Saiba prevenir e tratar as lesões nos músculos da parte posterior da coxa Vulnerabilidade se deve ao desequilíbrio que existe entre os músculos isquiotibiais e seus “antagonistas”, anteriores da coxa, a musculatura extensora e o quadríceps.
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A cena chega a ser comum: o atleta durante uma corrida ou na execução de um gesto esportivo leva a mão na parte posterior da coxa com expressão de dor e interrompe imediatamente a atividade. Esses músculos posteriores das coxas, chamados isquiotibiais, têm seus pontos de inserção ligando o ísquio, que é o osso do quadril à tíbia, ao osso da perna e são responsáveis pelo movimento de flexão. Quando avaliamos qualquer estatística de incidência de lesões musculares na maioria das modalidades esportivas, constatamos que elas ocorrem com maior frequência exatamente nestes músculos.
Esta maior vulnerabilidade se deve principalmente a um desequilíbrio muscular que costuma existir entre os posteriores da coxa e seus “antagonistas”, os anteriores da coxa, a musculatura extensora e o quadríceps. O quadríceps é um músculo de maior massa e mais forte do que os isquiotibiais, porém deve existir uma relação adequada entre eles. Para que um equilíbrio muscular se estabeleça, a força dos isquiotibiais deve ser de 70 a 80% do quadríceps, com algumas variações dependendo da modalidade esportiva praticada.
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