As queixas costumam ser sempre as mesmas: incômodo nas pernas na hora de dormir, formigamento, puxões e dor que obrigam a pessoa a se remexer na cama até conseguir pegar no sono. Somente o movimento constante das pernas diminui a sensação de desconforto. Com frequência, a Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é tachada de frescura, mania ou tique, o que não é verdade. Para entender melhor sobre esse distúrbio neurológico que acomete até 15% da população adulta do país, o Setor de Neuro-Sono da Disciplina de Neurologia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp está pesquisando o efeito dos exercícios físicos em pacientes com SPI como forma de tratamento não farmacológico para redução dos sintomas.
Podem participar da pesquisa homens e mulheres com idade entre 45 e 65 anos com suspeita de SPI e que não pratiquem exercícios físicos regularmente. Serão excluídos da seleção os portadores de fraturas, limitações articulares como bursite, tendinite, luxação, artrite, artrose e outros problemas de ossos, tendões e músculos. Após o diagnóstico clínico, os pacientes serão incluídos no estudo e divididos em 2 grupos com diferentes tipos de exercícios para verificar seus efeitos.
Os interessados podem entrar em contato com Marcelo Casemiro pelo e-mail casemiro.marcelo@gmail.com ou procurar o Ambulatório de Neuro-Sono da Disciplina de Neurologia da Unifesp, situado à Rua Napoleão de Barros, nº 771, Balcão 5, somente às quartas-feiras a partir das 13h00.
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