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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A Posição da Massoterapia Clínica no Campo da Saúde



As diversas técnicas que hoje compõem a Massoterapia Clínica acompanha o desenvolvimento da humanidade, fazendo-se presente nas mais remotas eras e civilizações.

O costume de pressionar pontos específicos no corpo para aliviar dores já era utilizado na China, há pelo menos 1.000 aC; bem como na Índia. Hieróglifos foram encontrados no antigo Egito, mostrando escravos realizando reflexologia podal na nobreza.

Hipócrates, o pai da medicina, também utilizava técnicas que hoje chamamos de Complementares. Ele via as pessoas como um ser completo e único, onde não havia doenças, mas corpos doentes. Enfim, uma interpretação humanista, profunda e filosofal do ser humano, para compreender as causas que o levavam ao desequilíbrio e provocando um estado de insatisfação, conflito e dor. Desde então, combatia-se as causas do mal instalado e assim, os efeitos desapareciam. Essa continua sendo a base da Massoterapia Clínica. Nessa técnica mais especificamente usamos da manipulação manual dos tecidos moles para aliviar queixas específicas de dor e disfunção.

A prática da Massoterapia Clínica caiu em desuso no mundo ocidental desde a queda de Roma até o século XVIII, quando o Iluminismo renovou o interesse na exploração das fronteiras do conhecimento médico. No começo do século XIX surge a fisioterapia com base nos estudos realizados por Per Henrik Ling desenvolveu um sistema de massagem dando origem à sueca ou clássica. No século XX clínicas especializadas tornaram a Massoterapia elitista, pois era considerada luxo. Apenas há 40 anos, aproximadamente, a Massoterapia ganha status de procedimento terapêutico e assim começa ganhar espaço e respeito.

Devido a complexidade do organismo humano, foram desenvolvidas várias abordagens de tratamento manual dos tecidos moles para tratar a dor e a disfunção, a saber:

- A medicina tradicional acidental emprega tratamento farmacológico (alopata ou homeopata), cirúrgico ou encaminhamento ao profissional especialista. Um dos problemas dessa abordagem é que a nenhuma especialidade médica concentra-se especificamente nos músculos. Vamos explicar:

Normalmente já consultamos um clínico geral, médico de família, ginecologista, dermatologista etc. Quando há dor ou disfunção no tecido mole podemos pensar em ir ao neurologista ou neurocirurgião (especialista no sistema nervoso), um ortopedista (especialista em ossos), ou um reumatologista (especialista em articulações)

- A osteopatia concentra-se na manipulação dos ossos e articulações.
- A quiropraxia destina-se ao tratamento das articulações com ênfase às vértebras,
- A fisioterapia faz uso de avanços tecnológicos como hidroterapia, ultrassom e estimulação elétrica dos músculos, além de utilização de exercícios e o movimento como forma de tratamento.
- A Massoterapia Clínica que faz a manipulação direta dos tecidos moles, sendo esse o seu grande foco. Ela trata dor corporal difusa, a qual pode se irradiar para outras partes. O terapeuta vai aplicar seus dedos e conhecimentos de anatomia, fisiologia e fisiopatologia nos pontos precisos dando alívio e relaxamento, melhorando tônus muscular, promovendo autoconhecimento e bem estar sem a utilização de medicamentos.


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