terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
domingo, 26 de fevereiro de 2017
Massagem desportiva
A massagem desportiva foi feita para relaxar, preparar e recuperar a musculatura para quem pratica exercícios físicos.
Melhora a circulação sanguínea e ajuda a eliminar as toxinas existentes na musculatura.
Existem diferenças entre a massagem relaxante e a desportiva. O principal objetivo da massagem relaxante é promover o relaxamento da musculatura tensa. A desportiva potencializa os resultados, sendo de intensidade maior, auxiliando no preparo pré e pós atividade física, auxiliando na eliminação do ácido lático.
Esta técnica é indicada tanto para amadores e profissionais e pode ser feita na pré e pós-competição. Ela é indicada para quando se tem uma lesão ou então para prevenir lesões.
Pode ser feito nos dias do treinamento ou em dias intercalados. Após competição serve para relaxar a musculatura que foi sobrecarregada devido às competições.
Benefícios: Prepara e tonifica a musculatura para o exercício, Auxílio na prevenção de lesões da musculatura e tendões, Melhora na circulação sanguínea, Estimula a produção de adrenalina, Alivia as dores pós-treino, eliminando melhor as toxinas.
sábado, 25 de fevereiro de 2017
Esportes Massagem: Deltoide anterior & Tendão Biceps
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Massagem terapêutica (Costas)
Se sente a pressão do dia a dia nas suas costas e ombros aproveite este dia Promocional de Massagem terapêutica (Costas).
Cuide de si.
Principais Benefícios:
- Recuperação gradual de lesões;
- Tonificação e regeneração muscular;
- Maior flexibilidade muscular.
- Eliminação das toxinas nas áreas afetadas
- Diminuição do stress.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Massagem Desportiva : PSOAS: O Músculo da Alma
A importância do psoas para a nossa saúde, vitalidade e bem-estar emocional.
O psoas é o músculo mais profundo e estabilizador no corpo humano , afetando o equilíbrio estrutural, a amplitude dos movimento, a mobilidade articular e o funcionamento dos órgãos do abdômen.
É o único músculo que liga a coluna vertebral às pernas, é responsável por nos manter em pé e o que permite levantar as pernas para andar. O psoas saudável estabiliza a coluna vertebral e proporciona apoio através do tronco, além de formar um bom suporte para os órgãos abdominais.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Massagem desportiva no ombro
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Massagem com manobras vibrantes
Massagem com manobras vibrantes e suaves associadas a alongamentos , visando uma maior retorno das atividades físicas e prevenção de lesões. Também acelerando o metabolismo e auxiliando a eliminação do ácido lático e diminuição de cãimbras. A massagem desportiva também eleva a quantidade de oxigênio nos músculos, aumentando a circulação sanguínea e ajudando o corpo a se livrar mais rápido das toxinas.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
Massagem Desportiva
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Massagem em ciclistas
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Massagem e ciclismo
O ciclismo impõe constrangimentos musculares em relação com a intensidade e a duração do esforço. A tolerância do esforço e os gastos energéticos dependerão das condições climáticas, da intensidade e direção do vento.
Uma boa bicicleta bem adaptada pode, com efeito, limitar os constrangimentos, mas os quilomêtros percorridos far-se-ão sentir !
As contraturas não são raras e a massagem pode revelar-se uma resposta maravilhosa não medicamentosa aos sofrimentos musculares.
Massagem de preparação para o esforço antes da saída.
Tradicionalmente reservada aos competidores, pode também ser usada em automassagem por todos os apaixonados de bicicleta.
Objetivo da massagem
Preparar o esforço.
Esta massagem é tonificante, energética, estimulante e de curta duração.
Sera efetuada de preferência nos membros inferiores portanto nas coxas e nas panturrilhas, complemento dum aquecimento dos músculos para libertar os constrangimentos, lubrificar as articulações e solicitar o sistema cardiovascular.
Pode-se realizar uma automassagem com óleos e bálsamos quando está frio para aumentar a temperatura local dos músculos, sem esforços cardíacos.
Conclusão
A massagem deve fazer parte da rotina esportiva para favorecer o desempenho e a recuperação.
Massagem de recuperação pós-saída
A prática da bicicleta de estrada, de trilha, de lazer ou mountain bike solicita os músculos inferiores, impõe constrangimentos ao nível das nágedas, tensões ao nível da coluna vertebral e também nos membros superiores e na cintura escapular.
A bicicleta é um esporte, bom para a saúde. Pode-se também apresenta-lo como esporte saúde bem que contraturas ou dores musculares podem resultar duma saída um pouco longa ou fora do hábito.
A massagem ocupa um lugar essencial para limitar essas dores pós esforço.
A massagem esportiva é indicada para toda a gente. Provoca uma vasodilatação, uma hipertemia local, uma drenagem e estimulação circulatórias que melhoram o estado do músculo, eliminam os resíduos e reconstituem as células musculares.
As três virtudes da massagem de recuperação:
- Relaxar,
- Diminuir as contraturas,
- Eliminar os resíduos.
Técnica de massagem
Deve instalar-se num local agradável sobre uma mesa larga, o conforto reforçando a eficacidade.
As técnicas são múltiplas combinando :
- vibrações,
- amassamento,
- apalpar e rolar,
- afloramento,
- E MTP (massagem transversa profunda) numa zona dolorosa.
A massagem pode também ser efeituada debaixo de chuveiros filiformes quentes ou pelo contrário chuveiros multi jatos ou debaixo de lâmpadas infravermelho com óleos essenciais ou bálsamos reconstituintes.
O sentido da massagem subindo para o coração e respeitando as fibras musculares permite favorecer a circulação chamada “de volta” eliminando os residuos.
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Massagem em uma corrida de rua
A oferta de massagem em uma corrida de rua é um dos serviços mais valiosos para corredores, uma vez que ajuda no processo de aquecimento do corredor e na reabilitação pós-prova.
De forma sucinta, a massagem atua nos músculos podendo estimulá-los ou relaxá-los, melhorando também a nutrição devido a um maior aporte sanguíneo.
Ao mesmo tempo, a massagem ajuda a melhorar o funcionamento do sistema linfático, esvaziando os ductos coletores de linfa (substratos indesejáveis no organismo) e melhorando todo o processo circulatório, condições da pele e possíveis edemas.
No sistema nervoso, o uso de massagens atua principalmente no sistema parassimpático, relaxando e regulando a liberação dos mediadores químicos, como as ocitocinas.
Um esportista que se encontra mais relaxado, com a musculatura em menor grau de tensão, pode render mais em sua prática esportiva.
No caso dos corredores que enfrentam corridas de 5 até 42 km, uma musculatura menos tensa promove um melhor rendimento durante a prova, fazendo com que o músculo tolere as todas as cargas de absorção e produção de energia de uma maneira mais suave, reduzindo assim a fadigas e as lesões por uso demasiado.
No pós-prova, a massagem aumenta o aporte sanguíneo, fazendo que o organismo drene o ácido láctico acumulado nos músculos durante a atividade física intensa, o que reduz os índices de fadiga dos atletas.
Tipos de massagem e duração
Em relação às técnicas, para o período anterior à prova, a massagem desportiva é a mais indicada, pois, uma vez que ela é feita de forma rápida e vigorosa, estimula a produção de adrenalina.
Um músculo que recebe toda esta carga de estímulo antes de uma prova se prepara para a prática esportiva. Ou seja, está pronto para gerar o seu máximo, pois foi estimulado previamente, não necessitando assim se adaptar durante o início da prova.
Para o pós-prova, o ideal é uma massagem de recuperação ou recovery, focado nos membros inferiores para o estímulo do retorno do sangue venoso, o que pode reduzir o acumulo do ácido láctico nos músculos.
Em relação à duração, no caso da massagem desportiva ou de estímulo, podemos falar em sessões de até 50 minutos.
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Tratamento de massagem e acupuntura em corredores recreacionais com síndrome do piriforme
Introdução: A síndrome do piriforme é caracterizada por uma condição na qual o músculo piriforme contribui
para a compressão ou irritação do nervo isquiático. A maior causa de lesões nos músculos da pelve e coxas
são decorrentes de traumas por uso excessivo e podem ser observados com freqüência na corrida.
O objetivo
deste estudo foi propor um tratamento associando as duas técnicas, a massagem e a acupuntura, em corredores
com síndrome do piriforme. Métodos: Foram tratados nove corredores, de ambos os sexos, com média de
idade de 44,5 anos, que apresentavam dores nas regiões lombar e glútea e/ou coxa; utilizando-se para
avaliação os testes clínicos; escala analógica de dor e testes de flexibilidade. O tratamento consistiu em
massagem (Shiatsu) e acupuntura. Resultados: Houve melhora significativa da dor (p = 0,007) e da flexibilidade
(p = 0,018). Conclusão: As duas técnicas associadas proporcionaram aos corredores melhora da dor e
flexibilidade restabelecendo a função muscular.
A síndrome do piriforme é caracterizada pela compressão do
nervo isquiático quando o mesmo emerge da pelve 1
. O nervo
isquiático é uma continuação do plexo sacral, e passa por meio
da incisura isquiática maior, descendo profundamente pela
região posterior da coxa 2,3. A irritação do nervo isquiático pode
ocorrer em função de algum problema na região lombar, episódio
de trauma agudo ou tensão repetitiva nos músculos da região
glútea 4
.
Em virtude da semelhança da síndrome do piriforme com
afecções da região lombar, não existe um consenso em relação
ao diagnóstico 1
.
Geralmente, a síndrome do piriforme, não costuma ser
incapacitante em razão da presença da grande massa muscular
participante, mas quando o nervo isquiático é comprometido, o
indivíduo experimenta dor na região glútea, podendo descer
para a porção lateral e posterior da coxa e da perna e se estender
até o pé, ou seja, ao longo do trajeto do nervo isquiático 3
.
Correr é uma maneira eficaz de exercitar grandes grupos
musculares e seu efeito sobre a saúde, como na prevenção de
doenças cardiovasculares, fato já comprovado. No entanto, é
uma atividade que pode provocar lesões, em virtude do impacto
e das tensões repetitivas exercidas sobre as extremidades
inferiores implicadas na corrida 5
.
Na busca da melhora e soluções para esses problemas, a
massagem pode ser bastante efetiva no manejo de condições
musculoesqueléticas. A massagem visa estimular o metabolismo
muscular e excitar a sensibilidade proprioceptiva, preparando o
sistema neuromuscular para os esforços bruscos e rápidos. E
após o esforço esportivo, permite que o organismo ajude na eliminação dos detritos metabólicos e na facilitação do retorno
a uma situação de relaxamento, gerando bem estar, favorecendo
na recuperação e reparação das estruturas implicadas na
performance exigida pelo esporte 6
.
A acupuntura é indicada tanto para dores musculoesqueléticas
como para promover a normalização funcional do organismo 7
.
Os trabalhos sobre o tratamento da acupuntura no esporte ainda
são escassos 8
. No entanto, a utilização da acupuntura tem se
mostrado benéfica para um número significativo de pessoas.
Embora ainda não tenha sido explicada a relação entre os
meridianos e as vias nervosas anatômicas 5,9
.
Em razão do crescimento da demanda e da oferta de terapias
alternativas, torna-se necessário sua legitimação, sendo de
grande importância a demonstração de sua cientificidade e do
reconhecimento da utilidade dessas práticas 10.
Objetivo
Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo propor um
tratamento associando as duas técnicas, a massagem e a
acupuntura em corredores, a fim de restabelecer as funções
musculares, proporcionando a melhora da flexibilidade e o alívio
dos sintomas.
Métodos
Estudamos, prospectivamente, de forma experimental, nove
indivíduos corredores recreacionais de ambos os sexos, na faixa
etária entre 30 a 60 anos de idade.
Os critérios de inclusão deste estudo foram: indivíduos que
praticassem corrida, ter a presença de dor em região lombar,
glútea e/ou coxa com ou sem irradiação para o membro;
apresentar o teste para síndrome do músculo piriforme positivo
e o teste de Laségue negativo. Caso algum indivíduo tivesse
alguma intercorrência impedindo-o de dar continuidade ao
tratamento, o mesmo seria excluído da pesquisa.
O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa.
Após lerem e assinarem o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido os voluntários, foram submetidos a um questionário
com os seguintes itens: dados pessoais do indivíduo; história
da atividade esportiva; história de lesões anteriores e lesões ou
dores atuais. O exame físico foi realizado por meio dos testes
especiais e funcionais: teste de Laségue, teste para síndrome
do músculo piriforme, teste sentar-e-alcançar ou Test sid end
reach, executado com o auxílio do banco de Wells; teste da
distância do 3o
dedo-chão; e alcance de flexão da coluna lombar;
teste de Schober e a palpação profunda do músculo piriforme
(origem e inserção: face pélvica do sacro e trocanter maior do
fêmur).
O tratamento foi realizado pelo mesmo profissional em todas as
intervenções. Iniciou-se com a massagem (Shiatsu), a fim de
liberar os pontos de tensão em toda a região glútea e coxa do
lado acometido, utilizando a palma das mãos, o cotovelo e o
polegar para pressionar os pontos.
Em seguida foi realizada acupuntura: a agulha foi aplicada em
seus devidos pontos, profundamente e estimulada pelo terapeuta de forma circular, no sentido horário e anti-horário e
movimentos de sobe-e-desce em: origem e inserção do músculo
piriforme (face pélvica do sacro e trocanter maior do fêmur);
origem do glúteo médio (face lateral do osso ilíaco); limite
superior do glúteo mínimo; limite superior do glúteo máximo;
origem dos músculos isquiotibiais (tuberosidade isquiática);
diáfise do músculo bíceps femoral e do músculo semitendinoso.
Após isto, o tratamento foi finalizado com a massagem
novamente na região glútea e coxa do lado acometido.
Foram realizadas no máximo cinco sessões para o alívio dos
sintomas. Houve intervalo entre as sessões, de quatro a 10
dias, as quais foram definidas de acordo com a melhora do
paciente e conforme o dia dos treinos (intensidade ou distâncias)
para que não interferisse diretamente no tratamento. Sendo
assim, foi recomendado que no dia seguinte à sessão o paciente
descansasse ou treinasse mais leve e em curta distância.
Ao finalizar o tratamento, na última sessão, foi aplicado um
questionário com relação ao estado do paciente pós-tratamento,
e foram repetidos novamente os testes especiais e funcionais.
Análise Estatística
A análise dos dados foi realizada utilizando o programa SPSS
11.0. Uma análise descritiva foi realizada por meio de tabelas de
frequência para variáveis categóricas e medidas de posição e
dispersão para as variáveis contínuas. Para verificar diferenças,
entre os períodos pré e pós-tratamento foi utilizado o teste de
Wilcoxon para as variáveis quantitativas em função de os dados
não se ajustarem à distribuição normal, mesmo após tentativa
de transformação. Já para as variáveis qualitativas foi utilizado
o teste Exato de Fisher.
O nível de significância adotado foi de 5% para todas as provas
estatísticas.
Resultados
Foram avaliados e tratados nove indivíduos, sendo seis (66,7%)
do sexo masculino e três (33,3%) do feminino; com idade média
de 44,55 (+7,92), variando entre 35 a 58 anos; massa corpórea
média de 63,88 Kg (+9,98), variando entre 52 a 82 Kg e estatura
média de 1,68 cm (+0,001), variando entre 1,58 a 1,81 cm.
A média do tempo que esses indivíduos integraram a prática da
corrida como atividade física foi de 16 anos (+8,28), com uma
variação entre 4 a 23 anos. Todos os indivíduos relataram correr
com o objetivo de melhorar o desempenho físico.
Com relação ao alongamento foi constatado que 100% dos
indivíduos se alongam antes e depois da corrida, sendo que o
tempo médio de permanência do alongamento no movimento
foi de 34,44 seg. (+32,73), variando entre 15 a 120 s. Entretanto
quatro (44,4%) relataram não realizar o alongamento para o
músculo piriforme.
Em relação ao aquecimento, oito indivíduos (88,9%) realizam
aquecimento no início dos treinos de corrida e um indivíduo
(11,1%) não realiza aquecimento.
Em relação ao tipo de superfície que costumam correr com maior
freqüência: seis (66,7%) correm na rua (asfalto), um (11,1%)
corre na esteira, um (11,1%) corre na pista de atletismo e um
(11,1%) corre na grama. A superfície plana foi preferência de
cinco indivíduos (55,6%), treinos com subidas e descidas foi preferência de dois (22,2%) e os treinos com dois tipos de
superfície foi preferência de dois (22,2%).
Com relação à quantidade de treinos de corrida realizados
durante a semana, seis indivíduos (66,7%) correm cinco vezes
ou mais durante a semana e três (33,3%) correm entre duas a
cinco vezes. Segundo a quilometragem realizada durante cada
treino de corrida, um (11,1%) corre entre 15 a 20 km, seis (66,7%)
entre 10 a 15 km, um (11,1%) entre 5 a 10 km e um (11,1%) corre
entre um e cinco quilômetros.
Com relação à dor que os indivíduos relatam sentir: um (11,1%)
sente dor antes, durante e após a corrida, dois (22,2%) sentem
dor antes e após a corrida, três (33,3%) sentem dor durante e
após a corrida e três (33,3%) sentem dor apenas após a corrida.
A região anatômica que os indivíduos relataram sentir dor
durante os treinos de corrida foi a região glútea associada ou
não à coxa, presente em quatro indivíduos, responsável por
44,4% dos casos.
Todos os indivíduos já sofreram algum tipo de lesão em membros
inferiores ou em região lombar, e sete indivíduos (77,8%)
permaneceram afastados do esporte em função de lesão, uma
média de 97,5 dias (+130,0) variando entre dois a 300 dias. Sendo
quatro (44,4%) com acometimento na região do quadril,
decorrentes de trauma direto na região glútea e três (33,3%)
com acometimento no joelho, decorrentes de torções.
Com relação ao desempenho, cinco (55,6%) relataram melhora
no desempenho após o tratamento.
A Tabela 1 demonstra melhora significante da dor e flexibilidade
nos indivíduos tratados.
De acordo com a Tabela 2, tanto o teste para a síndrome do
músculo piriforme, como a dor à palpação do músculo houve
melhora significativa.
Discussão
A síndrome do piriforme é caracterizada por uma condição na
qual o músculo piriforme contribui para compressão ou irritação
dos nervos adjacentes 2,11.
A compressão nervosa poderá ocasionar dor isquiática,
alterações sensoriais e/ou motoras ao longo do trajeto do nervo
isquiático, ou seja, na porção lateral e posterior da coxa e da
perna, e superfícies dorsal e plantar do pé 3, 5, 12.
Segundo Kendall et al. 12 na síndrome do piriforme ocorrem os
dois fatores mecânicos associados que dão origem à dor: a
pressão e a tensão. A sensação de dor é conduzida pelas fibras
nervosas, independentes do local onde o estímulo foi originado.
A pressão gerada sobre a raiz nervosa, o tronco, os ramos ou as
terminações nervosas podem ser causadas por estruturas
adjacentes, tal como um músculo tensionado no caso da
síndrome do piriforme, na qual ocorre a irritação nervosa
associada ao tensionamento do músculo.
Na síndrome do piriforme ocorre sinal de dor profunda localizadas
na região glútea com irradiação isquiática, sendo geralmente
unilateral 2,5,11,13. Dados encontrados neste estudo no qual todos
os indivíduos apresentaram a síndrome do piriforme
unilateralmente.
Com relação às queixas de dor: 44,4% dos indivíduos relataram
sentir dor na região glútea e/ou coxa durante os treinos de
corrida, coincidindo com os estudos de Laurino et al.14 no qual
79% dos atletas estudados queixaram-se de dor durante os
treinamentos ou competições, com predomínio nos membros
inferiores, apresentando a coxa (53,3%) como a região anatômica
mais frequente.
A dor ou desconforto também pode ser desencadeado em
função da atividade esportiva, assim como atividades que exijam
dos membros inferiores 2,3,11,13. Encontramos que 66,7% dos
indivíduos correm cinco vezes ou mais por semana em grandes
distâncias.
Segundo Muñoz 11 a dor na região lombar em desportistas pode
estar relacionada com a prática de corridas com inclinação
(subidas ou descidas). Em nossa casuística 44,4% dos
indivíduos treinam em terrenos com subidas e descidas.
Durante a inspeção do músculo piriforme 100% dos indivíduos
apresentaram dor à palpação, pesquisadores afirmam que
durante o exame físico o paciente apresenta importante limitação
de rotação interna do quadril, ocorrendo dor a palpação do
músculo piriforme 2,153,15.
Existem diversos fatores que podem contribuir para o surgimento
da síndrome do músculo piriforme. Entre os mais comuns
podemos citar: a presença de variações anatômicas na relação
do nervo isquiático com o músculo piriforme 1,2,3,11,12; em virtude
da hipertrofia do músculo piriforme, o nervo isquiático pode ser
comprimido; inflamações crônicas do músculo 2,11; traumas na
região glútea ou freqüentes repetições de rotação interna de
quadril, podem provocar tensão do músculo resultando na
irritação das estruturas 2,4,11,15.
Conforme os resultados apresentados neste estudo, no que se
refere a traumas decorrente de quedas ou colisões, ocorreram
em 77,8% dos indivíduos, sendo que 44,4% acometeram a região
do quadril, decorrentes de trauma direto na região glútea.
De acordo com a biomecânica da corrida, os rotadores internos
do quadril estão atuantes, neste momento, os rotadores externos
podem estar agindo de forma excêntrica durante o movimento,
motivo pelo qual o músculo piriforme pode estar sendo
tensionado.
As causas das lesões por corrida são multifatoriais, e seus
fatores podem ser intrínsecos ou extrínsecos, sendo esse
responsável por 60 a 80% das lesões. Os quais compreendem:
erros de treinamento; treinamento de alta intensidade; treinos
de longas distâncias; tipo de piso e terrenos e calçados de
corrida gastos ou inadequados. Os fatores intrínsecos estão
associados ao organismo do indivíduo, e podem ser referentes
ao: sexo, idade, crescimento, peso e altura; alinhamento dos
ossos, variações estruturais, condição musculares,
antecedentes de lesões e desequilíbrios musculares 4-5.
Segundo os resultados deste trabalho, referente a superfície,
66,7% dos indivíduos correm em asfalto (rua), podendo
considerar como superfície irregular, em virtude dos declives
existentes nas ruas. Estes aspectos confirmam que tais fatores
podem influenciar durante os treinos de corrida, de acordo com
os resultados obtidos.
Com relação a distância, os indivíduos correm em média entre
15 a 20 km. Segundo Malone et al. 4 a segunda maior causa de
lesões nos músculos da pelve e coxa, são em decorrência de traumas por uso excessivo e podem ser observados com
freqüência na corrida, por ser uma atividade repetitiva 16. Sendo
que a maior parte das lesões dos membros inferiores foi por uso
excessivo, sendo que a corrida de longa distância foi
responsável por 95 % das lesões.
De acordo com os resultados encontrados no que diz respeito
ao alongamento, todos os indivíduos se alongam antes e após
a corrida, obtendo uma média de permanência de 34,44 seg.,
variando entre 15 a 120 seg. Porém 44,4% relatam não realizar o
alongamento para o músculo piriforme, o que pode significar
um músculo encurtado. Segundo Kendall et al. 12 a dor isquiática
está associada a uma contratura ou tensão exagerada do
músculo piriforme.
Em relação à incidência de lesões dos músculos isquiotibiais
aparecerem com frequência na literatura, e com menor frequência
a síndrome do músculo piriforme, admiti-se a hipótese de a lesão
dos músculos isquiotibiais, ser uma lesão secundária a síndrome
do piriforme ou até mesmo ocorrer em função da soma de fatores
que levam ao congestionamento da região glútea,
caracterizando a irritação isquiática. Portanto, na prática clínica
não se deve observar os fatores isoladamente. É necessário
analisar como um todo, o que pode influenciar ou contribuir
para tais sintomas.
De acordo com Sousa & Vieira 17 os motivos pelos quais as
pessoas procuram a massagem ou outras medidas alternativas
está inteiramente relacionado com suas dores, em razão de
artralgias, artrite, artrose, dores musculoesqueléticas. Isto pode
explicar a grande quantidade de pessoas que chegam à clínica
sem diagnóstico fechado, e quando apresentam os
encaminhamentos, geralmente são sintomatológicos.
Com relação à dor, os resultados demonstraram uma melhora
significativa (p = 0,007). Em concordância com os estudos de
Hongwen 18 que demonstrou uma efetividade 97,33% no
tratamento com acupuntura em pacientes com síndrome do
piriforme e de Franca et al. 8 que realizaram um estudo com
acupuntura associada a cinésioterapia, obtendo como resultado
o alívio da dor e a potencialização do sistema proprioceptivo
muscular, proporcionando o retorno mais rápido as atividades
esportivas, além de intervir nas valências físicas do sistema
musculoesquelético.
Os pontos de acupuntura podem ser estimulados por meio de
agulhas com tamanhos variados e o seu efeito se intensifica ao
serem giradas, ou quando ligadas a uma fonte de energia com
baixa voltagem 5
.
Conforme verificado neste trabalho, atribui-se
a eficácia da acupuntura, em função da técnica utilizada com
movimentos rotacionais, infiltrando a agulha profundamente,
potencializando ainda mais o estímulo gerado, e associando a
massagem com a acupuntura agiliza o processo de recuperação
dos tecidos, contribuindo para a melhora da flexibilidade dos
mesmos.
Em relação aos resultados referentes ao encurtamento da cadeia
posterior, antes do tratamento variava entre 13 - 45 cm e após o
tratamento variou entre 23 - 47,5 cm, com valores significantes
(p = 0,018), indicando a diminuição do encurtamento muscular,
e conseqüentemente a melhora da flexibilidade muscular.
Duarte et al. 19 observaram que os pacientes que praticavam alguma
atividade física, os quais apresentavam maior capacidade
funcional, responderam mais favoravelmente ao tratamento com
acupuntura, do que os pacientes sedentários, ou com limitações
físicas ou motoras.
No trabalho, demonstraram resultados
semelhantes com relação a resposta rápida e eficaz que os
indivíduos esportistas apresentaram, ocorrendo melhora
significante após o tratamento, com um número reduzido de
sessões. Embora se deva levar em consideração a diferença
entre as técnicas realizadas.
Monedero e Donne realizarem um estudo testando diferentes
intervenções, concluíram que a recuperação combinada, a qual
envolveu o esforço máximo de oxigênio a 50% associado com a
massagem, foi responsável pela melhor manutenção da
capacidade do desempenho do indivíduo, tendo ocorrido a
remoção do lactato no sangue e restauração do glicogênio
intramuscular durante a massagem 20.
Com relação ao desempenho, 55,6% dos indivíduos relataram
melhora no desempenho ao término do tratamento. Podemos
sugerir que seja pelos seguintes fatores: diminuição da dor,
remoção de lactato no sangue, aumento da flexibilidade e
conseqüentemente melhora funcional do músculo, ocasionados
com o tratamento proposto.
Lécluse 1
demonstrou a eficácia do tratamento da tendinite
associando a massagem transversa com o alongamento e
exercícios de contração excêntrica, o qual proporcionou o
relaxamento das fibras musculares.
No presente trabalho, associou-se a massagem com a
acupuntura, identificando que ambas as técnicas atuam de forma
analgésica, proporcionando o alívio da dor, bem como o
relaxamento das fibras musculares.
Conclusão
Os resultados obtidos neste trabalho sugerem que a as duas
técnicas associadas, massagem e acupuntura, proporcionaram
melhora da dor e da flexibilidade restabelecendo a função
muscular dos indivíduos corredores.
Referências bbliográficas
1. Fagundes LEAS, Carnevalli FU, Pelozo Junior O, Garbelotti
Junior SA. Variações anatômicas entre o nervo isquiático e o
músculo piriforme e sua relação com a síndrome do piriforme.
Fisioter Bras 2006; 7(2):90-4.
2. Hernandez C. Síndrome del músculo piriforme.
Reumatologia (Santiago de Chile). 1994; 10(4):129-32.
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terapêuticos, fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 1998.
p.377-406.
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Physical Therapy. 3rd ed. St. Louis: Mosby; 1997.
5. Peterson L, Restrom P. Mecanismo e etiologia das lesões. In:
_______. Lesões do esporte: prevenção e tratamento. São
Paulo: Manole; 2002. p. 62–78.
6. Dufour, M. Massagem e esporte. In: _______. Massagens
e massoterapia, efeitos, técnicas e aplicações. São Paulo: Andrei;
2001. p.463–70.
Tratamento de massagem e acupuntura em corredores recreacionais com síndrome do piriforme Massage and acupuncture treatment in runners with piriformis syndrome. Kazumi N. Brum1 ; Angélica C. Alonso2 ; Guilherme C. Brech3 1 Fisioterapeuta*; 2 Fisioterapeuta e Educadora Física, Mestre em Ciências pelo Departamento de Fisiopatologia Experimental – FMUSP**; 3 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências pelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia – FMUSP** *Universidade Ibirapuera – UNIb **Pesquisador do Laboratório de Estudos do Movimento do IOT/HC-FMUSP
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Massagem sueca ou esportiva
Só de pensar em uma boa massagem, qualquer um de nós já começa a desejar uma, não? Mais do que relaxar, elas também podem aliviar tensões, acelerar a recuperação e melhorar o desempenho de quem corre, sabia? Relaxam a musculatura, elevam a quantidade de oxigênio levado aos músculos, aumentam a circulação sanguínea e auxiliam o corpo a livrar-se mais rápido de algumas toxinas.
Ao contrário de outros tratamentos, a massagem tem poucas contra-indicações, a menos que o atleta esteja com alguma lesão mais grave. Como sempre, o correto é consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento.
É comum que corredores sobrecarreguem a estrutura do corpo, mesmo sem querer. A massagem ajuda a aliviar contraturas musculares e a diminuir processos inflamatórios. Além disso, ela também previne lesões que podem surgir com o esforço dos treinos. Sabe aquela dorzinha chata que às vezes chega só no dia seguinte? Uma boa massagem pode evitar este problema.
As diferentes massagens
A aplicação de pedras quentes, vulcânicas ou cristais são usadas em diferentes tamanhos e tipos para massagear todo o corpo. As pedras são frias ou aquecidas e estimulam o corpo profundamente sem exigir muita pressão. A variação de temperatura traz um efeito relaxante e sedativo, além de estimular a circulação. Pode ser feita antes ou depois do treino.
Vinda da tradição chinesa, o shiatsu consiste em pressionar os dedos nos meridianos, os chamados “pontos de energia” do corpo, os mesmos utilizados na acupuntura. Traz equilíbrio físico e mental, além de fortalecer o sistema imunológico. Recomendado antes da corrida, pois quando realizado com muita intensidade pode aumentar os processos inflamatórios causados pelo treino.
A reflexologia introduz massagens em determinados pontos dos pés e das mãos, por exemplo, que correspondem a diferentes órgãos e glândulas. Assim, recupera-se a energia e trata-se uma área sem precisar tocá-la diretamente. Quando a massagem é feita nos pés traz bastante relaxamento, sensação de bem estar e também evita esporões e tendinites.
A massagem ayurvédica vem de tradições indianas e suas principais variações são a “Abyanga” e “Padaghati”. Uma curiosidade: ela pode ser aplicada não somente com as mãos, mas também com os punhos, pés, cotovelos e joelhos. Consiste em alongamentos, toques e torções realizados com óleos medicinais preparados especialmente para cada indivíduo. Tem o poder de relaxar e aliviar tensões.
Na massagem sueca ou esportiva há manobras e deslizamentos profundos. Ela é uma espécie de base para qualquer outra massagem. Pode ser feita antes ou depois da corrida, relaxa todo o corpo e ativa a circulação.
Para quem pensa que tudo isso pode gerar muitos gastos, também vale a dica: você pode automassagear-se, tanto quando quiser relaxar como quando sentir alguma dor leve. Procure um lugar tranquilo da sua casa, onde ficará confortável e sem perturbações. Para ajudar, utilize óleos de massagem. Existem vários no mercados, com diferentes ações e aromas.
E não esqueça que lesões aparentemente mais sérias devem ser tratadas por um médico, não limite-se às massagens.
A aplicação de pedras quentes, vulcânicas ou cristais são usadas em diferentes tamanhos e tipos para massagear todo o corpo. As pedras são frias ou aquecidas e estimulam o corpo profundamente sem exigir muita pressão. A variação de temperatura traz um efeito relaxante e sedativo, além de estimular a circulação. Pode ser feita antes ou depois do treino.
Vinda da tradição chinesa, o shiatsu consiste em pressionar os dedos nos meridianos, os chamados “pontos de energia” do corpo, os mesmos utilizados na acupuntura. Traz equilíbrio físico e mental, além de fortalecer o sistema imunológico. Recomendado antes da corrida, pois quando realizado com muita intensidade pode aumentar os processos inflamatórios causados pelo treino.
A reflexologia introduz massagens em determinados pontos dos pés e das mãos, por exemplo, que correspondem a diferentes órgãos e glândulas. Assim, recupera-se a energia e trata-se uma área sem precisar tocá-la diretamente. Quando a massagem é feita nos pés traz bastante relaxamento, sensação de bem estar e também evita esporões e tendinites.
A massagem ayurvédica vem de tradições indianas e suas principais variações são a “Abyanga” e “Padaghati”. Uma curiosidade: ela pode ser aplicada não somente com as mãos, mas também com os punhos, pés, cotovelos e joelhos. Consiste em alongamentos, toques e torções realizados com óleos medicinais preparados especialmente para cada indivíduo. Tem o poder de relaxar e aliviar tensões.
Na massagem sueca ou esportiva há manobras e deslizamentos profundos. Ela é uma espécie de base para qualquer outra massagem. Pode ser feita antes ou depois da corrida, relaxa todo o corpo e ativa a circulação.
Para quem pensa que tudo isso pode gerar muitos gastos, também vale a dica: você pode automassagear-se, tanto quando quiser relaxar como quando sentir alguma dor leve. Procure um lugar tranquilo da sua casa, onde ficará confortável e sem perturbações. Para ajudar, utilize óleos de massagem. Existem vários no mercados, com diferentes ações e aromas.
E não esqueça que lesões aparentemente mais sérias devem ser tratadas por um médico, não limite-se às massagens.
Fonte: mexa-se
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Massagem desportiva recuperação mais rápida e menos "dolorida"
Para o atleta, é quase normal sentir dor após um treinamento, mesmo que não seja lesão. Isso pode ocorrer quando determinadas atividades solicitam excessivamente o sistema muscular apresentamos queixas de dores difusas. Nesse caso é importante verificar a presença de nódulos, os quais podem ser ativos (onde há queixas de dor) ou latentes (quando presentes, mas sem queixa de dor).
A massagem é uma terapia que pode ajudar muito o atleta nesse processo de recuperação. Em todos os tipos de massagem, o terapeuta centra a sua atenção no cérebro, na desportiva, pensa-se nas necessidades individuais do atleta. O aumento do número de praticantes, aliado ao incremento da competitividade e intensidade do exercício, contribuíu para elevar o estatuto da massagem, agora, mais do que nunca, reconhecida como um meio privilegiado de recuperação.
A massagem desportiva deve ter pontos em comum com outros tipos de tratamento dentro do âmbito da massagem e é muito importante acumular grande conhecimento de anatomia e fisiologia, em particular os sistemas muscular e esquelético. Ao compreender estes sistemas e os efeitos do exercício, pode apreciar-se como a massagem beneficia o atleta e se toma parte integral do programa de treino.
Contra indicações
A massagem desportiva é desaconselhada em diversas situações, quando o prejuízo se sobrepõe ao benefício. Por isso, os atletas devem evitar a massagem quando se verificarem os seguintes casos:
• Temperatura do corpo superior a 38 graus ou mal-estar do atleta.
• Existência de traumas, feridas abertas, contusões recentes, roturas musculares, entorses, frieiras e queimaduras . • Tumores. • Doenças circulatórias (veias varicosas, flebites, tromboses). • Cancro • Melanoma • Hemofilia • Doenças de pele infecciosas (infecções bacteriológicas, de fungos, virais e herpes). • Reação adversa ao tratamento. • Situação que recomende conselho médico. • Diabetes (a massagem tem o mesmo efeito que o exercício nos níveis de açúcar do sangue. Por isso, é necessária medicação apropriada). |
Benefícios
A massagem desportiva bem aplicada é o método mais eficaz para resolver problemas de tensão muscular e restabelecer o equilíbrio do sistema músculo esquelético.
Se for utilizada regularmente, ajuda os atletas e prevenir lesões, cuja origem pode estar relacionada com a sobrecarga de treino. Um programa mais intenso prejudica os músculos, assim como articulações, ligamentos e tendões.
Os desequilíbrios musculares podem desenvolver-se e, sem diagnóstico preciso, atingir um estádio grave, capaz de causar desconforto ou impedir o desempenho desportivo. Um massagista experimentado consegue detectar variações nos tecidos mais finos. A utilização de técnicas corretas ajuda a manter um estado físico saudável.
Assim, depois de uma prova ou treino longo, nada melhor do que uma massagem desportiva para relaxar os músculos, propiciando oxigenação para que as fibras musculares relaxem e evitem câimbras. Não podemos nos esquecer, entretanto, que a massagem, quando realizada antes do treino/prova, tem como objetivo estimular a circulação sanguínea dos músculos e os preparar para a jornada que virá. Certamente sua performance será muito melhor e a sua recuperação mais rápida e menos "dolorida".
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Massagem funcional para corredores de provas de rua
Para os atletas amadores desfrutarem melhor do resultado da corrida, informamos que a massagem pode melhorar o desempenho, prevenir lesões e promover a recuperação rápida após as corridas.
Chamamos estas técnicas de Massagem desportiva e a Massagem Funcional, que se concentram em cuidar e aliviar as dores de tecidos moles (músculos) e lesões que são associadas com atividades de corrida de rua e outras práticas desportivas. A massagem pode reduzir a rigidez muscular e melhorar o relaxamento, reduzindo a frequência cardíaca e pressão arterial, eliminando todas as substâncias tóxicas que limitam o movimento durante a corrida ou pós-corrida.
Enquanto muitos atletas estão convencidos dos benefícios físicos da massagem, a investigação sobre a sua eficácia está crescendo nas universidades. A massagem envolve a aplicação de pressão mecânica sobre os tecidos moles, e isto tem sido associado com a flexibilidade dos músculos, aumento da amplitude de movimento das articulações e diminuição da rigidez muscular, gerando consequentemente melhor reflexo, mais rapidez, mais velocidade, vencendo assim os próprios limites.
Recentemente, pesquisadores da Universidade McMaster informaram que a massagem profunda após um treino intenso faz com que os músculos ampliem o crescimento de novas mitocôndrias, que são responsáveis pela conversão de nutrientes em energia útil.
Para este estudo, os pesquisadores selecionaram grupos de homens a se exercitar até a exaustão. Após o treino, os homens receberam uma massagem profunda do tecido em uma perna por 10 minutos. Biópsias musculares foram retiradas a partir de um músculo (quadríceps) antes e após o treino, e de ambos os músculos imediatamente depois de uma massagem de 10 minutos em uma perna, e, novamente, duas horas e meia mais tarde. A massagem profunda do tecido aumentou o tamanho e número de mitocôndrias dos que receberam a massagem comparado aos que não receberam. O aumento das mitocôndrias pode melhorar o desempenho de resistência e da taxa de oxigênio que os músculos podem utilizar.
A pressão da massagem pode também melhorar o fluxo sanguíneo durante a massagem e aumentar a temperatura do músculo. A maioria das pessoas relata uma sensação de puro relaxamento, menos ansiedade e melhora do humor como resultado. Os atletas podem realmente encontrar uma vantagem nesses benefícios psicológicos associados ao planejamento do treino de força, relaxamento, associado à massagem rápida antes dos treinos e suave e profunda pós-treino.
Quem está iniciando nesta atividade deve realmente procurar mais informações com seu técnico e ou personal training e usufruir dos benefícios da massagem para o bem-estar.
Referências:
Nessi, A. Massagem Antiestresse – Teoria e Prática para o Bem Estar – 5ª edição. Phorte Editora, São Paulo – 2010.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
Massagem desportiva dá força às passadas dos atletas
Muitos corredores pensam que só vale fazer massagem após uma prova para relaxar, mas estão enganados. A rotina de massagem desportiva pré-prova é capaz de evitar lesões e ajudar na performance. A prática pode ser realizada uma vez na semana, a cada 15 dias ou em momentos pontuais.
A massagem desportiva ajuda a minimizar o desgaste muscular, reduzir os espasmos musculares e a potencializar a flexibilidade e a amplitude dos movimentos. A sessão de massagem dura de 45 minutos a 1 hora e deve ser realizada por um profissional habilitado, como fisioterapeuta ou técnico em massoterapia.
“Tem uma pressão específica no sentido da fibra muscular, velocidade adequada nos movimentos e, portanto, é uma técnica que exige um profissional habilitado. A massagem desportiva muitas vezes pode não ser prazerosa por ter como objetivo soltar a musculatura. Contudo, os corredores saem da sessão relaxados e dizendo que estão com a musculatura pronta para encarar a prova ou o treino”, comentou Luciana.
MASSAGEM RÁPIDA
Em várias provas há tendas de massagem e muitas oferecem uma sessão antes da largada. Neste caso, em dia de competição, o profissional faz apenas a ativação da fibra muscular. Além disso, o trabalho não pode ultrapassar 15 minutos e deve acontecer até 30 minutos antes da largada. Nem a massagem rápida antes da largada e nem a sessão completa de massagem desportiva, que pode integrar a rotina de preparação, substituem o alongamento.
Matéria publicada no Jornal Correio Popular de Campinas em 20/02/2013
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