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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Distensão da virilha

 Distensão é o estiramento ou ruptura do músculo ou do seu 
tendão. A distensão da virilha é uma lesão comum nos 
esportes como corrida e salto, futebol, equitação. Esportes 
que requerem arrancadas e viradas bruscas ou  “abertura” 
excessiva da perna podem causar esta lesão

Os  músculos mais comumente afetados  são os adutor longo, 
reto femural, reto abdominal e ileopsoas,  As lesões podem 
ser agudas ou crônicas; sendo  a maioria crônica  devido ao 
tempo que o paciente leva para procurar ajuda.  O músculo 
mais frequentemente estirado é o adutor. 

SINTOMAS 

A dor é produzida ao longo da região interna da coxa quando
 o paciente  faz o movimento de juntar as pernas (adução da 
coxa) ou quando faz a elevação da perna. Pode haver 
sensibilidade à palpação. Dependendo da fase da lesão-  
aguda , subaguda ou crônica – a dor pode aparecer no 
repouso, durante  ou após a atividade física. A rigidez também
 pode ser observada 
nesses casos. 

Se não tratada de forma eficaz, essa lesão pode se tornar 
crônica. Quando o indivíduo  descansa, a dor parece ter sido
 abolida. Mas, assim que ele volta ao esporte,  a dor reaparece
 e o quadro se reagrava. Se a recuperação não for completa 
antes do retorno ao esporte,  nova lesão se instala e a história 
se repete, levando à patologia crônica do tecido.

TENDÕES E MÚSCULOS NECESSITAM DE TENSÃO PARA
 SEREM REABILITADOS 

A distensão da virilha é raramente vista na fase aguda. 
Problemas crônicos são os mais comuns em nossos 
consultórios, sendo o quadro clínico caracterizado pelo 
encurtamento, a hipersensibilidade e o descondicionamento 
desses tecidos. 

FASE AGUDA.
Se o paciente for visto na fase aguda, repouso , gelo e 
elevação do membro são indicados. Ainda nesta fase o 
protocolo de exercícios pode ser aplicado de forma 
progressiva, visando a estimulação da força tensil. 
È importante definirmos: 
·         O tempo de repouso.
·         Quando começar o fortalecimento do tendão e qual 
carga a ser colocada. 

FASE CRÔNICA.
Se o paciente estiver numa fase mais avançada da lesão 
(crônica),a reabilitação e o reparo  completo do tendão 
deverão  ser obtidos. Se as atividades esportivas estiverem 
causando agravamento duradouro dos sintomas, elas devem
 ser temporariamente suspensas. O protocolo segue as 
diretrizes gerais do tratamento das lesões musculotendíneas 
crônicas,  sendo importante termos bem definidos:  
·         Qual a quantidade e tipo de carga  a ser colocada.
·         Como recondicionar e reabilitar o tendão.
·         Quando liberar o tendão para a atividade física ou 
retorno ao esporte. 
Muitas tendinites e distensões musculares se tornam 
recorrentes pelo desconhecimento do tratamento adequado.

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