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quarta-feira, 27 de abril de 2016

SÍNDROME DO PIRIFORME



O músculo piriforme localiza-se bem no meio da nádega — sob o músculo glúteo máximo. Quando elevamos o pé do chão na troca da passada, na caminhada ou corrida ele ajuda a estabilizar a pelve, além de auxiliar na abdução e rotação externa do quadril. Por baixo ou por dentro desse músculo passa o nervo mais longo do corpo humano, o ciático, que estende-se da região lombar até o dedão do pé. Estimulado (ou tensionado) em excesso, o piriforme cresce, irritando e depois inflamando o nervo ciático. Com isso, desencadeia-se a chamada síndrome do piriforme, ou dor glútea profunda, que acomete principalmente as mulheres.

“Constantemente, temos de rodar o pé para fora para nos equilibrar, frear etc. Isso faz com que o músculo piriforme se contraia. Ao mesmo tempo, ele comprime o nervo ciático, aumentando o risco de lesá-lo por esmagamentos de repetição, que gera a síndrome do piriforme”, descreve o ortopedista Lafayette Lage.A dor causada pela síndrome do piriforme se concentra na região lombar e na glútea, mas pode se irradiar para a perna, coxa e região espinhal. Por isso, esta lesão é de difícil diagnóstico.

Dor parecida, lesões diferentes
O piriforme tanto recebe a carga do peso corporal como é uma confluência de ossos, ligamentos, músculos, vasos e nervos, tanto da coluna vertebral como no quadril. Isso pode confundir até o médico mais experiente. “Quando todas as causas de dor na região da coluna e do quadril são excluídas, pensa-se na síndrome do piriforme”, explica o ortopedista Giancarlo Polesello. Algumas das patologias que podem se confundir com a síndrome do piriforme são a lesão do menisco do quadril, o impacto fêmoroacetabular (síndrome do impacto), as hérnias de disco e a artropatia na articulação sacroilíaca.
Fique atento.

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