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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Cotovelo de tenista, ou epicondilite






Não existem atalhos para recuperar de cotovelo de tenista, ou epicondilite, em termos científicos. De acordo com pesquisa publicada no The Lancet, que analisou os resultados de vários estudos 41 sobre esta doença que normalmente atinge entre 35 e 50 anos, infiltrações de cortisona não são a opção de tratamento mais adequada, pelo menos em longo prazo. 

A pesquisa, realizada por alguns centros do estado australiano de Queensland, tem comparado o cortisona-cuidados com cirurgia ou descanso. Em essência, as injeções têm sido bem sucedidas no curto prazo, eliminar a dor e restaurar a funcionalidade na articulação danificada, mas estes efeitos tendem a desvanecer-se cada vez mais ao longo do tempo. 

Coordenador Bill Vicenzino (fisioterapeuta), Universidade de Queensland explica: "os efeitos dos glicocorticoides foram melhores do que a não-intervenção, não-esteróides anti-inflamatórios (AINEs), a fisioterapia e o uso de tutores ou de outras estruturas de apoio".

Se o período de referência é mais de oito semanas, ele mostra uma redução do nível de eficácia da terapia. Após 6 meses, outros remédios tais como anti-inflamatórios não-esteróides e fisioterapia são melhores do que infiltrações de cortisona, e o mesmo se aplica a um ano. Em longo prazo prova mais eficaz do que até mesmo alguns tratamentos experimentais, tais como injeção de plasma integrado com prolotherapy, ácido hialurônico e fatores de crescimento. Este último é uma intervenção que se baseia a injeção na articulação de irritantes, como uma síntese de analgésicos e açúcar para provocar inflamação que deve produzir uma reação, o corpo e a recuperação posterior. 

O estudo conclui a eficácia de curto prazo da cortisona e avisou os pacientes em uso de outros tratamentos de superfície também ainda em fase experimental. No final, parece que a melhor escolha é sempre a fisioterapia e exercícios, que têm um impacto sobre a dor menos significativa, mas que produzem resultados mais fortes a longo prazo.A Massoterapia entrará como complemento nos atendimentos de reabilitação.


ABRAMC

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