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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Aquecimento físico e psicológico


Antes de qualquer atividade física, o organismo deve ser devidamente preparado. O aquecimento muscular é fundamental, não só para a melhora da qualidade e quantidade do exercício físico a praticar, bem como um prevenir o aparecimento de lesões.

Não só a preparação física se obtém com o aquecimento. Obtém-se igualmente o “aquecimento psicológico” (motivação). O aquecimento (muscular e psicológico) esta condicionado por fatores como sejam a motivação, experiência do atleta, espaço físico, temperatura e sobretudo o tipo de esforços a que o sistema muscular e suas ligações vão estar sujeitos e das condições do estado do terreno e climatéricas.

Este, deverá provocar o aumento da temperatura corporal, uma melhor oxigenação sanguínea, sem nunca atingir o ponto de saturação (fadiga). Na maior dos casos, a sudação é um precioso indicador da proximidade ou mesmo do atingir da temperatura ideal e de um correto aquecimento. Neste período, deve-se ter especial atenção às articulações e aos grupos musculares mais solicitados.

O aquecimento de um jogador de basquete é diferente com o do de voleibol ou do futebol. Mesmo nos praticantes da mesma modalidade, o aquecimento é diferenciado. No casos dos goleiros, os membros superiores devem ser “trabalhados” de forma diferente aos membros superiores dos defesas, ou atacantes. A duração do aquecimento está diretamente relacionado com fatores como altitude, a virilidade/violência dos exercícios a executar, do possível e eventual contato físico, a idade do praticante e a temperatura ambiente.

O vestuário utilizado, deve ser adequado às condições climaticas. Em caso de temperatura baixa, deverá o atleta aumentar a quantidade de roupa, fazendo o inverso em dias em que o calor eleve o mercúrio nos termómetros. É igualmente aconselhável o uso do impermeável em dias de chuva. Após o aquecimento, deve o atleta trocar o equipamento suado por um equipamento seco, pois se não o fizer os líquidos oriundos da sudação arrefeceram e com eles o próprio corpo do atleta.

O tempo medio, entre o final do aquecimento e o início da atividade, não deverá ser excessivamente extenso, para não haver o risco de esfriamento corporal do atleta. Este intervalo é igualmente condicionado por fatores como a temperatura ambiental. Em modalidades, com um período de repouso entre duas ou mais partes, deverá ser previsto um re-aquecimento muscular, sem que este referido período de repouso, possa provocar (ou provoque) o esfriamento do atleta.

O aquecimento, deverá ser sempre executado pelo próprio atleta, quando o período de aquecimento for insuficiente ou o período, entre o final do aquecimento e o início da atividade for demasiado longo, será correto e benéfico, o recurso a massagens revigorantes, usando bálsamos de aquecimento. Em muitos casos, a massagem, antes da competição, têm mais efeitos psicológicos do que efeitos físicos. Convém não esquecer, que além do aquecimento muscular, deve o praticante ser “aquecido” psicologicamente.

Ao iniciar a pratica , o atleta deve ser motivado, para o desempenho da atividade que vai desenvolver (ou tentar desenvolver). Nesse momento, toda a sua concentração, capacidade e pensamento, devem estar direcionados para o que vai fazer e para o que lhe pedem para executar.

Em esportes coletivos, os interesses pessoais devem ser colocados de parte, em prol dos interesses e objetivos do grupo de trabalho. Este deve funcionar como um todo. O “aquecimento psicológico” do grupo de trabalho é efetuado muitas vezes, com o chamar de valores, objetivos e metas, terminando quantas vezes com o chamado “grito de guerra”.

Tendo sempre em conta, a individualidade de cada atleta, deverá este por si, aquecer muscular e psicologicamente de acordo com as suas necessidades. Por fim, poder-se-á dizer que o aquecimento muscular, cria a motivação para o esforço e o aquecimento psicológico é a própria motivação.

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