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domingo, 15 de março de 2015

A aromaterapia pode ajudar a aliviar dores comuns no corpo de quem corre


Quem nunca se lembrou da avó ao sentir o cheiro de um determinado bolo? Desde os tempos mais antigos, se sabe que os odores são capazes não apenas de reavivar a memória como também podem acalmar (ou causar repugnância). É exatamente isso que a aromaterapia estuda, podendo trazer benefícios para quem corre.
Os óleos essenciais (encontrados em casas especializadas) estão virando moda entre aqueles que praticam alguma atividade física. Isso porque eles ajudam, por meio de massagens, a aliviar dores comuns à prática da corrida. Suas propriedades possuem diferentes ações sobre o corpo, podendo agir fisiologicamente e psicologicamente naqueles que se dedicam às passadas.
A ação fisiológica se assemelha a de um medicamento ou cosmético, de acordo com as substâncias químicas presentes no óleo, podendo ter ação analgésica, antibiótica e anti-inflamatória. Já a ação psicológica é exercida sobre a mente, emoções, memória e sensações, como o tal cheirinho do bolo da vovó que faz você recordar daquela sensação de acolhimento.
Para quem corre, a aromaterapia funciona como uma forma de tratamento de lesões musculares, promovendo relaxamento, alívio de dores, melhora da concentração, diminuição do cansaço, aumento da disposição, além de possuir efeitos cicatrizantes, caso haja lesão nos pés.
Mas como aplicá-la em seu dia a dia? Antes dos treinos, aposte no óleo de hortelã, que quando usado para massagear o peito, ajuda a desobstruir os alvéolos e faz com que você respire melhor. O manjericão, por sua vez, age na musculatura, ajudando a dar pique na hora dos treinos e provas.
Outra boa pedida é o uso do capim-limão, que evita distensões musculares quando você faz massagens com o óleo antes do treino e, depois da corrida, ajuda no relaxamento da musculatura. Já a manjerona é uma boa opção para aliviar dores musculares.
Além disso, você ainda pode fazer um escalda pés com o óleo essencial de eucalipto e menta, já que eles combatem o cansaço e a sensação de peso das pernas.
(Fonte: Isabel Cristina Tinós, docente da área de saúde, bem-estar e terapias complementares do Senac Aclimação – São Paulo)

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