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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Massagem pós prova:



Como pode ajudar na recuperação muscular?
O esforço realizado durante a corrida por diversos grupos musculares pode causar dores e certos incômodos após um treino ou prova. Cada vez mais métodos e técnicas são utilizadas para tentar amenizar os riscos de lesão essas dores que perseguem os atletas. Em muitas arenas dentro dos eventos esportivos, é comum observar locais para realizar uma massagem pós prova, mas no dia a dia, isso pode não acontecer. Apesar do procedimento ser benéfico após as atividades físicas, ainda não faz parte da rotina dos corredores.

O maior esforço durante as corridas de rua ocorre nos membros inferiores, e consequentemente, nos grupos musculares das coxas, panturrilhas e glúteos. “Estes músculos são exigidos, muitas vezes, acima da capacidade de tolerância, e por esta razão, trazê-los o mais breve para as condições fisiológicas normais, podem prepará-lo para o próximo esforço e prevenir lesões provenientes do overtraining”.
O especialista afirma que é preciso interpretar mais precisamente caso a caso, já que as características intrínsecas de cada pessoa, desencadeia ações diferenciadas, além disso, a biomecânica da corrida pode exigir mais de um grupo muscular em relação a outros. A panturrilha pode ser a região que merece mais atenção, pois funciona como um coração periférico e auxilia no retorno venoso, e consequentemente na liberação de substratos que produzem a DMOT – dor muscular de origem tardia.

As melhores técnicas de massagem pós prova

Considerando que estamos falando das modalidades de massagem de recuperação, ou liberação miofascial, as massagens de drenagem com as mãos, ou utilizando botas de drenagem, é um método bem recebido pelos corredores. Alguns instrumentos como o roller fom ou equipamento de vibração (2000 vibrações/ minuto), que liberam as fáscias e relaxam a musculatura também são muito utilizados nesse período.
“Priorizamos evitar uso de cremes e pomadas como proposta potencializar um método ou auxiliar em algum efeito suposto de relaxamento, pois após o esforço, o que precisamos fazer é trazer os músculos e o corpo como um todo para uma condição de repouso e que auxilie os estímulos endógenos de recuperação”.
O melhor período para realizar as massagens são na uma janela das primeiras 2 ou 4 horas após o esforço. No entanto, caso por algum motivo, não consiga realizar neste período, pode ser tão eficiente quanto, fazer no dia seguinte. Vale lembrar que, fisiologicamente, o corpo está reagindo ao esforço, e se for de alta intensidade, há liberação de substratos que causem a dor tardia e que podem ter menos efeito quanto mais afastado for do final do treino.
“O tema ‘Prevenção de Lesões’ tem sido amplamente discutidos entre os terapeutas do esporte. No último Congresso da SONAFE – Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva, buscou-se um consenso quanto ao tema e apesar do assunto não ter se esgotado, aliás, há muito que se estudar ainda, para evitar lesões há necessidade de abordar de forma multifatorial, e podemos citar alguns fatores como, preparar o corpo para o esforço que será submetido, melhorar aspectos biomecânicos que tornem o esforço mais econômico, fazer musculação, avaliar as condições funcionais do gesto esportivo com um fisioterapeuta especialista e analisar indicadores clínicos que podem ser obtidos através de exame laboratorial de sangue”.
Após o esforço, a massagem pode favorecer o músculo para a homeostase, ou seja, colocá-lo em condições normais e preparados para o próximo esforço. “Diria para termos atenção com propostas milagrosas, ou que não possuem evidência, e quanto mais agirmos dentro das comprovações científicas, melhor serão nossos resultados.

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