POR rlucena
Bom, você deve ter visto, há alguns dias, a notícia de que pesquisadores comprovaram a eficácia da massagem no combate à dor. Isso, como diz o texto publicado na Folha , já era sabido desde tempos imemoriais. Na Antiguidade, gregos e chineses faziam massagens em seus atletas depois dos exercícios.
Agora, cientistas canadenses fizeram um estudo aprofundado, cheio de testes disso e daquilo, com biópsia para ver o efeito dos exercícios e da massagem no organismo. Em síntese, observaram que dez minutos de massagem reduziram os sinais de inflamação nas células. O resultado foi parecido ao produzido por analgésicos.
Muito bem. A questão é que, ao reduzir a dor, aparentemente a massagem reduz também o tempo de recuperação. E parece ter influência até sobre o desempenho dos atletas. Isso já não são os cientistas canadenses que dizem: é resultado da observação feita por especialistas em esporte e fisioterapeutas que acompanham atletas.
Uma delas é a mineira MARIS NORONHA, 45, formada há 22 anos e focada, na última década, no trabalho com maratonistas e triatletas, ainda que também atenda praticantes de outros esportes.
Por causa da descoberta dos pesquisadores canadenses, pedi a ela que escrevesse um texto falando sobre a massagem na vida dos corredores. Eu não preciso de nenhum tratado científico para perceber a importância desse recurso. No tempo em que eu treinava para maratonas, dava um jeito de incluir massagens no meu cronograma. Fazia a cada 15 dias, nos dois meses que antecediam a prova.
Bom, fique agora com os comentários que a MARIS mandou falando de sua experiência com a massagem miofascial.
“Na massagem miofascial, o massagista faz uma compressão profunda para atingir a fáscia muscular, em especial os locais onde há restrições musculares. Restabelece a função tônica; melhora a amplitude do movimento; promove a reorganização do sistema esquelético-muscular por meio da manipulação tão profunda que atua na fáscia (um tecido forte que se espalha por todo o corpo, numa teia tridimensional da cabeça aos pés sem interrupção, envolvendo todos os tecidos do corpo).
“Diferentemente desse tipo de massagem, o alongamento visa somente o trabalho muscular. É também de grande importância, porém não trabalha o componente fascial. Se a fáscia não é trabalhada, o músculo retornará à sua posição original. Daí os resultados menos duradouros nas técnicas tradicionais. É importante frisar que a fáscia tem a propriedade de guardar a memória da posição muscular.
“A fáscia fornece tônus ao sistema muscular, integra o processo de coordenação motora e compõe o sistema de drenagem linfática, fato que lhe confere grande importância. Quando ocorrem inflamações, aderências e restrições que envolvam o tecido fascial, esse sistema pode ficar comprometido.
“Fiz vários testes e avaliações com corredores antes e após a massagem miofascial. Faço as experiências para eu saber os resultados e aperfeiçoar/reparar meu trabalho. Constatei uma melhora na relação tempo por quilômetro. Os relatos dos pacientes são de melhora de um a dois minutos em seus tempos de corrida. Alguns chegam a cinco minutos e mesmo um pouco mais.”
Apesar da observação da fisioterapeuta em relação à melhora de desempenho, eu invisto na massagem como fator de recuperação da musculatura, o que já me parece importante que chegue. Eventuais resultados melhores viriam por tabela.
Quem passou dos 40 (e mesmo antes, veja lá, não se fie…) precisa de mais tempo para se recuperar do estresse provocado pelos treinos. Acelerando esse processo, a pessoa fica apta para mais rapidamente enfrentar nova sessão, o que acaba influindo positivamente no desempenho.
Bom, você deve ter visto, há alguns dias, a notícia de que pesquisadores comprovaram a eficácia da massagem no combate à dor. Isso, como diz o texto publicado na Folha , já era sabido desde tempos imemoriais. Na Antiguidade, gregos e chineses faziam massagens em seus atletas depois dos exercícios.
Agora, cientistas canadenses fizeram um estudo aprofundado, cheio de testes disso e daquilo, com biópsia para ver o efeito dos exercícios e da massagem no organismo. Em síntese, observaram que dez minutos de massagem reduziram os sinais de inflamação nas células. O resultado foi parecido ao produzido por analgésicos.
Muito bem. A questão é que, ao reduzir a dor, aparentemente a massagem reduz também o tempo de recuperação. E parece ter influência até sobre o desempenho dos atletas. Isso já não são os cientistas canadenses que dizem: é resultado da observação feita por especialistas em esporte e fisioterapeutas que acompanham atletas.
Uma delas é a mineira MARIS NORONHA, 45, formada há 22 anos e focada, na última década, no trabalho com maratonistas e triatletas, ainda que também atenda praticantes de outros esportes.
Por causa da descoberta dos pesquisadores canadenses, pedi a ela que escrevesse um texto falando sobre a massagem na vida dos corredores. Eu não preciso de nenhum tratado científico para perceber a importância desse recurso. No tempo em que eu treinava para maratonas, dava um jeito de incluir massagens no meu cronograma. Fazia a cada 15 dias, nos dois meses que antecediam a prova.
Bom, fique agora com os comentários que a MARIS mandou falando de sua experiência com a massagem miofascial.
“Na massagem miofascial, o massagista faz uma compressão profunda para atingir a fáscia muscular, em especial os locais onde há restrições musculares. Restabelece a função tônica; melhora a amplitude do movimento; promove a reorganização do sistema esquelético-muscular por meio da manipulação tão profunda que atua na fáscia (um tecido forte que se espalha por todo o corpo, numa teia tridimensional da cabeça aos pés sem interrupção, envolvendo todos os tecidos do corpo).
“Diferentemente desse tipo de massagem, o alongamento visa somente o trabalho muscular. É também de grande importância, porém não trabalha o componente fascial. Se a fáscia não é trabalhada, o músculo retornará à sua posição original. Daí os resultados menos duradouros nas técnicas tradicionais. É importante frisar que a fáscia tem a propriedade de guardar a memória da posição muscular.
“A fáscia fornece tônus ao sistema muscular, integra o processo de coordenação motora e compõe o sistema de drenagem linfática, fato que lhe confere grande importância. Quando ocorrem inflamações, aderências e restrições que envolvam o tecido fascial, esse sistema pode ficar comprometido.
“Fiz vários testes e avaliações com corredores antes e após a massagem miofascial. Faço as experiências para eu saber os resultados e aperfeiçoar/reparar meu trabalho. Constatei uma melhora na relação tempo por quilômetro. Os relatos dos pacientes são de melhora de um a dois minutos em seus tempos de corrida. Alguns chegam a cinco minutos e mesmo um pouco mais.”
Apesar da observação da fisioterapeuta em relação à melhora de desempenho, eu invisto na massagem como fator de recuperação da musculatura, o que já me parece importante que chegue. Eventuais resultados melhores viriam por tabela.
Quem passou dos 40 (e mesmo antes, veja lá, não se fie…) precisa de mais tempo para se recuperar do estresse provocado pelos treinos. Acelerando esse processo, a pessoa fica apta para mais rapidamente enfrentar nova sessão, o que acaba influindo positivamente no desempenho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário