Podemos classificar os efeitos fisiológicos da massagem desportiva como EFEITOS ESTRUTURAIS (aqueles que criam alterações no músculo e no tecido conjuntivo) e EFEITOS SISTÊMICOS ( aqueles decorrentes de alterações celulares, circulatório e/ou do sistema nervoso). Os efeitos fisiológicos descritos podem ser confirmados por pesquisas e/ou comprovados pelo grande volume de evidências empíricas.
EFEITOS ESTRUTURAIS: nos atletas, o foco da massagem desportiva são os elementos músculoesqueléticos e miofasciais do corpo. Isso porque o treinamento físico de um atleta gera estresse contínuo sobre esses tecidos. As técnicas que criam alterações estruturais na tensão muscular, na compressão e na tensão articular e na flexibilidade do tecido conjuntivo são preferíveis porque podem afetar diretamente a capacidade de um atleta treinar, realizar e se recuperar da lesão. Os efeitos estruturais da massagem desportiva mais comprovados por pesquisas e evidências empíricas são:
- aumento na amplitude de movimento;
- maior flexibilidade tecidual geral e relaxamento muscular;
- redução de câimbras e espasmos musculares;
- alívio de pontos-gatilho miofasciais e pontos dolorosos neuromusculares;
- redução de aderências e aumento na remodelagem do colágeno durante o ciclo da cicatrização
EFEITOS SISTÊMICOS: demonstrar os efeitos sistêmicos da massagem desportiva é mais difícil que validar seus efeitos estruturais, porque estes podem ser medidos por meio de mensuração antropométrica, palpação, cronômetros e goniometria, ao passo que ferramentas complexas e/ou invasivas como ultra-som de Doppler, biópsia muscular, radiografia e análise da razão do volume de gás são necessários para medir muitas das alterações sistêmicas. A pesquisa atual sustenta os seguintes efeitos sistêmicos:
- aumento da circulação local, ou seja, fluxo venoso e hiperemia superficial;
- diminuição do edema traumático;
- diminuição da dor
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