Os meios esportivos corre a máxima de que “se não tem dor, é porque está fazendo errado”.
Não é bem assim, a atividade esportiva profissional tem como meta atingir a perfeição dos movimentos, a capacidade de suportar o esforço que muitas vezes é repetido dezenas e até centenas de vezes durante treinos e provas, a superação das barreiras físicas e mentais .
Cada vez mais, os detalhes fazem a diferença: uma passada ou braçada a mais, uma respiração a menos, elevação, inclinação, angulação e outros adjetivos mais, para se chegar a um só objetivo: a vitória.
Toda essa carga física e emocional gera um desconforto que pode ser considerado o maior inimigo de um atleta. Promovendo contusões e desequilíbrio dos vários sistemas estruturais de nosso corpo, sua luta é incessante no combate ao desconforto corporal.
Músculos, articulações, fraturas por estresse, carga neuropsicológica e outras desorganizações fisiológicas, fazem da vida desse atleta uma verdadeira batalha todos os dias.
Em 2007, no Pan-Americano do Rio de Janeiro, a judoca Mayra Aguiar, então com 15 anos, já estava defendendo o Brasil. Para chegar ali ela disputou arduamente com outra atleta tão boa quanto ela, uma única vaga. Apesar de já ter competido em outras provas internacionais, sentia a pressão e a cobrança por um bom resultado aqui no Brasil. Frequentou nosso departamento diariamente, uma ou duas vezes por dia. Após cada treino era visível o esgotamento, mas sempre chegava com um sorriso confiando em meu trabalho, já que fui designado para acompanhá-la durante a competição. Apesar de sua idade, a mesma se dedicava com muita determinação a tudo que lhe foi disponibilizado, aproveitando cada momento com médico, fisioterapeuta, preparador físico e massoterapeuta. Todo esse sacrifício lhe valeu a medalha de prata, uma grande honra para a nossa atleta. Até hoje essa determinação lhe traz resultados expressivos.
A cada ano, para nossa sorte, surgem estudos e análises, biomecânicas e fisioterapêuticas dos tipos de treinamentos ideais, visando a integridade dos músculos e articulações poupando dessa forma atletas que geralmente estão em início de carreira. O massoterapeuta que tem preparação profissional para trabalhar com esses vários tipos de barreiras e problemas, a responsabilidade é ainda maior, na medida que o atleta atinge o auge em sua área.
Assim como os técnicos, preparadores físicos, médicos e outros profissionais que fazem parte da equipe, o massoterapeuta deve assumir na sua área com muito conhecimento e capacidade, a responsabilidade de dar continuidade ao trabalho do grupo. O tratamento deve ser feito no mesmo nível ou até mais elevado, tendo a consciência de estar colaborando para o bem estar do atleta.
Além do tratamento corporal que é aplicado através de várias técnicas ainda nos deparamos com problemas emocionais, afetivos e outros decorrentes do tipo de cotidiano a que o atleta enfrenta. Tornamo-nos seus amigos, irmãos, pais, todo tipo de pessoa, que para eles são fontes de conforto, pois ao visarem o sucesso da sua arte eles abrem mão dos prazeres que muitos em sua faixa etária estão desbravando.
Consiste ao Massoterapeuta trabalhar e aplicar técnicas que irão organizar músculos e fibras, suas aderências, estiramentos, contraturas, edemas e a dor, tendo como objetivo primordial é prevenir doenças e promover a saúde, favorecer o autoconhecimento e autoconsciência para a normalização das funções fisiológicas, auxiliando no combate a dor, tensões, desequilíbrios, estresse e disfunções em geral.
Tá estressado? Procure um MASSOTERAPEUTA.
Fonte:guaira popular
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