental no pós-prova, assim como para carros, motos, quadriciclos, UTVs e caminhões, que ficam entregues aos mecânicos para os reparos.

Os times de maior investimento montam praticamente um hotel no meio do nada. Equipes de ponta, como a Honda, entre as Motos, e a Mitsubishi, nos Carros, oferecem uma estrutura para seus atletas com motorhomes equipados com camas, sofás, televisão, ar-condicionado e tudo o que uma suíte de um bom hotel pode ter.

Ambas também contam com restaurante ambulante. No caso da equipe do tetracampeão Guilherme Spinelli, a cozinha atende um total de 70 pessoas, levando durante os dez dias de competição um ônibus com seis freezers de comida.

Até estrangeiros que participam do Sertões, como o Stéphane Peterhansel, vieram elogiar a estrutura que as equipes brasileiras dão para seus pilotos. Ele me disse que vai pedir para o time dele copiar o nosso modelo durante as competições do Dakar – explicou Spinelli, que ocupa o segundo lugar entre os Carros após as seis etapas.

Guiga também tem à sua disposição um massagista quiropata para auxiliar na recuperação física. Já na equipe do líder da categoria Motos, Felipe Zanol, uma cadeira de massagem faz a alegria dos pilotos.

- Eu acho que faz todo o diferencial a gente ter uma área, um espaço para darmos uma relaxada e descansar, porque o desgaste físico é muito grande – explicou Zanol.

Guilherme Spinelli aproveita uma sessão de massagem no intervalo das etapas (Foto: TV Globo)

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