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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Tênis e Massagem


Parceria ideal dentro e fora das quadras
Quem é frequentador assíduo das quatro linhas já sabe: é muito fácil se machucar praticando tênis regularmente. Apesar de não ser um esporte que exija o contato direto com várias pessoas ao mesmo tempo, ele tem como pontos decisivos a agilidade, a rapidez e a resistência, o que traz como fator negativo a vulnerabilidade de: joelhos, braços, pernas, cotovelos, articulações, punho, lombar, coluna, ombros e pés. Vulnerabilidade esta que abre caminhos para o surgimento de lesões e contusões que afetam tenistas recreativos, amadores e profissionais.

Com o número de praticantes de tênis crescendo ano após ano no Brasil e no mundo, é fundamental adotar alguns hábitos antes e depois das atividades referentes ao esporte, não só prezando o bom condicionamento físico do atleta como também a fim de tratar lesões e até evitá-las, afinal, quantos tenistas já não sofreram lesões com menos de 4 segundos de partida, a partir de um simples pisar em falso? E quando bastou aquela esticadinha a mais para alcançar a bola e lá se foram 10 meses de recuperação até retomar os treinos? Não é apenas a pressão do jogo que aumenta, ou a pressão por resultados e progressos. A pressão interna, física e imunológica cresce da mesma forma, podendo ser determinante na carreira do tenista.

As lesões e contusões acabam sendo responsáveis pela redução do rendimento do atleta e até afastamento dos treinos, quadras e competições por longos e preciosos períodos dentro do tênis, visto que estamos falando de um esporte onde é essencial manter a frequência de treinos e capacitações que permitem o atleta evoluir cada vez mais.

O corpo do atleta precisa encarar a dinâmica que o esporte traz, mas sem deixar que isso afete o desempenho e o prazer na prática, pois quando uma atividade deixa de ser agradável para ser prejudicial e sinônimo de desconfortos e dores constantes tudo muda de figura, e o que era para ser um estilo de vida pode virar um combo de dificuldades que podem levar o praticante, inclusive, a abandonar o tênis. É trocar o esporte por tratamentos e mais tratamentos, não para se manter nas quadras, mas sim para se manter disposto para a vida.

Lesões como a chamada tenis elbow – ou, no português, cotovelo de tenista são mais conhecidas, entretanto, existem outros tipos de lesões que são tão recorrentes quanto esta, merecendo igual atenção e cuidados. Confira esta e outras a seguir.

Cotovelos
Lesão Principal: Cotovelo de Tenista
Chamada também de epicondilites laterais, a lesão cotovelo de tenista ocorre com mais frequência em iniciantes e em praticantes de backhand (movimento utilizado no tênis) com apenas uma mão, o que promove o desgaste dos músculos extensores do punho e das mãos através da repetição com a qual ele é executado. Porém, o uso de raquetes pesadas, má realização de movimentos, alta tensão nas cordas e o tamanho inadequado da empunhadura são outros agravantes que levam a esta lesão.

Ombro
Lesão Principal: Bursite
Dores na região dos ombros são naturais para tenistas por conta dos pequenos traumas que as articulações sofrem a cada saque realizado pelo atleta. Esses esforços podem ocasionar bursites, caracterizadas pelas dores localizadas na parte superior e anterior do ombro e a dificuldade de movimentação.

Quadril
Lesão Principal: Labral
Dor de cabeça para muitos tenistas, como foi o caso do nosso brasuca Gustavo Kuerten, a lesão labral acontece graças aos movimentos de rotação do quadril que desgastam a cartilagem presente na região, aumentando a fragilidade das articulações. Como consequência, dores insuportáveis até que o tenista fique impossibilitado de frequentar as quadras.

Lombar
Lesão Principal: Espondilólise
O maior número de lesões em atletas ocorre na região lombar. Com o tenista não é diferente. O movimento de saque, uma vez que é executado várias vezes e em curto período de tempo gera uma sobrecarga na coluna que culmina na espondilólise, ruptura da vértebra L5 numa parte específica denominada pedículo.

Joelho
Lesão Principal: Torção e Menisco
Formado por vários ligamentos e estruturas, o joelho é uma das regiões que mais sofrem lesões em todos os esportes, não só no tênis, pela complexidade que comporta. Torções e sobrecargas, sobretudo em mulheres, afetam joelhos e podem ocasionar problemas sérios no menisco, estrutura amortecedora de impacto.

Massagens e sua efetividade para Tenistas
Como podemos ver, são muitos os problemas físicos que a prática do tênis pode trazer aos seus praticantes, que não terão outra alternativa a não ser lidar com tratamentos, reabilitações e processos exaustivos de fisioterapia ou, em situações mais graves, operações seguidas de longas recuperações que nem sempre podem sanar todas as dores e males causados por esforços repetitivos e movimentos de desgaste corporal.

Mas tão importante quanto saber todos os dissabores do esporte, na intenção de evitá-los ao máximo é contar com as massagens desportivas, que já foram assunto aqui no blog e ajudam o atleta antes, durante e depois de treinos, partidas e competições. Além delas, também temos as massagens relaxantes como excelentes atividades de manutenção, enrijecimento, relaxamento e condicionamento físico.

Massagens relaxantes
Beneficiando a flexibilidade e aumentando a circulação, ela atua em prol de acalmar o corpo por meio do relaxamento, alívio do estresse e diminuição de dores. Quem também só tem a ganhar é a sua corrente sanguínea, que fica mais potente e aumenta o fluxo de nutrientes, remove substâncias tóxicas presentes nas células e facilita a atividade dos músculos.

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