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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

MASSAGEM GDS



Criada na Bélgica, nos anos 70, devolve elasticidade e harmonia de movimentos O coreógrafo Ivaldo Bertazzo já dava aulas de dança para muita gente famosa, no final dos anos 70, quando conheceu a fisioterapeuta belga Godelieve Denys-Struyf. Ela havia acabado de desenvolver um novo tipo de massagem, batizada com as iniciais de seu nome. Bertazzo se encantou. "Fugia de todo o exotismo hippie, ainda bastante comum naquela época", lembra. "Era séria e funcional." Mesmo sem saber fazer massagem, Bertazzo trouxe o método para São Paulo. 

Em 1986 fundou o Centro Brasileiro de Cadeias Musculares, no Pacaembu, que oferece cursos, alguns com professores europeus. A técnica busca a reeducação postural para tratar desvios de coluna e tendinites. Geralmente, o terapeuta usa as palmas das mãos em movimentos no sentido longitudinal, por exemplo, dos ombros às mãos, dos quadris aos pés, do pescoço à barriga. Dessa forma, os músculos ganham em elasticidade e ficam mais relaxados. Em alguns casos de dores lombares, os terapeutas chegam a empregar manobras um pouco mais radicais.

 Eventualmente, o universitário Lucas Lenci, 20 anos, agüenta sobre as costas os 64 quilos de Ney Pereira, Pereira concentra seus 64 quilos nas vértebras de Lenci: manobras mais radicais como esta são usadas apenas em alguns casos seu massagista. "A pressão com os pés é muito eficaz para dissolver nós de tensão nas costas", explica Pereira. "Mas só deve ser aplicada por especialistas." Outra preocupação é fazer com que o cliente tome consciência do próprio corpo. 
André Trindade, um dos papas da GDS na cidade, usa um esqueleto de plástico para ilustrar problemas posturais. "Muita gente não tem noção de sua anatomia. E isso é fundamental para quem deseja movimentar-se de maneira harmoniosa."

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